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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

NÁUTICO - AMARGAS LEMBRANÇAS

Última vez que o Náutico teve cinco técnicos na temporada foi rebaixado para a Série C

Elano esteve à frente do Náutico por apenas seis partidas (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)


Após a derrota dentro de casa para o Vila Nova, a diretoria alvirrubra acertou as demissões do executivo Ari Barros e do técnico Elano


Na lanterna da Série B com apenas 21 pontos conquistados, o Náutico tem seguido à risca a cartilha de mais um rebaixamento para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. Depois da derrota dentro de casa para o concorrente direto Vila Nova, a diretoria alvirrubra acertou as demissões do executivo de futebol Ari Barros e do técnico Elano. Agora, o Timbu vai para o quinto treinador na temporada, assim como aconteceu em 2017, ano do último rebaixamento do clube à Série C.

Sob o comando de Elano, o Náutico não conseguiu demonstrar qualquer evolução dentro de campo. Em seis jogos disputados, foram cinco derrotas e apenas uma vitória. Os últimos dois resultados negativos foram contra adversários que também estão na zona de rebaixamento, Vila Nova e Guarani, complicando ainda mais a situação da equipe na classificação. Com apenas 13 partidas restantes para o final da Série B, o Timbu vai precisar tirar uma diferença de cinco pontos para o CSA, primeira equipe fora do Z4.

O Náutico começou a temporada de 2022 sob comando de Hélio dos Anjos, remanescente do ano passado. E logo no início de fevereiro, passados apenas cinco jogos no ano, o treinador foi demitido. Apesar da derrota para o Retrô na ocasião, o desempenho dentro de campo não foi o principal motivo do desligamento, mas sim a relação que já estava abalada com a diretoria alvirrubra desde o ano passado. Foi quando Felipe Conceição foi contratado para assumir o cargo.

A partir daí, os problemas do Náutico dentro de campo não foram resolvidos mais. Após dois meses, mesmo chegando na semifinal da Copa do Nordeste e na final do Campeonato Pernambucano, Felipe Conceição não conseguiu fazer um bom trabalho e foi demitido. Foi quando Roberto Fernandes foi acionado. O treinador até conseguiu conquistar o título estadual, mas na Série B o Timbu voltou a encontrar problemas e mais uma vez não conseguiu evoluir. Elano chegou e a situação alvirrubra só fez piorar. 
 
CINCO TREINADORES 

A última vez que o Náutico teve cinco treinadores numa mesma temporada aconteceu em 2017, quando foi rebaixado para a Série C na lanterna do campeonato. Naquele ano, o clube passou por várias turbulências dentro e fora de campo, com direito a trocas de presidente Assim, estiveram pela área técnica alvirrubra: Dado Cavalcanti, Milton Cruz, Waldemar Lemos, Beto Campos e Roberto Fernandes. 

Dado e Milton tiveram três meses de trabalho, ainda no primeiro semestre, enquanto Waldemar e Beto foram os treinadores com menos tempo, com um mês cada. Por fim, Roberto Fernandes durou no comando até maio do ano seguinte, mesmo com o rebaixamento para a Série C decretado.

DIREÇÃO FOI RÁPIDA

Para ocupar o lugar do executivo de futebol Ari Barros, a diretoria do Náutico agiu rápido e acertou a contratação do experiente Nei Pandolfo, que já trabalhou no Sport e no Santa Cruz. Já sobre Elano, que teve a demissão anunciada oficialmente neste domingo, o Timbu acertou com o técnico Dado Cavalcanti para ser o substituto e tentar escapar do rebaixamento.

DP

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