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quinta-feira, 7 de julho de 2022

SANTA CRUZ - APRESENTADO OFICIALMENTE

Último camisa 10: Chiquinho volta ao Santa Cruz para reocupar espaço vago desde a sua saída

(Foto: Rafael Melo/SCFC)


Tricolor não conseguiu emplacar um meia com as características do jogador, que volta ao Arruda pouco mais de um ano depois


O cenário é diferente e a responsabilidade ainda maior. Um ano e nove dias depois, Chiquinho está de volta ao Arruda. Dessa vez, o meia encontra um Santa Cruz na Série D, vivendo um contexto ainda mais difícil, mas com objetivos semelhantes aos que estavam traçados durante a sua primeira passagem. O Tricolor segue perseguindo o acesso de divisão. E a volta do jogador pode ser determinante em meio ao desafio. Isso porque os números e o rendimento provam que a equipe coral sentiu saudade de um camisa 10.

Entre as temporadas 2020 e 2021, Chiquinho somou 46 jogos pelo Santa, com direito a 14 gols marcados e seis assistências distribuídas. Mas, para além das estatísticas, o meia foi, enquanto esteve no clube, o jogador mais regular. Importância vista, claro, durante a primeira estadia do jogador no Arruda. Mas, ainda mais evidente se levar em conta que o Tricolor não conseguiu emplacar um camisa 10 desde a saída do jogador. 

Chiquinho se despediu da Cobra Coral no dia 26 de junho de 2021, logo após o empate sem gols contra o Volta Redonda, fora de casa, pela quinta rodada do Brasileiro da Série C. De lá para cá, quase um time inteiro foi testado na função do camisa 10. Alguns ajudaram, outros nem tanto, mas nenhum conseguiu entregar algo semelhante ao que o 'pequeno Chico', como carinhosamente chama a torcida coral, contribuiu. 
 
TESTES 
 
Ainda em 2021, logo após a saída do meia, seis jogadores foram experimentados. O técnico Roberto Fernandes, à época, tentou, inclusive, improvisar alguns nomes. Logo de cara, Rondinelly parecia, naturalmente, assumir a vaga deixada. Já que reunia características próximas das de Chiquinho. Mas, não teve sucesso. João Cardoso, prata da casa, também não conseguiu dar sequência às chances recebidas.  

Em meio aos testes, o meia-atacante Hector Bustamante e o centroavante de ofício Wallace Pernambucano chegaram a jogar mais centralizados. Só que ainda assim faltava algo. Após somadas tentativas, Roberto conseguiu conduzir a equipe com Tarcísio e Jaílson no setor antes ocupado por Chiquinho. A dupla até conseguiu ensaiar bons momentos, mas pouco durou, já que o Santa foi não conseguiu subir de divisão e o elenco passou por grande reformulação.   

Para a atual temporada, apenas Tarcísio permaneceu. E, logo de início, foi o nome escolhido pelo comandante Leston Júnior para a função do 'camisa 10'. Apesar de bastante utilizado - presente em 22 dos 23 jogos da equipe até o momento -, o meia foi inconstante. Nesse cenário, chegou a alternar posição com Esquerdinha, que já deixou o Arruda. João Henrique, peça de ofício para a posição, pouco foi utilizado.

Passado o Pernambucano, a diretoria coral trouxe o meia-atacante Wescley. Apesar de jogar mais centralizado no Salgueiro, seu ex-clube, o atleta se encontrou pelas pontas logo que chegou ao Arruda. Hoje, o jogador segue presente no time titular, jogando no meio, mas vê o jovem Anderson Ceará 'pedindo' passagem. Agora, com Chiquinho, o técnico Marcelo Martelotte ganha a referência tão buscada dentro da temporada no setor. 

DP

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