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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

URNAS ELETRÔNICAS BLINDADAS

Ex-secretário do TSE diz que, após inspeção, urnas serão blindadas; entenda


O ex-secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral(TSE) Giuseppe Janino contou, em entrevista à CNN nesta quinta-feira (4), que, após a inspeção dos códigos-fonte das urnas eletrônicas por instituições fiscalizadoras, os programas utilizados no processo são “blindados”, fazendo com que qualquer mudança nos códigos seja identificada pela Justiça Eleitoral.

Na terça-feira (3), representantes do Ministério da Defesa iniciaram uma inspeção aos códigos-fonte das urnas. Outras instituições fiscalizadoras também irão fiscalizar os programas, que abrangem 17 milhões de comandos.

Após a inspeção pelas instituições fiscalizadoras, Janino explica que os programas são lacrados, uma espécie de blindagem por meio de assinaturas digitais e procedimentos matemáticos.

“Isso significa que depois de lacrados ou blindados eles ganham dois atributos: autoria e integridade. Se a assinatura bater, significa que são efetivamente programas desenvolvidos pela Justiça Eleitoral e que não foram adulterados”, explica o ex-secretário, conhecido como o “pai da urna eletrônica”. “Se alterar um ponto ou uma vírgula em qualquer um desses programas, a assinatura não bate mais”, reforça.

Segundo ele, os códigos-fonte são os programas que fazem o funcionamento de todos os procedimentos realizados no paradigma digital durante o processo eleitoral, desde o cadastro eleitoral à transmissão de dados e totalização dos votos. Ele aponta que são mais de cem programas, que são linhas de comando, escritos em arquivos e desenvolvido exclusivamente pela equipe técnica do TSE.


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