SPORT - REFORMA DO GRAMADO

Sport realizará reforma no gramado e drenagem da Ilha do Retiro em dezembro

Gramado e drenagem da Ilha sofreram na temporada de 2022 (Foto: Arnaldo Sete/DP Foto)

Leão mandará seus jogos no começo da temporada de 2023 longe de casa por conta das obras

O gramado da Ilha do Retiro não esteve nas melhores condições na atual temporada. Castigado por conta das fortes chuvas que ocorreram no Recife, o estádio acabou até tendo partidas adiadas e realocadas para a Arena de Pernambuco em 2022. Para tentar resolver o problema, o clube deve iniciar reformas pesadas em dezembro, com o objetivo de trocar o gramado e a drenagem para a 2023. 

Em entrevista ao programa Momento Esportivo, com Jorge Soares, na Rádio Clube, Fortunato Russo Neto, Vice-Presidente de Patrimônio do clube, confirmou a informação e deu mais detalhes sobre a obra, que deve custar mais de R$ 1 milhão aos cofres leoninos.

“A ideia é começar o trabalho logo após o término do Campeonato Brasileiro. Será uma troca geral de todo o sistema de drenagem, do solo e também do gramado. O custo deve ser em torno de R$ 1.100.000.00 para fazer todo esse trabalho. Estamos fechando o contrato, recebemos a primeira proposta e estamos aguardando o retorno da empresa com as considerações que nós fizemos. Então vamos partir para um projeto financeiro para iniciar os trabalhos”, disse Fortunato. 

Com duração prevista entre 60 e 75 dias, as obras podem afastar o time da Ilha do Retiro no início do Campeonato Pernambucano, que deve iniciar já na primeira semana de janeiro. O VP de patrimônio ainda confirmou que o novo projeto pode ser inspirado em outros estádios, além de comentar sobre a possibilidade do uso de grama sintética. 

“A empresa que está liderando também participou do projeto da Arena de Pernambuco na época da Copa do Mundo. Mas a gente também tem olhado o processo do Mineirão e da Arena do Galo (novo estádio do Atlético-MG, que segue em construção). Pensamos no uso de grama sintética, mas não para o gramado todo. Hoje, o que se tem de mais moderno é ter o gramado natural e a partir de um determinado ponto transformar em um gramado misto, fazer uma costura da grama sintética com o gramado natural, mas a ideia não é fazer isso agora”, finalizou o dirigente do Sport. 

DP