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quarta-feira, 8 de março de 2023

DESGOVERNO PETISTA

O primeiro grave erro de Lula


Ao manter no Governo o todo enrolado ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o presidente Lula cometeu um erro gravíssimo, que pode ter um preço caro no futuro. As acusações, comprovadas, são gravíssimas. Vão desde ocultação de patrimônio, uso de jatinho da FAB em viagem particular, com diárias da União, até um sócio do seu haras como funcionário fantasma do seu gabinete, na Câmara dos Deputados.

Mas parece que Lula, preso sob a acusação de comandar uma quadrilha, não conseguiu tirar nenhuma lição da prisão, resultado da acusação de ser chefe de quadrilha na operação Lava Jato. Manter Juscelino é dizer que compactua com todo e qualquer tipo de safadeza, abre um precedente para que outros ministros possam também confundir o público com o privado, sem risco de punições.

Lula teria decidido manter o auxiliar mais sujo do que poleiro de galinha a pedido de aliados, que citam ao menos três principais motivos: não se indispor com União Brasil, abrir a porteira para saída de ministros e criar desgaste com pouco mais de dois meses de governo. Na semana passada, o presidente havia demonstrado insatisfação com a postura do ministro e afirmou que, caso não comprovasse sua inocência, ele não seria mantido no governo.

Em entrevista à BandNews, na quinta, Lula afirmou que teria uma conversa com Juscelino e que ele deixaria o governo se não conseguisse provar sua inocência. A saída do ministro dividia aliados do chefe do Executivo. Enquanto a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), defendeu o afastamento temporário dele, outra ala do entorno de Lula vinha pregando que ele não poderia ser demitido no curto prazo.

Um grupo de aliados do presidente vinha argumentando que demitir Juscelino neste momento poderia ser prejudicial para a construção da base na Câmara e ainda passar uma mensagem negativa com menos de três meses de governo. Para alguns interlocutores de Lula, a saída de Juscelino Filho poderia gerar ruídos no Congresso com a União Brasil, que, além dele, influenciou a indicação de titulares de outros dois ministérios.

Conversa para boi dormir!

Pasta esvaziada

O ministro das Comunicações está esvaziado. Ficou no cargo, mas não participa, por exemplo, de uma das principais discussões no setor de comunicações: a regulação das big techs. A Secretaria de Política Digital, que sempre esteve vinculada ao Ministério, foi transferida para a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. A Secom está sob o comando do petista Paulo Pimenta. O tema da regulação tem sido debatido internamente do governo com participação de integrantes da Casa Civil.

Por Magno Martins

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