Com decisões pela frente, erros individuais do time aumentam preocupação no Santa Cruz
Meia Anderson Ceará (E) é um dos que mais têm perdido bola no campo defensivo coral (Foto: Evelyn Victoria/SCFC)
Falhas na construção do jogo têm deixado o Santa Cruz vulnerável nos últimos jogos, custando resultados importantes na temporada
Reta final de classificação no Pernambucano e na Copa do Nordeste, com direito a dois clássicos fora de casa, e ainda a segunda fase da Copa do Brasil. A sequência dos próximos jogos do Santa Cruz sugere ao time um momento crucial para a temporada 2023. Logo, um erro qualquer pode comprometer tanto uma classificação de fase, representar a perda de receitas fundamentais para o clube, e até mesmo o calendário de 2024. O problema para os tricolores é que os erros individuais têm sido recorrentes na equipe.
Basta uma desatenção, um domínio ou bote errado na bola, uma falha de posicionamento. Aconteceu contra o Ferroviário, contra o Sampaio Corrêa, contra o Fluminense-PI, e assim a lista de jogos se estende. Seja ganhando, empatando ou perdendo, é fato que o Santa Cruz tem sido um time exposto, seja quando sofre pressão ou quando simplesmente erra ao sair para a construção do jogo.
“Na hora (do gol do Ferroviário) nós até não fomos pressionados. Se você voltar ao lance e enxergar bem como se como surgiu a bola do escanteio que gerou o gol, foi justamente depois de um ataque. Já tínhamos roubado a bola, em condição de realizar a transição ofensiva, de realizar o contra-ataque. Então, não foi em uma forma de pressão, mas foi um erro individual que não se deve cometer”, apontou o técnico Ranielle Ribeiro.
Apesar da crítica ao lance específico, cometido pelo volante João Erick, o treinador demonstrou confiança no potencial do time se recuperar nos próximos jogos. “A sequência pesada, todos nós somos sabedores. Mas ela também nos oportuniza a mudar essa apresentação negativa que tivemos (contra o Ferroviário). Então, temos que nos preparar, pensar sábado, no clássico, jogo de detalhes, e em cima disso construir o processo que queremos”, almeja o treinador coral.
DP
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