Vandalismo no Metrô da Linha Sul do Recife
Além de causarem prejuízos para os cofres públicos, os atos de vandalismo nos trens impactam a mobilidade urbana e a vida dos usuários. Isto porque, os trens que precisam de manutenção após as depredações ficam fora de circulação, causando problemas como atrasos e superlotação, contratempos para quem depende do transporte coletivo diariamente.
Os atos de vandalismo ocorrem corriqueiramente nas estações e nos trens do Metrô do Recife e o prejuízo causado gera uma conta que pesa para a CBTU e, principalmente, para a população que depende do transporte público. No ano de 2022 já foram registrados 21 casos de vandalismo dentro do sistema.
Entre 2016 e 2021, a CBTU Recife relatou gastos chegam a R$ 2 milhões de reais em custos de material, mão de obra e contrato para substituição das antigas janelas de vidro por janelas de policarbonato na frota CAF. O policarbonato é um material mais resistente a impactos, mas nem por isso as janelas dos trens deixaram de ser quebradas.
As dificuldades financeiras enfrentadas pela CBTU na busca anual de recursos para manutenção e custeio do sistema, e casos de vandalismo como este, só pioram o direcionamento desse orçamento. Verbas que poderiam ser revertidas em modernização e melhoria são utilizadas para recuperação do patrimônio danificado.
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