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sábado, 30 de setembro de 2017

OPERAÇÃO LAVA JATO

CUNHA AFIRMA QUE JANOT QUIS USÁ-LO PARA DERRUBAR TEMER, A QUEM 'ODEIA'
PRESO HÁ QUASE UM ANO, CUNHA AFIRMA QUE JANOT "NÃO QUERIA A VERDADE". (FOTO: GIULIANO GOMES/ESTADÃO CONTEÚDO)

CUNHA DIZ QUE EX-PGR QUERIA USÁ-LO PARA DERRUBAR O PRESIDENTE

O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) disse em entrevista a Diego Escosteguy, da revista Época, publicada neste fim de semana, que o ex-procurador geral da República Rodrigo Janot “não queria a verdade” e que apenas “queria me usar para derrubar o Michel Temer”.
Ex-presidente da Câmara preso há quase um ano, Eduardo Cunha confirmou que seu acordo de delação não deu certo porque Jano queria usá-lo.
“O Janot não queria a verdade; só queria me usar para derrubar o Michel Temer”, afirmou. Ele diz estar pronto para tentar um acordo com a nova procuradora-geral Raquel Dodge. E criticou o ex-PGR.
Cunha diz que Janot tem “ódio” do presidente Michel Temer e “operou politicamente” o processo de delações, com o intuito de derrubar Temer e conseguir um terceiro mandato como procurador-geral.
O ex-deputado também criticou a delação premiadíssima de Joesley Batista, dono da JBS, que, segundo ele, “poupou muito o PT”. Disse por exemplo que a delação “escondeu que nos reunimos, eu e Joesley, quatro horas com o Lula, na véspera do impeachment. O Lula estava tentando me convencer a parar o impeachment. Isso é só um pequeno exemplo. Eu traria muitos fatos que tornariam inviável a delação da JBS. Tenho conhecimento de omissões graves”, afirmou.
Outro que recebeu farpas do político foi o juiz Sérgio Moro, que, na sua opinião, “se acha um salvador da pátria”.  “Queria destruir o establishment, a elite política. E conseguiu.”
O ex-deputado também se mostrou confiante na possibilidade de conseguir um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) e classificou sua prisão como “absurda”.

NÁUTICO - PRATA DA CASA VALORIZADO

Após defender pênalti, Jefferson revela ter estudado cobranças e ganha elogios no Náutico

"Eu tinha estudado. A equipe de análise sempre manda os vídeos dos batedores", disse o goleiro

Goleiro segurou cobrança do Boa Esporte quando jogo estava 1 a 0 para Timbu


A vitória do Náutico sobre o Boa Esporte por 2 a 0, no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, neste sábado, teve a marca dos atacantes com os gols de Rafael Oliveira e Dico. Mas, também, teve atuação fundamental de um outro jogador que carregava desconfiança. Quando a partida ainda esteve 1 a 0, o goleiro Jefferson saltou para o lado direito e segurou a cobrança de pênalti de Fellipe Mateus, no segundo tempo. Intervenção mais do que decisiva que fez o Timbu ter forças para garantir a vitória.

Um dos heróis do confronto, portanto, o goleiro Jefferson revelou que a defesa foi fruto de estudo. O goleiro avaliou os cobradores do Boa Esporte antes da partida. “Eu tinha estudado. A equipe de análise sempre manda os vídeos dos batedores. Vim na cabeça que se ele batesse no canto de confiança, eu iria pegar. Fico feliz em ter ajudado o grupo a conseguir um resultado tão importante para a gente nesse campeonato”, declarou.

Em seguida, o goleiro preferiu dividir os méritos do resultado com o restante do grupo. “É agradecer a todo grupo que batalhou e lutou até o final. Na hora que defendi, alguém chegou para tirar a bola e o grupo todo está de parabéns”, disse.

Roberto Fernandes elogia fase

O goleiro Jefferson vem de duas grandes partidas em Caruaru. Antes do duelo com o Boa Esporte, também fez defesas importantes na derrota de 1 a 0 para o Internacional. O trabalho do atleta é elogiado pelo técnico Roberto Fernandes.

“Mais uma vez, Jefferson fez a diferença. O garoto é um prata da casa, que vinha cheio de desconfiança e dúvidas e está se solidificando. É um cara que precisa melhorar em alguns aspectos, mas que vem atendendo bastante.”

