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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

ELEIÇÕES 2022

Reguffe desiste de disputar o governo do DF, recua da desistência e de novo dá adeus

Senador Antonio Reguffe (União Brasil-DF) - Foto: reprodução das redes sociais.


Senador se elogia - "sujeito decente" - e volta a culpar forças ocultas


José Antônio Reguffe não será candidato a governador do Distrito Federal, conforme seus eleitores esperavam, considerando sua trajetória política iniciada como deputado distrital, federal, senador. Pelo União Brasil, seu partido, não vai dar.

O político brasiliense divulgou vídeo em suas redes sociais detonando a postura do União Brasil, que, segundo ele, não cumpriu o compromisso de garantir-lhe legenda para concorrer ao Palácio do Buriti, assim como ter autonomia para disputar o cargo que quisesse disputar e escolher a chapa e também as alianças para viabilizar esse projeto.

Nesse curta de sete minutos, ele se elogiou várias vezes, definindo-se como um “sujeito decente, e sobraram farpas até para o concorrente Ibaneis Rocha (MDB), a quem Reguffe acusa de ter “cooptado” o União Brasil, exigindo que Reguffe não disputasse a eleição para governador do Distrito Federal.

Mas, como é próprio dele, o senador deu uma recuada no que acabara de afirmar:

– “Eu não sei se isso é verdade ou não. Sei que o meu partido, a sua direção, não me quer como candidato. E isso trai o compromisso na minha filiação ao partido”.

E voltou a atacar a legenda:

– “Eu não vou participar de negociações subterrâneas, de conversas que vão levar a um projeto diferente que é o que acho melhor para nossa população”.

Reguffe rechaçou ainda qualquer hipótese de ser candidato a outro cargo dentro da política.

– “Neste momento, serei candidato a governador ou a nada. E pelo visto, a nada. Mas é difícil entender uma pessoa que está com mais de 25% nas pesquisas e o partido não querer como candidato. Que motivo leva o partido a não querer esse candidato?”, questionou.

“Não estou na política apenas por um emprego”, concluiu, se referindo à opção que a legenda teria dado de ele disputar a vaga de deputado federal.

Mas Regeffe concluiu a mensagem deixando novamente um suspense no ar:

“Se tiver que sair da política agora – caso o partido não oficialize minha candidatura. Dou esse até breve de quatro anos. Vou para casa com a sensação de dever cumprido. Eu me desfiliarei do União Brasil”.

“Eu me filiei para partido para oferecer ao Distrito Federal um governo que fosse honesto de verdade e que mudasse a vida das pessoas, com melhoras na saúde, na economia. Na minha filiação, foram feitos alguns compromissos comigo. Que não foram cumpridos. Que eu teria liberdade de escolher o cargo que eu quisesse disputar. De que eu teria autonomia total para escolher a chapa e também as alianças para viabilizar esse projeto. Esses compromissos não fora honrados”, disse.


Ary Filgueira


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