CAMPEONATO BRASILEIRO

Técnico do Potiguar relembra passagem na base do Sport e destaca 'força' do Santa Cruz

Ao todo, foram oito anos de trabalho do treinador do Sport (Foto: Williams Aguiar/SCR)

Segundo o técnico, a Cobra Coral vem pressionada pelos péssimos resultados no primeiro semestres, principalmente, no Pernambucano

Multicampeão nas categorias de base do Sport, o técnico Júnior Câmara, hoje, no Potiguar de Mossoró, rival do Santa Cruz na segunda rodada do Brasileiro da Série D, segue sua caminhada no futebol em busca de seu lugar ao sol. Natural de Olinda, o treinador teve passagem vitoriosa no Leão da Ilha, ao todo foram oito anos de trabalho - saindo do futsal até o aspirante do clube. No final de fevereiro, o comandante assumiu o Alvirrubro Mossoroense na segunda fase do Estadual, e garantiu as vagas na quarta divisão e na Seletiva da Copa do Nordeste de 2024.

“Eu assumi a equipe, no momento delicado da competição, que era o quadrangular final da competição com confronto direto com ABC e América-RN, de ida e volta, vencemos o ABC em casa, empatamos com o América-RN na Arena das Dunas, e vencemos o Santa Cruz de Natal em casa. Depois perdemos do ABC no Frasqueirão, terminamos em terceiro lugar o Campeonato Potiguar, isso nos deu a classificação para a pré-copa do Nordeste do ano que vem e também já vaga garantida na série D. Então, o trabalho foi muito bem aceito, bem aceito pela pela cidade de Mossoró e a torcida tem retomado, o Potiguar é um time tradicional, mas que nos últimos anos vinha passando por muita dificuldades”, disse o treinador.

Segundo o técnico Júnior Câmara, a Cobra Coral vem pressionada pelos péssimos resultados no primeiro semestres, principalmente, no Campeonato Pernambucano, já que não garantiu uma vaga para a Série D de 2024. Apesar disso, o treinador alvirrubro prega respeito ao adversário e cita características da equipe pernambucana.

“Em relação ao Santa Cruz é um clube que eu conheço muito, porque é um clube da minha cidade e que acompanhei o Campeonato Pernambucano não foi bem esse ano. Existe uma pressão muito grande para que o Santa Cruz suba de divisão, porque senão ano que vem fica sem calendário. Então, nós sabemos que tem jogadores importantes como Pipico, como Chiquinho, jogadores também jovens que vão mesclar, mas a gente sabe que a força do Santa Cruz também é muito pela camisa, pela tradição, pela torcida que tem, pelo histórico que tem. Então a gente respeita muito, sabemos que vai ser um grande jogo, mas aqui a gente também tem uma equipe muito bem preparada, que vem de um terceiro lugar de campeonato estadual e também reforçada agora nesse intervalo”, destacou o comandante.

Atual técnico do Potiguar, Junior Câmara relembrou longa passagem no Sport. O treinador afirmou que vê como vitoriosa sua trajetória na base do clube e acredita que fez parte da formação de grandes jogadores que vem atuando no profissional do Leão, como o zagueiro Chico, o lateral Ewerthon, o meia Luciano Juba. Além do atacante Mikael que foi vendido pela diretoria rubro-negra, e gerou uma receita importante para os cofres do clube.

“Em relação a minha passagem no Sport, foram oito anos de clube. Desde as categorias de futsal, assumindo o sub-13 do Sport, sub-15, sub-17, sub-20 e passando os três últimos anos como treinador do aspirante. Foi uma história bonita, uma história de títulos, onde conquistamos, tanto do sub-15 até o sub-20, títulos invictos do Campeonato Pernambucano. E também um vice-campeonato brasileiro, onde foi marcante para a torcida do Sport, onde na final contra o Corinthians tiveram 35 mil pessoas assistindo a um jogo de sub-17. A equipe realmente foi muito bem com o melhor ataque do Brasil, cinco jogadores selecionados para seleção brasileira, inclusive, eu com a convocação”, iniciou.

“Então foi uma passagem bonita, um ciclo vitorioso, até hoje o Sport colhe os frutos daquele trabalho feito naquele tempo. Como aí no profissional jogando hoje o Luciano Juba chegou comigo, o Pedro Martins que é o volante que trabalhou comigo desde os 12 anos, Ewerthon lateral direito também comigo desde os 12 anos, Chico chegou com 16 anos, Mikael que foi vendido também chegou comigo. Então assim, são frutos daquele trabalho realizado lá até 2019”, finalizou.

DP