CPMI do 8/1: Defesa de Bolsonaro chama relatório de “tendencioso”
Documentou aponta que o ex-presidente teria cometido diversos crimes
Nesta terça-feira (17), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 e classificou o documento de “parcial” e “tendencioso”. O relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) indiciou 61 pessoas, entre elas Bolsonaro.
“A proposta de indiciamento — para além da ausência de quaisquer elementos que conectem o ex-presidente com os atos investigados —, mostra-se parcial, tendenciosa e totalmente pavimentada por viés político e não jurídico, olvidando-se, inclusive, da ostensiva crítica aos atos de vandalismo feita nas redes sociais do ex-mandatário no próprio 8/1”, diz o posicionamento da defesa do ex-presidente.
Bolsonaro foi indiciado por supostos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado. Também são alvos ex-ministros e ex-assessores de Bolsonaro.
Os advogados do ex-presidente, no entanto, disseram que é “lamentável que o termo final de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito venha acintosamente divorciado da impessoalidade que deveria presidir suas conclusões”.
O relatório será votado nesta quarta (18).
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