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sexta-feira, 2 de setembro de 2022

CASO BEATRIZ

Acusado de matar menina Beatriz Angélica é denunciado pelo MPPE

Foto: Arquivo Pessoal.


O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou à Justiça, Marcelo da Silva pelo assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, na época com 7 anos, morta com 42 facadas, segundo perícia, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina. A denúncia foi realizada por meio do Grupo de Atuação Conjunta Especial (GACE), instituído pela Procuradoria Geral de Justiça, e foi protocolada no início da quarta-feira (31), sendo encerrada nesta quinta-feira (1), devido à quantidade de arquivos que acompanham o caso.

Marcelo da Silva, 40 anos, foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, com qualificadoras de motivo torpe, com emprego meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima, causando um aumento de pena de um terço, pois o crime foi praticado contra uma pessoa menor de 14 anos. O inquérito do caso havia sido concluído em julho. O GACE se posicionou a favor do pedido de prisão preventiva, considerando que o denunciado apresenta risco de reiteração delitiva e podendo cometer novos delitos.

O caso ocorreu em 10 de dezembro de 2015, quando Beatriz Angélica foi morta dentro da escola em que estudava, na festa de formatura de sua irmã mais velha. O corpo da menina foi encontrado com diversos ferimentos de faca dentro de um depósito de materiais esportivos ao lado da quadra onde acontecia a formatura. Beatriz desapareceu tempos depois de se afastar da mãe após ter ido até o bebedouro do colégio que ficava na parte inferior da quadra. 

O caso da menina ganhou grande notoriedade, mas só foi começar a ser solucionado em janeiro de 2022, seis anos após o crime. O suspeito foi identificado pela Polícia Científica a partir de exames de DNA encontrados na faca utilizada no assassinato da criança. O material genético foi comparado com 124 pessoas suspeitas, até chegar a Marcelo que já estava preso por outros crimes e chegou a confessar o assassinato.

Segundo o Secretário de Defesa Social, Humberto Freira, Marcelo contou, em um depoimento que durou cerca de 4 horas, que entrou na escola para pedir dinheiro, com o objetivo de tentar sair da cidade. O homem teve contato com Beatriz que ao ficar com medo começou a gritar, então Marcelo a matou como uma forma de silenciá-la. Freire disse que a garota foi assassinada “aleatoriamente”, ou seja, o crime não foi premeditado.

Por: Dayane Gomes

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