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terça-feira, 9 de maio de 2023

A BOQUINHA E O JEITO PT DE GOVERNAR

Teresa Leitão dá salário de 18 mil a mulher de ministro 


Na oposição, o PT foi pródigo, instantâneo e implacável nos deslizes do Governo até Lula chegar ao Palácio do Planalto. No poder, foi uma tremenda decepção. Em momento algum, nem nos oito anos do atual presidente lá atrás nem na passagem pela tempestuosa Dilma Rousseff, se apresentou vigilante no zelo com o dinheiro alheio.

O primeiro escândalo, o Mensalão, quase leva Lula ao impeachment, não tivesse Severino Cavalcanti, então presidente da Câmara, se revelado um engavetador geral de pedidos de processos para cassá-lo. Na era petista foram tantos assaltos aos cofres públicos que perdi as contas. O maior deles, a Lava Jato, levou Lula à cadeia.

Mas nada disso serviu de lição nem foi capaz sequer de levar o PT a rever suas atitudes e métodos neste novo governo com o mesmo Lula de volta. Ontem, o jornal O Estado de São Paulo, um dos mais importantes do País, revelou que pelo menos seis ministros já arranjaram uma boquinha para suas mulheres.

Quando governadores de seus Estado, Rui Costa (BA) e Wellington Dias (PI) nomearam suas mulheres conselheiras dos tribunais de contas, cargo vitalício, com vantagens acima de R$ 50 mil. Outros ministros, como Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, e Fernando Haddad, da Fazenda, arranjaram uma nova fonte de receita para suas mulheres.

O primeiro empregou sua mulher Thassia Azevedo Alves, com salário de R$ 18.240,29, no gabinete da senadora pernambucana Teresa Leitão (PT). Virou assistente parlamentar sênior. A senadora diz tratar-se de uma excelente jornalista, que passou a integrar a sua equipe desde janeiro, quando tomou posse. O estranho é que a senadora já tem dois assessores de Imprensa, um jornalista em Brasília, e outra jornalista em Pernambuco, muito eficientes, faça-se justiça.

A mulher de Fernando Haddad, Ana Estela Haddad, foi nomeada 26 dias após o marido tomar posse para o cargo de secretária de Informação e Saúde Digital, do Ministério da Saúde, com salário menor do que o da mulher de Padilha: R$ 10.166,94.

Não se espante. É o jeito petista de governar!

Mais uma boquinha – Já a pedagoga Nilza de Oliveira, mulher do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, foi nomeada em março secretária-adjunta da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, com salário de R$ 15.688,92. Em 2009, ela atuou como secretária de Orçamento e Planejamento Participativo em São Bernardo do Campo, quando o marido era o prefeito do município. Marinho estufa o peito e diz que sua mulher é competente, com grande experiência na administração pública. Acredite se quiser!

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