NÁUTICO - ARRENDAMENTO DO CT

Vice do Conselho acredita que arrendamento de parte do CT pode 'alçar o Náutico para outro patamar'

Timbu receberá R$ 130 mil por mês com aluguel de parte do CT (Foto: Divulgação/CNC)

CD alvirrubro fará votação sobre o assunto ainda nesta segunda-feira (13)

O Conselho Deliberativo do Náutico fará uma reunião nesta segunda-feira (13) para realizar uma votação referente ao arrendamento de parte do Centro de Treinamento Wilson Campos junto ao Grupo Mateus, um grupo empresarial focado em varejo. Em entrevista Pablo Vitório, vice-presidente do CD alvirrubro, se mostrou confiante na aprovação, acreditando que o negócio pode mudar o patamar do Timbu. 

“É um projeto que nos deixa muito esperançosos com o que o clube pode alcançar a partir do fechamento deste contrato. A gente vai ter uma receita perene dentro daquela intenção do presidente Diógenes Braga de fazer com que nosso patrimônio gere receitas ao clube. É uma parceria importante que pode fazer que a partir disso a gente possa tratar o nosso passivo e alçar o Náutico para um outro patamar, que essa parceria seja mola propulsora para uma série de ações que vão mudar o patamar do Náutico”, disse Pablo Vitório, que também relembrou o próximo passo para a aprovação do arrendamento. 

“Teremos hoje uma reunião importante do Conselho, em que a gente vai discutir os detalhes do contrato com os conselheiros e ao final pretendemos aprovar. Durante essa semana ainda queremos liberar o edital para convocação da Assembleia Geral Extraordinária. De acordo com nosso estatuto, para que a gente possa fazer essa parceria, é preciso que haja uma aprovação no Conselho Deliberativo e na Assembleia Geral (que deve acontecer em março), finalizou. 

Veja detalhes do possível negócio 

Com acordo previsto para um período de 20 anos, podendo ser renovado por mais 20, a área locada é de três, dos 54 hectares do CT, voltada para o lado da BR-101. O valor pago por mês ao Timbu será de R$ 130 mil, com todo o dinheiro arrecadado destinado ao pagamento de dívidas do clube, que ao longo da última temporada, já quitou 85 processos trabalhistas, diminuindo o passivo em torno de R$ 10 milhões. 

Além disso, o presidente Diógenes Braga disse que o trabalho para o acordo durou mais de um ano e envolveu pessoas do poder executivo e deliberativo do clube em conjunto com consultores externos. O clube frisou que a operação se trata de um aluguel, algo que já acontece em outras áreas de seu patrimônio, garantindo que ao fim do acordo toda a estrutura construída será de propriedade do Náutico.