Nomeado por Lula é ligado a Pezão e Witzel e foi investigado por rachadinha
Histórico do petista é repleto de polêmicas
O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o petista André Ceciliano, ganhou uma boquinha como secretário Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
A nomeação foi publicada hoje (17) no Diário Oficial da União e foi assinada pelo ministro da Casa Civil, o também petista Alexandre Padilha.
Ceciliano tem histórico de polêmicas no Partido dos Trabalhadores. Nas última eleições, o político foi epicentro de uma crise entre o PT e o PSB. Ceciliano bateu o pé e disputou o Senado pelo RJ na chapa de Marcelo Freixo (PSB), candidato ao governo. Alessandro Molon (PSB) esperava o apoio petista, mas acabou disputando junto com Ceciliano. O eleitorado acabou excluindo PSB e PT da vaga, que acabou com Romário, reeleito pelo PL
O petista também foi punido pelo Partido dos Trabalhadores por apoiar o ex-governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão (MDB), condenado na Lava Jato e que de tão enrolado chegou a usar tornozeleira eletrônica.
Ceciliano era apadrinhado por outro famoso político do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (MDB). Picciani comandou a Alerj e chegou a ser condenado por corrupção. Morreu em 2021 após ser preso.
Ceciliano chegou ao comando da Alerj com apoio do ex-governador Wilson Witzel, que acabou derrubado por um impeachement. O processo foi comandado pelo próprio Ceciliano.
Rodrigo Vilela
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