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domingo, 18 de setembro de 2022

TECNOLOGIA

SIM Card ou eSIM; entenda as principais diferenças entre o chip virtual e o físico

Apesar do nome, ele não é inteiramente virtual, pois “trata-se de um chip                                                                                                                                                                                                                    embutido na placa mãe do celular durante sua fabricação” - Pixabay


Modelo pode estar com dias contados, após anúncio feito pela Apple durante o lançamento do iPhone 14



Durante o lançamento do iPhone 14, no último dia 7 de setembro, a Apple anunciou que as próximas gerações do smartphone não terão mais o espaço para o chip físico (SIM Card). A mudança poria um fim ao processo de transição que começou no iPhone XS, em 2018, modelo que oferecia suporte para às duas versões.

Na última quarta-feira (14), a Big Tech norte-americana publicou uma nova página de suporte sobre as vantagens de se ter um eSIM, chip de telefonia virtual e como fazer a troca entre o físico e o digital. Apesar da novidade chamar a atenção do consumir, por enquanto, apenas os modelos de iPhone vendidos nos Estados Unidos têm previsão de chegar com a tecnologia. Mas como funciona um chip virtual? O Brasil tem suporte para essa ferramenta? Um iPhone comprado no exterior funcionaria por aqui?

blog de Tecnologia e Games conversou com a operadora de telefonia TIM para entender essas e outras questões sobre o futuro dos chips de telefonia móvel aqui no mercado brasileiro. 

Como funciona o eSIM?

A palavra SIM vem de Subscriber Identity Modulde (Módulo de Identidade do Usuário). Segundo a Apple, “eSIM é um SIM digital que permite ativar um plano celular de operadora sem precisar usar um cartão SIM físico”. Porém, apesar do nome, ele não é inteiramente virtual. Tratando-se de um chip embutido na placa mãe do celular durante sua fabricação. De acordo com a TIM, isso permite ao aparelho efetuar diversas funções que não são possíveis no chip físico, tanto no quesito de utilidade, quanto segurança. 

Quais as principais diferenças entre o virtual e o físico?

O SIM card surgiu diante de uma necessidade de segurança, voltado para identificar as pessoas durante as ligações lá na década de 1990. O padrão 1FF foi o primeiro SIM Card a ser fabricado. Do tamanho de um cartão de crédito convencional, ele era inteiramente colocado dentro do celular.

Tipos de SIM cards. Imagem: Divulgação / Karspersky

Atualmente, ele possui três versões: Mini-SIM (2FF), Micro-SIM (3FF) e Nano-SIM (4FF), as três presentes na imagem, logo abaixo do padrão 1FF. O mais utilizado pelas atuais gerações de celulares é o Nano-SIM (4FF).

Em um só eSIM é possível ter oito registros de linhas de celular, dois com a possibilidade de uso simultâneo. Ou seja, o usuário pode realizar a troca entre oito números diferentes e deixar dois ativos simultaneamente. É uma função parecida com o “Dual Chip”, na versão física da tecnologia, só que aqui o usuário tem um leque de oito opções de números para alternar, algo impossível no modelo antigo.

Outro ponto positivo para o digital é a possibilidade de ser utilizado dentro de um smartwatch, já que, mesmo no tamanho nano, a versão física ocuparia espaço precioso dentro dos relógios.

A condição de estar incorporado na placa-mãe do smartphone permite o rastreio do aparelho de forma contínua, uma vez que ele se mantém conectado à rede da operadora o tempo todo. 

O iPhone 14 importado funcionará no Brasil?

Sim, o país já conta com operadoras que oferecem suporte para o serviço há alguns anos. A Vivo, por exemplo, trabalha com a opção no território brasileiro desde 2018. 

As três principais operadoras brasileiras (TIM, Claro e Vivo) afirmam que a troca é feita de forma gratuita junto a qualquer loja física. Vale ressaltar que o modelo precisa ter suporte para o eSIM. É possível verificar essa possibilidade em consulta com as empresas. A TIM chegou a afirmar que não existe diferença entre os planos oferecidos para o físico e o digital.

Vale ressaltar que, até o momento, a Apple manteve essa exclusividade de chips apenas para os smartphones do mercado norte-americano, então, ainda não sabemos se a moda pegará por aqui também. 

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