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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

ASTRONOMIA

Satélite brasileiro será lançado nesta terça em estação da Nasa; assista

crédito: Sargento Roberto/Divulgação AEB


Será lançado nesta terça-feira (22) o satélite brasileiro chamado Sport (Scintillation Prediction Observations Research Task, na sigla em inglês), fruto de uma parceria entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial Norte-americana (Nasa). O projétil irá observar e investigar anomalias magnéticas do Atlântico Sul a fim de coletar dados. 

Os dados reunidos farão parte de estudos dos efeitos das tempestades solares, que podem ocasionar perturbações como as bolhas de plasma, que prejudicam as comunicações e os sinais de GPS e podem comprometer a segurança e infraestruturas críticas do país.

Sport será lançado a bordo de um foguete da Space X, de Elon Musk, no Kennedy Space Center, na Flórida (EUA). O satélite tem limite de seis litros e até 9kg. O lançamento está previsto para as 17h54 desta terça-feira e poderá ser acompanhado ao vivo pelo Youtube da Agência Espacial Brasileira a partir das 17h30. 

Conheça o SPORT
 
Apesar de Sport ter esse nome como um acrônimo para "Tarefa de Pesquisa de Observações de Previsão de Cintilação", em livre tradução, o nome que recebeu também é uma homenagem para time de futebol Sport Clube do Recife.

O projétil foi nomeado pelo líder da divisão de Clima Espacial da Nasa Jim Spann que cresceu no Recife e torcia para o time na infância. "Em relação ao nome, seu objetivo não era apenas homenagear a sua equipe favorita, mas também promover a educação espacial para a próxima geração", afirmam a AEB em comunicado.

O nanossatélite foi desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em parceria com a Nasa, com instrumentos científicos providos pelas Universidades Estaduais de Utah, do Texas e do Alabama; e pela empresa Aerospace Co, segundo informou a AEB.

Além disso, os dados captados por ele serão usados pelo Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial (Embrace), coordenado pelo INPE.

Por: Correio Braziliense

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