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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

SPORT - MAIOR PODER OFENSIVO

Novo estilo de jogo de Claudinei Oliveira faz Sport ser mais incisivo na área adversária

Com Claudinei, o Sport passou a ter 9,2 chutes na área adversária a cada jogo (Foto: Rafael Bandeira/SCR)


Treinador utiliza a implementação do 'jogo apoiado', e nos últimos cinco jogos obteve média de nove finalizações por partida na área adversária


No meio da tabela da Série B, não se pode afirmar que o torcedor do Sport esteja satisfeito com o rendimento da equipe na competição. Afinal, o desejo da imensa maioria dos rubro-negros - se é que existe exceção - é subir de divisão e voltar para a Série A. E com as derrotas fora de casa, que impedem a reaproximação do G4, as críticas ao trabalho do técnico Claudinei Oliveira, que completou cinco partidas no comando, começaram a surgir. Entre elas, um comparativo com o estilo de Gilmar Dal Pozzo, que deixou o cargo também sob duras críticas, após a 14ª rodada. Porém, não é bem assim.

Apesar da grande diferença de jogos entre os 14 jogos que Gilmar Dal Pozzo comandou na Série B, e as ainda poucas cinco partidas com Claudinei Oliveira, é possível apontar os primeiros sinais de mudanças no estilo de jogo que o Sport apresenta em campo desde a chegada do atual técnico. Até mesmo em relação ao ainda mais curto trabalho de Lisca, que ficou no cargo apenas quatro rodadas, os sinais de mudança de postura ficam claros.

O maior de todos eles é o quanto o Sport passou a ser incisivo no ‘terceiro terço’ do campo, ou zona de ataque, em uma linguagem mais simplificada. Se com Gilmar Dal Pozzo a média por jogo era de 5,2 finalizações realizadas dentro da área adversária, e com Lisca elevou um pouco para seis por partida, com Claudinei esse valor cresceu uma média de 50%, subindo para 9,2 chutes a cada jogo.

Essa evolução no fundamento de jogo fica ainda mais perceptível quando se leva em consideração os números mínimo e máximo com cada treinador. Com Dal Pozzo, o Sport chegou a ter uma única oportunidade de finalização dentro da área em dois jogos, contra CSA e Novorizontino. O mesmo aconteceu com Lisca, diante do Vasco, embora seja importante salientar que foi a partida da sua estreia no cargo e com menos de uma semana de treino antes do jogo.

Enquanto com Claudinei, o mínimo de chances que o Sport criou dentro da grande área rival foram cinco, diante do Tombense. Mas foi no seu comando, diante do CSA na Arena, que o Sport atingiu seu auge do fundamento na Série B, quando arrematou 14 oportunidades dentro da área dos alagoanos.

“Temos que começar a pensar uma forma que a gente tenha que conquistar esses pontos. Porque a gente vem tendo bons números em estatísticas, mas não estamos convertendo em vitória. Pensar uma maneira para buscar esses pontos de qualquer forma”, destacou o lateral Sander.

Gilmar Dal Pozzo

14 jogos
Posse média de bola 55%
Finalizações sofridas por jogo 14,78
Finalizações realizadas por jogo 13,57 
Finalizações certas por jogo 3,2
Finalizações na área adversária por jogo 5,14
Média de passes trocados 441,2
Média de passes certos 356,2
Média de acerto dos passes 80,73%

Lisca

4 jogos
Posse média de bola 56%
Finalizações sofridas por jogo 9,5
Finalizações realizadas por jogo 14 
Finalizações certas por jogo 3,75
Finalizações na área adversária por jogo 6
Média de passes trocados 476,2
Média de passes certos 394,75
Média de acerto dos passes 82,89

Claudinei Oliveira

5 jogos
Posse média de bola 59%
Finalizações sofridas por jogo 7,6
Finalizações realizadas por jogo 15,8 
Finalizações certas por jogo 3,6
Finalizações na área adversária por jogo 9,2
Média de passes trocados 498,6
Média de passes certos 411,4
Média de acerto dos passes 82,51%

Fonte: Sofascore.com

DP

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