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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

SANTA CRUZ - TEMPO PARA RECUPERAÇÃO

Fator tempo será crucial para o Santa Cruz melhorar o futebol até o jogo com o Atlético-BA

Com mais tempo, aumenta a possibilidade de resgatar atletas que estão deixando o Departamento Médico (Foto: Taylinne Barret/DP FOTOS)


Intervalo será o maior do Tricolor desde que a temporada teve início, no começo de janeiro; time pode recuperar peças e dar mais ritmo


Em todo começo de temporada, a grande quantidade de jogos em um curto intervalo de tempo se torna um dos principais adversários para os clubes. Cenário que interfere diretamente no rendimento das equipes dentro e fora de campo, sobretudo com o desgaste físico, o que afeta desde a qualidade técnica até o surgimento de lesões. Para o Santa Cruz, o primeiro ‘refresco’ considerável finalmente virá nesta semana. 

Desde o dia 5 de janeiro o Tricolor começou a sua jornada de jogos, sendo os dois primeiros já de caráter decisivo, pela Eliminatória da Copa do Nordeste. Desde então, foram 11 partidas em 34 dias, o que dá uma média de um jogo a cada 74 horas, ou três dias. Até aqui, o maior intervalo de descanso aconteceu entre as partida com o Vitória, na estreia da Copa do Nordeste, e o Caruaru City. Agora o técnico terá seis dias de intervalo antes de receber o Atlético-BA, um dia a mais e ainda com a vantagem de uma sequência em casa.  

Com mais tempo, aumenta a possibilidade de resgatar atletas que estão deixando o Departamento Médico e partindo para a reta final da etapa de transição. São os casos de Daniel Pereira, Ian Rodriguez, e, principalmente, Jeferson Feijão, lesionado desde a partida no Barradão, no último dia 21. 
 
O cenário nas laterais agravou ainda mais, depois de perder Ian Rodriguez na esquerda, o que fez Jadson e Gabriel Yanno serem improvisados, sobrando o lado direito para Tharlles, que vem rendendo muito abaixo do esperado pela comissão técnica e, claro, pela torcida. 
 
“A perspectiva de melhora existe, primeiro, por ter a volta do Feijão. Infelizmente, hoje a gente fica improvisando e (contra o Fluminense-PI) era muito arriscado colocá-lo, devido ao pouco tempo de transição após a lesão”, destacou Ranielle, antes de projetar. “Já começa a dar formação da colocação de dois laterais que façam o processo funcionar”, deseja o treinador. 
 
Além disso, o período também será benéfico para quem está na ativa, enfrentando a maratona de jogos. São os casos de Arthur Santos, Lucas Silva e Ítalo Melo, que foram titulares até aqui durante todos os jogos. E, sobretudo, jogadores mais experientes e que chegaram mais recentemente, como Pipico, Felipe Gedoz e Maranhão, compõem outro grupo que tende a crescer o desempenho a partir de um condicionamento físico melhor. 
 
“Eu vejo mais o Gedoz e o Pipico em crescimento físico. O Gedoz ainda não está no seu ideal, e o Pipico tá indo no seu limite. Mesmo assim, são jogadores que contribuem bastante”, avaliou o treinador.

DP

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