Diario de Pernambuco

NÁUTICO - SUPERAÇÃO TOTAL

Técnico elogia entrega do time após vencer em Caruaru: 'Superação é o nome do Náutico'

"Nossa equipe melhora a cada jogo, mas é com superação e são jogos difíceis", disse Roberto Fernandes

Roberto Fernandes vê time comprometido em lutar contra queda à Série C


A vitória do Náutico sobre o Boa Esporte ainda traz a esperança do time lutar contra o rebaixamento à Série C. O sonho vivo, aliás, só existe graças à superação dos jogadores segundo avalia o técnico Roberto Fernandes. Após o triunfo por 2 a 0, neste sábado, em Caruaru, o comandante elogiou a postura da equipe e voltou a dizer que será um campeonato de sofrimento até o fim.

“Acredito que a superação é o nome do Náutico. Não tem que falar muito. O Boa tinha apenas 17 pontos na nossa frente. É um campeonato de superação. Nossa equipe melhora a cada jogo, mas é com superação e são jogos difíceis. Carecemos de melhorar em alguns aspectos, mas tem coisa que não vai melhorar da noite para o dia. Quando o Náutico entra em campo, pela sua história é uma coisa, pela realidade que estamos vivendo é outra”, disse.

Para Roberto Fernandes, o resultado alcançado foi de grande importância por ter sido fruto de um jogo muito equilibrado em que o Boa Esporte chegou até ser superior na segunda etapa, podendo ter complicado o placar.

“Fizemos um primeiro tempo bem equilibrado, onde conseguimos envolver o adversário com posse de bola e criamos oportunidades. Foi mais equilibrado até que o jogo do Paraná. Mas, no segundo tempo, o Boa nos atropelou em todos os aspectos. Fomos obrigados a fazer duas trocas por lesão (Rafael Oliveira e Ávila) e isso atrapalha bastante. Sem condições de fazer uma mudança tática, que na minha cabeça era necessária, colocamos mais um atacante.”

Diario de Pernambuco

SANTA CRUZ - ACEITANDO A SUPERIORIDADE

Derrotado pelo Internacional, técnico vê rival acima de todos e elogia atuação do Santa

"Todos sabemos desde o início do campeonato que o Inter tem um campeonato à parte", disse

Marcelo Martelotte sai confiante em conseguir resultados para evitar queda


A derrota para o Internacional parecia já estar nas contas do técnico Marcelo Martelotte. Pelo menos esse foi o discurso do treinador após ser abatido por 2 a 0 no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, neste sábado. Para o comandante coral, o time colorado disputa um campeonato diferente de todas as outras equipes e está bem acima dos demais. 

“Todos sabemos desde o início do campeonato que o Inter tem um campeonato à parte. Não é só com relação ao Santa Cruz, mas com os todos outros 19 times. As outras equipes estão inferiorizadas com relação ao Internacional com seu investimento, sua qualidade, sua capacidade. Então, todos terão essa dificuldade que nós tivemos aqui”, disse o treinador. 

Martelotte, contudo, acredita que o Santa Cruz sai com esperança de se livrar do rebaixamento após a atuação diante dos colorados. Para o treinador, a equipe fez uma boa partida. De fato, os corais chegaram a equilibrar o jogo no segundo tempo, mas não conseguiram mostrar força ofensiva. 

“Apesar do resultado que nos entristece pelo fato de termos jogado bem e com uma atuação correta , a gente sai entendendo que a sequência do campeonato pode ser positiva. A gente tem tudo para voltar a vencer e somar os pontos que a gente precisa para sair dessa situação”, avaliou.

Diario de Pernambuco

BRASILEIRO SÉRIE B

Ataque funciona, Jefferson brilha, Náutico bate o Boa Esporte por 2 a 0 e ainda sonha

Após marcar gol do Náutico, Rafael Oliveira saiu machucado de campo com problema no joelho

Goleiro defendeu penalidade e garantiu triunfo do Alvirrubro em Caruaru


A atmosfera no Lacerdão não parecia nem de perto a da última semana, quando o Náutico enfrentou o Internacional pela Série B. O público bem mais acanhado, seis vezes menor na verdade, lembrava bem mais os jogos na Arena de Pernambuco. Mas foi com esse cenário que o Timbu encerrou uma sequência de três derrotas e voltou a vencer. O triunfo sobre o Boa Esporte, que era considerado como crucial para seguir na briga contra o rebaixamento, veio de forma sofrida, sob muitos riscos. Inclusive, com um pênalti defendido por Jefferson. Mas, no final, o importante foi voltar a somar pontos e respirar na competição graças aos gols de Rafael Oliveira, que assinalou de pênalti e saiu machucado para entrada de Dico, autor do segundo tento.  

O jogo

Como o Náutico precisava da vitória a qualquer custo, a opção de Roberto Fernandes retorno do esquema com três atacantes era mais que natural, mas a escolha por Gilmar foi novidade. Mas a mudança menos esperada aconteceu na zaga, com Léo Carioca - que não jogava desde o clássico com o Santa Cruz - ao lado de Aislan, que voltou após cumprir suspensão. 

