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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

CONDENAÇÃO

Acusado da "Chacina de Poção" é condenado a 74 anos de prisão

Carro foi atingido por vários tiros (Foto: Arquivo)


Wellington Silvestre dos Santos foi para o banco dos réus no Tribunal do Júri, no recife, Pe, o crime cometido em 2015

Nesta terça (27), o júri popular condenou, em sessão realizada no Recife, Wellington Silvestre dos Santos a 74 anos de prisão.  

O crime aconteceu em 2015 e chocou o Estado. 
 
O julgamento começou na segunda (26) e terminou no início da tarde desta terça. 
 
Foram mortos três conselheiros tutelares e uma mulher, que estavam em um carro, no município, no Agreste pernambucano. 
 
As vítimas são: os conselheiros tutelares Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos, de 54 anos; José Daniel Farias Monteiro, 31 anos; e Carmem Lúcia da Silva, de 38. 
 
Ana Rita Venâncio, de 62 anos, também morta, era a avó materna de Ana Cláudia.

A menina que, na época tinha 3 anos, estava no carro, mas que sobreviveu ao atentado.  
 
De acordo com a Justiça, a mandante dos assassinatos seria a avó paterna da criança, a oficial de Justiça Bernadete Siqueira Britto de Rocha.
 
"O réu consumou os crimes de forma fria e levou a cabo a vida de quatro vítimas na presença de uma criança, que foi encontrada nos braços da avó, em uma cena que causa náusea. A condenação apenas revela o nosso papel em promover justiça no Estado", afirmou o juiz Abner Apolinário, que presidiu a sessão.
 
As investigações apontam que Wellington Silvestre dos Santos teria a oferta para ganhar R$ 45 mil com a execução. 
 
Wellington foi denunciado pelos quatro homicídios qualificados, pela emboscada, mediante pagamento e com característica de grupo de extermínio. Os delitos estão previstos no Artigo 121 §2º, incisos I e IV, e §6º do Código Penal. Ele foi condenado por todos os crimes.
 
A denúncia incluía, ainda, a tentativa de homicídio da menina, que foi encontrada pela polícia em estado de choque nos braços da avó que foi executada.
 
O motivo foi o fato de que os autores, durante a prática do crime, assumiram o risco de atingir a menor. Ainda assim, essa tese não foi aceita pela Justiça.
 
O juiz Abner Apolinário firmou que os jurados acataram todas as denúncias. 'Foi barba, cabelo e bigode", disse.

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