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sexta-feira, 28 de abril de 2023

SUPERSALÁRIO BARRADO

Petrobras: governo barra salário de R$165 mil de Prates para conter desgaste

Se tivesse sido aprovado, salário de Jean Paul Prates seria de mais de R$165 mil.


Reajuste proposto passa de 44% para 9%, mas apenas por enquanto


O goveeno mandou barrar a proposta de reajuste de 43,88% do salário do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e dos diretores da empresa, na tentativa de conter o desgaste político com a pretendida remuneração de marajás.

A reviravolta ocorreu na assembleia geral de acionistas desta quinta-feira (27), onde o representante da União, designado pelo Planalto, que representa a maior parte dos votos, recomendou a rejeição do aumento de 43,88%, que elevaria o salário de Prates para mais de R$165 mil.

Com poder de decidir sozinha no conselho, a União apresentou e aprovou um reajuste menor, de 9%. A recomendação do novo valor foi da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest).

Ainda assim, receberá um salário muito expressivo o ex-senador que assumiu a presidência da estatal, apesar da proibição prevista na Lei das Estatais. Seu salário saltará de quase R$116mil para mais de R$130 mil mensais.

Em nota, Prates negou que tenha sido o autor da proposta do aumento salarial, mas não explicou por que não abriu mão do supersalário proposto, até para evitar a saia justa criada pelo veto do Planalto.

Veja trecho da nota:

“Cabe esclarecer que me abstive da decisão tomada pelo colegiado, assim como outros três Conselheiros, que, como eu, deverão permanecer no Conselho. Os Conselheiros que votaram favoravelmente tiveram como base a percepção de oportunidade de melhoria dos valores de remuneração, atualmente praticados à luz de referências de empresas com as mesmas características.

A indicação de correção dos salários não tem nenhuma motivação individual e sequer atende a pleitos exclusivos da nova gestão, já que se trata de um tema que deve ser obrigatoriamente analisado pelas estatais para subsidiar decisão da AGO quanto ao montante que será destinado à remuneração de seus administradores no próximo ano.”

Rodrigo Vilela

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