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segunda-feira, 12 de setembro de 2022

COPA AMÉRICA DE BASQUETE

Com emoção até o último segundo, Brasil é derrotado pela Argentina e amarga vice-colocação da Americup

No últimos segundo, Lucas Dias errou o arremesso de três pontos (Foto: Rafael Vieira/Esp. DP Foto)


Destaque argentino, Gabriel Deck foi o cestinha e MVP do jogo


No basquete brasileiro, o grito de campeão estava guardado desde 2009 - justamente o ano em que o país iniciou uma revisão nas estruturas da modalidade e inaugurou o revolucionário Novo Basquete Brasil (NBB). Treze anos depois, mais de oito mil recifenses empurraram e celebraram, no Ginásio Geraldão, a Seleção Brasileira. Mas contra o forte time da Argentina, os brasileiros foram superados por 75 a 73 e terminaram na vice-colocação da Americup.

No embate entre as duas melhores campanhas da Copa América de Basquete, Brasil e Argentina tiveram, no quarto inicial, posturas opostas. Pelo lado argentino, os arremessos de Campazzo, Laprovittola e Deck ultrapassavam a cesta com facilidade. No Brasil, cada ponto era um parto: a bola teimava em beijar ou rodopiar o aro. Mas nada de balançar a rede. Assim, o time comandado por Pablo Prigioni aproveitou para construir a vantagem no placar desde cedo. 

Quando o relógio marcava cinco minutos corridos no segundo quarto, por exemplo, a Argentina liderava a partida com uma diferença de 15 pontos. E os números contam uma boa história: ao término do primeiro tempo, os argentinos tinham um rendimento de  48,6% nos arremessos. Os brasileiros, por outro lado, 40,6%. No período posterior, as coisas iam mudar.

No terceiro quarto, os planos de jogo de Gustavo de Conti e Pablo Prigioni se inverteram. Após o intervalo, os brasileiros retornaram à quadra com uma proposta defensiva mais física. No ataque, Vítor Benite e Marcelinho Huertas se revezaram para deixar, ao final do período, a Seleção a sete pontos da Argentina no placar. Nos 10 minutos finais, a emoção tomou conta do Geraldão: após ficar 15 pontos atrás do placar, o Brasil retomou a liderança perdida ainda no primeiro quarto e levou o Recife abaixo. 

Assim, o embate foi decidido na última posse de bola. A 13 segundos do fim da decisão, quando a Argentina vencia por dois pontos, Lucas Dias recebeu bola atrás da linha de três pontos. A bola, evidentemente, não entrou e centenas de ‘hermanos’ presentes na Arena soltaram, pela terceira vez, o grito de campeão da Americup.

SALDO BRASILEIRO

Visando o ciclo olímpico, a Seleção Brasileira deixa o Recife muito melhor do que chegou. Afinal, vinha de três derrotas doloridas nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Entre os principais destaques ao longo do torneio, os melhores foram Cristiano Felício, Marcelinho Huertas, Yago Santos e Léo Meindl. Do quarteto, no entanto, somente Yago terá menos de 30 anos nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

Os comandados do técnico Gustavinho souberam lidar com as adversidades, principalmente nos momentos em que esteve atrás do placar - diante de República Dominicana, Canadá e ARGENTINA a reação foi positiva. Com ajuda, claro, da torcida recifense, que foi o ‘sexto elemento’ e combustível que faltava em certos momentos.

DP

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