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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

SANTA CRUZ - PROCUROU A POLÍCIA

Conselho do Santa Cruz presta B.O contra o Executivo e esquenta mais uma vez a troca de farpas no Arruda

Marino Abreu afirmou que tomará medidas legais sobre o assunto (Foto: Paulo Paiva/DP Foto)


Presidente do CD disse não se sentir seguro em ir ao clube após sofrer ameaças


A troca de farpas entre o Conselho Deliberativo e o Poder Executivo do Santa Cruz está virando um caso de polícia. Após acusar apoiadores do presidente Antônio Luiz Neto de terem colocado faixas na sede Coral na madrugada da última quarta-feira (5), o Conselho mantém pulso firme e vai tomar as medidas cabíveis para punir os responsáveis. Procurado pela reportagem , Marino Abreu, presidente do CD, confirmou que vai registrar um boletim de ocorrência e já sabe o responsável pelo ocorrido. 

“A gente vai registrar o boletim de ocorrência. As faixas foram colocadas durante a madrugada para não serem identificados os responsáveis. Quiseram atribuir a torcida organizada, mas não foi o caso. Tenho prints de pessoas falando com o perfil oficial da organizada, onde negam a autoria. Já sabemos os reais responsáveis”, disse o presidente do Conselho Deliberativo do Santa Cruz. 

Marino Abreu também comentou sobre as ameaças e disse não se sentir seguro em ir até o Arruda. “Mais uma vez a gente vem sendo ameaçado. Eu não vou ao clube por uma questão de segurança e oriento que as pessoas que andam comigo, que também não frequentem ao clube, não quero colocar ninguém em risco de vida por causa do Santa Cruz”, afirmou. 

O presidente do CD também comentou sobre a falta de apoio do Poder Executivo do Tricolor diante dos acontecimentos. “Nenhum membro do Executivo liga, posta uma mensagem ou uma nota em defesa do Conselho. Só se manifestam para tentar desmentir nossa defesa. Para mim, isso mostra que não existe uma boa vontade para ajudar e respeitar o Conselho. Quando você representa uma instituição e um membro é atacado, o mínimo que você pode fazer é prestar solidariedade”, afirmou o presidente do Conselho Coral”, disse Marino. 

Ele também falou sobre um dos principais motivos de discordância entre o Conselho e o Executivo, a inserção de mais 300 conselheiros a mando de ALN. “Esse caso específico está sob análise da Comissão Jurídica do Conselho e estamos esperando. Mas existem algumas situações que são incompatíveis com o que foi decidido na Assembleia. Eu só recebi a lista dos 300 conselheiros quase cinco meses depois. Acho que o torcedor que votou nem sabe quem são esses conselheiros. Além disso, a Assembleia pede um limite de 500 conselheiros, sendo que já temos 400”, concluiu o presidente do CD. 

DP

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