Lula está igual a cantiga da perua
O Governo do presidente Lula (PT) não anda em sintonia com a maioria dos brasileiros. Próximo a completar dez meses de gestão, uma pesquisa divulgada ontem mostra uma pífia aprovação, a menor entre todas de conhecimento público nos últimos meses. Nunca um governo sob o seu comando tem sido tão mal avaliado. Os números são preocupantes em todos os aspectos
Segundo a pesquisa “A cara da democracia”, de responsabilidade do Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação, a avaliação positiva do governo, resultado da soma dos índices de bom e ótimo, é de apenas 35%.
Percentual, aliás, bem próximo dos que rejeitam. A soma de ruim e péssimo é de 28%, sete pontos a menos entre os que aprovam. Alguns ingredientes chamam atenção e devem tirar o sono do presidente. Cerca de 40% dos entrevistados se dizem desapontados com o Governo e com o seu chefe.
Quando forçados a tratar da temática corrupção, 19% dos entrevistados disseram que aumentou no atual governo, 11% acham que aumentou pouco e 40% disseram que está no mesmo nível – nem aumentou nem diminuiu, ou seja, acham que o Governo tem corrupção tamanha quanto a de Bolsonaro.
O IDDC reúne pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Unicamp (Universidade de Campinas), UnB (Universidade de Brasília) e Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Faz parte do INCT (Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia).
Ainda de acordo com a pesquisa, quase a metade (44%) dos entrevistados disse acreditar que a economia melhorou “muito” ou “um pouco” no governo atual em comparação com o anterior.
Os que responderam não ter notado diferença somam 29%. Outros 23% declararam ter havido piora de alguma forma. O IDDC entrevistou de forma presencial, de 22 a 29 de agosto, 2.558 eleitores em 167 cidades, de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é estimada em 2 pontos percentuais para mais ou menos e o índice de confiança é de 95%.
Vai e vem incessante – Nesses nove meses, Lula já viajou tanto para o exterior que passa a sensação de estar fugindo dos problemas mais graves do País. Os intervalos de um périplo para outro são tão curtos que dificultaram sua ida ao Rio Grande do Sul, que vive uma das suas maiores catástrofes provocadas pelas fortes chuvas. Sem tempo de ser solidário com os gaúchos, mandou como emissário o vice-presidente Geraldo Alckmin.
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