Impulsionamento agora pode e levou R$189 milhões
Depois do sucesso da campanha que ajudou Jair Bolsonaro a vencer as eleições presidenciais de 2018 com uso quase inédito das redes sociais, o impulsionamento de conteúdos por meio de pagamentos virou moda e os políticos já torraram nisso R$189,1 milhões de recursos públicos do Fundão Eleitoral para “viralizar” postagens artificialmente. A confirmação de que a nova modalidade de campanha veio para ficar é que já rivaliza em gastos com estratégias tradicionais e com gastos com advogados.
Diária por apoio
A tradicional “atividade de militância e mobilização de rua” contabiliza R$204 milhões, segundo dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral.
Propaganda no peito
Adesivos para roupas, vidros e perfurates custaram R$250,8 milhões e seguem utilizados em larga escala, principalmente no interior do país.
Sempre deu certo
Produção de jingles, vinhetas e programas de rádio e televisão ainda são os preferidos e partidos investiram R$350,4 milhões nesses produtos.
Duopólio
As redes sociais Facebook e Google, que viraram “parceiras” da Justiça Eleitoral, faturaram exatos R$112.988.572,57 com impulsionamentos.
Cláudio Humberto
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