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quinta-feira, 3 de novembro de 2022

NOTA OFICIAL DO VASCO DA GAMA

Vasco critica adiamento do julgamento: 'A confusão foi promovida exclusivamente pela invasão da torcida Sport'

Diretoria cruz-maltina demonstrou desapontamento pelo adiamento do julgamento (Foto: Daniel RAMALHO/VASCO)


A diretoria do Vasco ressaltou que o julgamento é consequência das barbáries praticada pela torcida mandante


Revolta. Em nota oficial, o Vasco resolveu se manifestar publicamente contrário ao adiamento do julgamento da confusão realizada na partida entre Sport e Vasco. Previsto para acontecer nesta quinta-feira (13), o julgamento foi adiado após pedido enviado pelo procurador do STJD Ronaldo Piacente. O clube carioca subiu o tom das críticas, relatando que o principal culpado da confusão trata-se exclusivamente do mandante.

“O Vasco, o Campeonato Brasileiro e o futebol são vítimas da invasão do campo e paralisação da partida. A diretoria do Vasco confia na Justiça e na lisura do Tribunal para cumprir os regulamentos, após gravíssimas ocorrências durante a partida, que foram, inclusive, reprovados de forma enfática pelos corretos pronunciamentos da CBF e do próprio STJD após a partida”, pontuou em nota.

Dentro da diretoria cruz-maltina, a expectativa era grande pela conquista dos pontos do jogo. Além disso, o Vasco criticou a denúncia realizada pelo Sport, em que afirma que o clube carioca promoveu tumulto durante a partida. 
 
 “A denúncia contra o Vasco no processo por “rixa, conflito ou tumulto durante a partida”, apresentada após 15 dias da realização da partida, fruto de um pedido do Sport, é totalmente infundada. As imagens são absolutamente claras. A confusão foi promovida exclusivamente pela invasão da torcida Sport no campo, facilitada pela falta de segurança da Ilha do Retiro”, afirmou.
 
Dentro do Sport, a postura é completamente diferente, disse o presidente do Leão, Yuri Romão, que a intenção da cúpula leonina era adiar a decisão para depois da última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, marcada para o próximo domingo. Isso porque, caso o Vasco conquistasse os dois pontos no Tribunal, sendo declarado vencedor, a equipe cruzmaltina teria acesso garantido à elite em 2023. O rubro-negro corria riscos de perder o ponto conquistado antes da última rodada, ante os cariocas - a peleja terminou empatada em 1 a 1.

Confira a nota oficial - Vasco da Gama:

A diretoria do Vasco recebeu com perplexidade e desapontamento o adiamento do julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), às vésperas do mesmo. O Vasco da Gama entende que nada pode ser mais prejudicial à competição do que os incidentes violentos e a falta de segurança que interromperam o jogo Sport x Vasco na Ilha do Retiro.
 
A denúncia contra o Vasco no processo por “rixa, conflito ou tumulto durante a partida”, apresentada após 15 dias da realização da partida, fruto de um pedido do Sport, é totalmente infundada. As imagens são absolutamente claras. A confusão foi promovida exclusivamente pela invasão da torcida Sport no campo, facilitada pela falta de segurança da Ilha do Retiro.
 
Deve preocupar a todos que prezam pelo respeito às regras e defendem o combate firme à violência no futebol a possibilidade de interferências em um julgamento que deverá ser estritamente técnico.
 
A nova era do futebol brasileiro não permite mais esse tipo de situação. O julgamento é consequência das barbaridades ocorridas no jogo.
O atleta Raniel foi ofendido moralmente antes, durante e depois da partida por torcedores e dirigentes do Sport. Funcionários do Vasco e bombeiros, que estavam lá para cuidar da integridade física de todos, foram covardemente agredidos. Os dois atletas do Vasco, inclusive, foram punidos sumariamente e sem um julgamento, ficando fora de duas rodadas decisivas do campeonato.
 
O Vasco, o Campeonato Brasileiro e o futebol são vítimas da invasão do campo e paralisação da partida. A diretoria do Vasco confia na Justiça e na lisura do Tribunal para cumprir os regulamentos, após gravíssimas ocorrências durante a partida, que foram, inclusive, reprovados de forma enfática pelos corretos pronunciamentos da CBF e do próprio STJD após a partida.

Paulo Mota

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