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domingo, 1 de janeiro de 2023

GOVERNO DO MARANHÃO

Brandão toma posse como governador do Maranhão



Carlos Brandão (PSB) tomou posse, pela segunda vez, como governador do Maranhão neste domingo (1º). A sessão solene aconteceu no plenário Nagib Haickel, na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), em São Luís.

O vice-governador, Felipe Camarão (PT), foi empossado logo em seguida. A cerimônia foi conduzida pelo presidente da casa, o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB).

Em seu primeiro pronunciamento, como governador empossado, Brandão afirmou que a principal bandeira do seu governo será a educação. O governador reforçou que o Estado deve também ampliar os investimentos na infraestrutura, nas áreas sociais e na segurança alimentar. 

“O nosso governo é de continuidade, mas com avanços. Naturalmente ainda tem muita coisa para ser feita, mas nós temos que seguir fortalecendo a educação. A educação é a única maneira da gente mudar a vida das pessoas. Precisamos também investir na infraestrutura, no social, na segurança alimentar, em todas as áreas precisamos ampliar. Educação eu diria que seria o carro chefe da nossa gestão, mas sem esquecer as demais áreas”, explicou.

Combate à fome

O Maranhão é o estado com maior número de pessoas vivendo na extrema pobreza, de acordo com o último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, quase 1,5 milhões de maranhenses estão nesta situação, que foi agravada pela pandemia de Covid-19.

Questionado sobre qual política será implementada no governo para o combate à fome, Carlos Brandão disse que deve seguir ampliando a segurança alimentar, com a construção de mais restaurantes populares em todos os 217 municípios do Estado, aliando com os investimentos em educação, renda e trabalho.

O governador reeleito disse, ainda, que está otimista com a parceria que o Maranhão terá com o Governo Federal, por meio do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Criamos um programa de segurança alimentar muito forte, não só com a distribuição de cestas básicas mas, também, com a construção dos restaurantes populares e eu vou levar esse programa de segurança alimentar para todos os municípios. Precisamos ter um tripé forte que melhore os nossos indicadores, que são a educação, renda e trabalho. Estou muito otimista que dessa vez teremos um parceiro no governo federal, tanto o governador Flávio Dino que agora será ministro e o presidente Lula, que tem essa sensibilidade e vai governar em parceria com os estados e municípios”, disse Brandão.

Conflitos de terra

Brandão afirmou que deve colocar em prática, durante os quatro anos de governo, o que chamou de ‘maior programa de regularização fundiária do Maranhão’. O governador explicou que a iniciativa é o primeiro passo para que o estado diminua os índices de violência no campo.

“Tive uma reunião com os setores que fazem a fiscalização fundiária, como o Ministério Público, a Corregedoria, o ITERMA e a Defensoria Pública, e nós vamos fazer um grande programa de regularização fundiária. Com muita audácia, com coragem, porque entendo que só através da regularização fundiária a gente vai ter paz no campo. Vamos em busca de financiamentos para fazer um programa arrojado e assim daremos oportunidade aos indígenas, aos quilombolas e só assim, podemos dar um passo a paz”, explicou.

Secretariado

Em entrevista coletiva, Carlos Brandão explicou que o anúncio final do time de secretários que vão compor sua gestão até 2026, será anunciado no fim de fevereiro. O governador adiantou que haverá mudanças mas que antes, deve se reunir com os partidos que ajudaram na sua reeleição, para definir quem serão os nomes.

“O anúncio do nosso secretariado será no final de fevereiro. Temos várias composições políticas e partidárias e vamos começar discutir isso no mês de janeiro e início de fevereiro. Haverão algumas mudanças, naturalmente, por conta das composições. Mas, com certeza, nós escolheremos profissionais que vão contribuir com o nosso governo. Os partidos terão todo direito de participar, todos aqueles que ajudaram a construir o governo”, disse.

As informações são do G1.

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