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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

NÁUTICO - INVESTINDO NO FUTEBOL

Fisiologista do Náutico detalha investimentos feitos para melhorar a recuperação dos atletas

Equipe técnica do Náutico durante treinamento no CT alvirrubro (Foto: Tiago Caldas/CNC)


Novas rotinas foram criadas pelo clube para a temporada de 2023


O Náutico passou por uma grande reformulação no elenco após o rebaixamento na última Série B do Campeonato Brasileiro. Porém, as mudanças no clube não pararam por aí. Visando não repetir erros anteriores e buscar uma excelência maior no bem estar e recuperação dos atletas, o Timbu investiu em novos equipamentos, rotinas diárias de exames e alimentação para melhorar o desempenho dos seus jogadores em 2023. 

Bruno Simões, fisiologista do Náutico, detalhou as mudanças na rotina diárias dos jogadores nos treinamentos. “A gente fez algumas adaptações em relação a última temporada, sobretudo na parte da triagem inicial, quando os atletas chegam para o treino. Implementamos a metodologia do check-in, os atletas quando chegam ao clube vão direto para a sala da fisiologia, lá a gente faz uma anamnese inicial em relação a quantidade de horas dormidas, coloração da urina, se pesam, fazemos a termografia, que uma foto dos membros inferiores dos atletas, de acordo com a temperatura corporal localizada, a gente percebe se tem alguma coisa em recuperação ainda. Em alguns casos a gente faz logo o sangue para ver se está realmente dentro dos parâmetros normais”, disse. 

Todo esse processo facilita também o trabalho do treinador Dado Cavalcanti, que com a ajuda de equipe de fisiologia, sabe com mais certeza a condição de cada atleta. “A partir daí, a gente gera um diagnóstico e entrega ao treinador quais são os atletas que estão mais descansados, os que têm alguma ressalva em relação a recuperação. Esse controle ficou mais individualizado em relação a carga. A gente consegue ter um refinamento melhor em relação a recuperação”, afirmou Bruno Simões, que também falou sobre os investimentos feitos em equipamentos. 

“O ideal a gente espelha em clubes de Série A, que são quem tem maior investimento e uma metodologia mais padronizada. O nosso objetivo é chegar lá. O investimento que foi feito inicialmente, por exemplo, foi na compra de uma máquina de gelo, a gente usa entre 300 kg e 400 kg de gelo por semana, compramos uma jacuzzi de água quente no CT, onde fazemos o banho de contraste, gelo nas banheiras e a jacuzzi de água quente”, disse o fisiologista alvirrubro. 

Outra mudança realizada foi na questão da alimentação no pós-jogo, já que os jogadores passaram a permanecer no Centro de Treinamento após as partidas do clube. “Os atletas quando acabam os jogos voltam para o CT. Mais da metade da semana eles fazem cinco refeições no clube. Elas precisam ter uma carga boa de proteína, fora suplementação. Então para a gente operacionalizar essa rotina de recuperação tem um investimento”, finalizou. 

DP

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