NÁUTICO - SAF ALVIRRUBRA

Presidente Diógenes Braga fala sobre possível SAF no Náutico e elogia projeto do Bahia

Presidente alvirrubro afirmou que o Timbu está estudando sobre o assunto (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)

Mandatário afirmou que Timbu não tem pressa para fechar uma possível parceria

A SAF segue sendo um dos principais temas do futebol brasileiro. Com vários clubes adotando o novo modelo e muitos outros em negociações, o Náutico também está de olho no mercado e segue estudando sobre um possível projeto e afirmou ter uma nova parceria. 

“A gente está observando o mercado, conversando com empresas, investidores e escritórios. Acabamos de fazer uma nova parceria, uma nova empresa que está junto com a gente nessa questão de captação de investidores”, disse Diógenes Braga, que também considera a SAF como “um caminho natural de muitos clubes”, mas prega que não tem pressa, querendo priorizar a qualidade do negócio. 

“Existem várias conversas, temos conversado bastante com pessoas. Vejo a SAF como um caminho muito natural dos clubes, mas não sei se em tanta velocidade. Quando se falava em SAF, as pessoas achavam que era simplesmente a chegada de um parceiro aportando recursos no clube. Mas não é só isso. É a forma como se faz essa SAF”, disse o presidente do Timbu.

Uma das negociações mais recentes concretizadas entre os grandes clubes do futebol brasileiro foi a do Bahia. O tricolor aprovou no mês de dezembro a compra de 90% da sua SAF ao Grupo City, que controla diversos clubes pelo mundo, incluindo o Manchester City, gigante do futebol inglês na atualidade. Para Diógenes Braga, a negociação do time baiano pode ter sido a melhor do Brasil até o momento. 

"Um dos últimos que aconteceu, que foi do Bahia, talvez o mais bem feito de todos. Porque não é simplesmente um aporte financeiro. Ele tem gatilhos que protegem o clube, dando um compromisso de investimento mínimo anual, de resolução das dívidas do clube. Os primeiros negócios foram feitos em uma velocidade grande e hoje os clubes estão mais preocupados em como montar isso. A nossa questão é essa”, finalizou.  

Ivan Mota