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quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

O PT NUNCA ACEITOU ALCKMIN

 PT mantém críticas e acusações contra Geraldo Alckmin em seu site oficial



Busca sobre ‘Máfia da Merenda’, escândalos de corrupção e possíveis desvios durante a administração do atual vice-presidente no governo de São Paulo ainda estão ativas na página do Partido dos Trabalhadores


A página oficial do Partido dos Trabalhadores (PT) na internet ainda mantém conteúdos que atribuem a Geraldo Alckmin (PSB), atual vice-presidente e integrante da chapa presidencial ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escândalos de corrupção e ligação com uma possível Máfia das Merendas. Embora alguns vídeos relacionados e páginas com críticas tenham sido removidas, ainda é possível encontrar matérias críticas ao atual vice-presidente. Buscas no portal de notícias petista revelam publicações que atrelam a participação do ex-governador de São Paulo – bem como seus secretários e assessores na época – a supostos desvios de recursos públicos na pasta da Educação. Na primeira matéria veiculada na Agência PT de Notícias, em 22 de janeiro de 2016, a sigla repercute uma acusação do Ministério Público de São Paulo sobre o “governo de Geraldo Alckmin” por repasses de R$ 7,7 milhões referentes a um contrato que previa a aquisição de alimentos para escolar estaduais paulistas. “O contrato, no entanto, teria sido fechado mediante pagamento de propina”, diz o texto. No dia 28 de junho de 2016, o então deputado estadual Alencar Santana, atualmente deputado federal, afirmou que uma eventual CPI das Merendas na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) tinha como objetivo atestar que não houve irregularidades na gestão do então tucano. “A gente sabe, a máfia da merenda desviou recursos. A base do Alckmin tem por objetivo esconder a verdade da opinião pública”, acusou. Alencar, ainda, assinou um artigo em que acusa Geraldo de promover “falácias” sobre sua gestão, de deixar o Estado em uma situação econômica precária e de ser “ineficiente” em suas políticas”. Após a realização das eleições, Alckmin nomeou Alencar Santana para integrar a equipe de transição como membro do grupo de Transparência, Integridade e Controle. Na ocasião, Alencar agradeceu o convite: “Aceito [o chamado] com muita honra”.

Em duas publicações, a agência de notícias do partido cita nominalmente o nome de Alckmin e o inclui com fotos com títulos que mencionam possíveis casos de corrupção, como a Máfia das Merendas, a Operação Alba Branca ou o Cartel dos Metrôs. No caso dos alimentos escolares, a denúncia baseia-se em supostos esquemas que envolveriam comissões e propinas em quantias entregues a lobistas e servidores públicos, mas Alckmin não chegou a ser indiciado por envolvimento no esquema. No caso da operação da Polícia Civil, deflagrada em 2016, agentes de segurança apreenderam itens e dinheiros que seriam de propinas de uma máfia que desviaram recursos da merenda escolar no Estado de São Paulo. A corporação apontou que o então presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Fernando Capez(PSDB), seria um dos beneficiários do esquema. O político, na ocasião, negou as acusações. No caso do suposto cartel, os petistas afirmam que houve um acordo de leniência, assinado pela empreiteira Camargo Correa, admitindo a existência de um cartel nas obras do Metrô de São Paulo durante a administração de Geraldo. A página do Partido dos Trabalhadores vai além e diz que, nas eleições de 2014, as empresas envolvidas no esquema “fizeram a maior parte de suas doações para a campanha de Alckmin”, então governador candidato à reeleição. “Dois anos depois, o tucano retribuiu a benesse perdoando dívida de R$ 116 milhões de duas das empresas envolvidas em outro Cartel, de aquisição de trens”, acusam os petistas.

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