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domingo, 11 de setembro de 2022

COPA AMÉRICA DE BASQUETE

Brasil transpira, mas vence Canadá para voltar à final da Copa América de Basquete após 11 anos

Com 19 pontos, Léo Meindl foi o cestinha brasileiro na partida (Foto: Rafael Vieira/Esp. DP Foto)


Liderada por Marcelinho Huertas, a Seleção Brasileira chega à final com força


História está sendo escrita no Recife. Empurrada por milhares de torcedores pernambucanos que coloriram as arquibancadas do Geraldão de verde e amarelo, a Seleção Brasileira - sob olhares de Schmidt e Magic Paula - transpirou, mas venceu o Canadá por 86 a 76. Com o triunfo, o Brasil retorna à final de Copa América após 11 anos. Curiosamente, o destino escolheu o mesmo rival da decisão da Americup de 2011, em Mar del Plata: a Argentina. Simplesmente, histórico.

Não teria outra decisão mais justa nesta edição da Americup. Em ambos os lados, os dois países sul-americanos com os times mais fortes e, consequentemente, as melhores campanhas do torneio. No Grupo A, a Seleção Brasileira se classificou à fase eliminatória com três triunfos indiscutíveis. Da mesma forma, os argentinos terminaram a disputa de grupos com 100% de aproveitamento. 

Justiça foi feita e os rivais históricos estão na finalíssima da Copa América. Repetindo a edição de 2011, quando, em Mar Del Plata, os argentinos triunfaram por 80 a 75. Na ocasião, foi a última vez que o Brasil esteve numa decisão de Americup - agora, no entanto, os brasileiros têm nas mãos a possibilidade de romper com um jejum de 13 anos. Afinal, o último título do país foi em 2009, quando triunfamos diante de Porto Rico em San Juan, capital porto-riquenha.

Mais uma vez, o destaque brasileiro foi Lucas Mariano. Embora não ostente números exuberantes como o astro argentino Gabriel Deck, que anotou 30 pontos diante dos Estados Unidos, o pivô do Franca é a alma do time comandado por Gustavo de Conti. Dentro de quadra, assume a responsabilidade e explode os recifenses na arquibancada do Geraldão. Na partida diante do Canadá, Mariano anotou 13 e teve eficiência de 14 pontos. Definitivamente, sua marca registrada na competição.

Outro destaque do time verde e amarelo foi, definitivamente, o veterano Marcelinho Huertas. Com passes milimétricos, o armador foi o grande maestro do Brasil e terminou a partida com sete assistências que valeram ouro para a Seleção conquistar a sonhada vaga na decisão.

DP

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