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quinta-feira, 27 de outubro de 2022

NÁUTICO - PEDIDO DE AFASTAMENTO

Grupo de oposição do Náutico defende renúncia de Diógenes Braga, e não descarta pedido de impeachment

(Foto: Júlio César Martins/DP )


Movimento alega má gestão do atual presidente


Nesta quarta-feira, um grupo de oposição ao presidente do Náutico Diógenes Braga se reuniu para defender a renúncia do mandatário do cargo. Alegando má gestão e muitos erros dentro e fora do futebol, o movimento, liderado principalmente por Plínio Albuquerque e Bruno Becker, que foram candidatos na última eleição, defendeu a saída do dirigente, além de não descartar um possível pedido de impeachment junto ao Conselho alvirrubro.

Também estiveram na mesa Tiago Dias, ex-diretor de futebol, Alexandre Pitt, Aluisio Xavier, Ernesto Cavalcanti, Newton Morais, que são conselheiros do Timbu, além de José Siqueira, sócio alvirrubro. O grupo apresentou uma carta direcionada ao atual presidente com 100 assinaturas de sócios que estão de acordo com o requerimento da renúncia de Diógenes.

"Reforçando, não é impeachment. Gostaria de deixar isso muito bem claro. É renúncia. Estamos pedindo, carinhosamente, delicadamente e educadamente, que o presidente entenda que ele tentou, se esforçou, colocou as habilidades na mesa e diante do clube que ele ama, mas não deu certo. Então, o Náutico é maior do que todos eles. Presidente Diógenes Braga, todos os senhores da mesa pedem que o senhor renuncie ao cargo. O senhor tentou, mas não conseguiu. O Náutico é muito maior que todos nós", confirmou Plínio Albuquerque.

Em contrapartida, o presidente Diógenes Braga afirmou em coletiva realizada na última semana que em nenhum momento passou pela cabeça um afastamento do cargo, fazendo questão de ressaltar que estava pronto para corrigir as falhas na próxima temporada.

O movimento de oposição não descartou um possível início de processo de pedido de impeachment caso o presidente do Náutico não aceite renunciar ao cargo. O conselheiro Bruno Becker, que, inclusive, foi vice-presidente jurídico no mandato de Edno, antecessor de Diógenes, pediu mais diálogo no clube.

“Apesar do momento do clube, falo da minha alegria neste momento. Mais do que união, o Náutico precisa de diálogo e respeito às divergências. Não se pode descartar um processo de impeachment. Tenho obrigação enquanto conselheiro de falar nesse sentido. Se continuar os desmandos de descumprimento de estatuto, é dever do conselheiro e startar. Não é a melhor saída para o clube. É um processo longo, que vai desgastar muito o clube. De onde nós estamos até um pedido, tem muito a ser feito. O presidente pode contribuir para que não chegue nesse ponto".

DP

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