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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

TRANSIÇÃO EM PERNAMBUCO

Secretariado com perfil técnico


Na entrevista que deu, ontem, em Caruaru, antes de se reunir com 120 prefeitos, a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) repetiu, em três oportunidades, esperar que as lideranças que apoiaram sua candidatura ao Palácio das Princesas possam contribuir com a sugestão de nomes técnicos para montagem do seu Secretariado.

A ênfase técnica quase ninguém percebeu. Isso pode levar ao caminho que a tucana seguiu em Caruaru quando montou a sua equipe, tanto para o primeiro mandato quanto para o segundo. Traduzindo: é quase certo que o primeiro escalão não nasça recheado de políticos, mas com uma cara extremamente técnica.

Sendo assim, dificilmente a governadora aceitará nomes de políticos ou se convença a convocar deputados para o Secretariado, abrindo, consequentemente, vagas para suplentes. Isso vale tanto para a Assembleia Legislativa, na construção da governabilidade, quanto para a bancada federal, de onde, dependendo dos seus gestos, o dinheiro para sua gestão virá em maior ou menor quantidade do orçamento federal.

Quanto à data do anúncio dos nomes do primeiro e segundo escalões, a governadora eleita não marcou ainda uma data porque, segundo ela, encaminhou um estudo de reforma administrativa, que pode passar pelo fim de algumas pastas, fusões e até direcionamentos de natureza mais técnica.

Prováveis auxiliares

Nesta linha de raciocínio, de um governo com cara técnica, é muito provável que os integrantes da equipe de transição, oito ao todo, tenham presença garantida no primeiro escalão. São nomes da absoluta confiança da tucana e que deram seu sangue e emprestaram talento para que o Governo de Raquel em Caruaru desse certo, conforme ela pregou ao longo da campanha e tem feito referências nas entrevistas após a eleição.

Por Magno Martins

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