Inspirado pela necessidade dos três pontos, o Timbu se lançou ao ataque. Tanto que, logo no primeiro lance do jogo, Rafael Oliveira recebeu na área, fez o giro, mas finalizou em cima do goleiro, que fechou bem o ângulo. Poderia se desenhar um Náutico senhor do jogo, mas as falhas pontuais do sistema defensivo permitiram ao Boa Esporte incomodar.

O jogo foi franco no ataque, com as duas equipes desperdiçando chances, mas sem lances claros de gol. Até que aos 19, Caíque cortou a bola com a mão dentro da área e o árbitro marcou penalidade, convertida por Rafael Oliveira no minuto seguinte.

As chances continuaram a acontecer para os dois lados, mas os erros de finalização também persistiram para os dois lados, com Jefferson tendo mais trabalho. Rafael Oliveira, Rafinha e Giovanni eram os mais perigosos pelo Timbu, enquanto Casagrande e Thaciano faziam as vezes dos mineiros. Entretanto, o primeiro tempo terminou com o Náutico em vantagem no placar, mas sem o autor do gol. Rafael Oliveira machucou o joelho em lance normal e acabou substituído por Dico, com muitas dores.

Segundo tempo

A etapa final trouxe com ela o fim do equilíbrio. Sem a sua principal referência no ataque, o Náutico se limitou a defender e tentar contra-ataques raros. O Boa Esporte aproveitou o recuo e se lançou ao ataque e a defesa timbu se virava de qualquer jeito.

Após perder Ávila, também machucado, o técnico Roberto Fernandes queimou a sua última troca para tentar uma reação ofensiva. Sacou Giovanni e lançou Leilson e puxou Rafinha para jogar mais centralizado.

Nedo Xavier também mexeu o ataque, trazendo novo fôlego para o setor. A pressão continuou. Gilmar ainda perdeu um gol cara a cara com o goleiro, pouco antes do lance crucial da etapa final. Aos 34, o árbitro viu toque de mão na área de Gilmar em lance duvidoso. Na cobrança, Jefferson caiu no canto certo para defender o chute de Fellipe Mateus.

O sufoco continuou até os 45, quando Dico aproveitou um lance mano a mano com o zagueiro, entrou na área e bateu forte no alto. O placar de 2 a 0, ainda que sofrido, renovou os ânimos e deu novo fôlego ao time alvirrubro.

Ficha do jogo

Náutico 2

Jefferson; Sueliton, Aislan, Léo Carioca e Ávila(Manoel); Amaral, Miranda e Giovanni(Leilson); Gilmar, Rafael Oliveira (Dico) e Rafinha. Técnico: Roberto Fernandes.

Boa Esporte 0

Fabricio; Ruan, Caíque, Douglas(Júlio Santos) e Paulinho; Jeandro, Diones, Fellipe Mateus e Thaciano (Reis); Rodolfo e Casagrande(Wesley). Técnico: Nedo Xavier.

Local: Estádio Luiz Lacerda, em Caruaru. Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP). Assistentes: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP) e Herman Brumel Vani (SP). Cartões amarelos: Aislan (N); Douglas, Caíque e Jeandro (B). Gols: Rafael Oliveira (20 do 1ºT) e Dico (45 do 2°T) (N).
Público: 2.144. Renda: R$ 23.880,00

Diario de Pernambuco

REUNIÕES INFORMAIS

Empresários se preparam para influenciar eleições

João Doria, em visita a fabricante de calçados no interior de SP. Clima de campanha - Foto: Igor do Vale 

Preocupados com a economia, empresários se articulam para influenciar eleições. Nova ordem. Avaliação é que falta de mobilização do setor produtivo abriu espaço para uma política econômica equivocada, que levou à crise; agora, em reuniões informais, executivos e donos de empresas tentam unificar apoio a um nome que represente o pensamento liberal.

Preocupados com a economia, empresários se articulam para influenciar eleições. Nova ordem. Avaliação é que falta de mobilização do setor produtivo abriu espaço para uma política econômica equivocada, que levou à crise; agora, em reuniões informais, executivos e donos de empresas tentam unificar apoio a um nome que represente o pensamento liberal.
 O Estado de S. PauloFernando Scheller e Renata Agostini  , O Estado de S. Paulo
30 Setembro 2017 | 16h35
A um ano das eleições, o mundo empresarial está se movimentando para estruturar uma rede capaz de influenciar o resultado das próximas eleições – da disputa por cadeiras no Congresso Nacional à corrida presidencial. A articulação do setor produtivo rumo à linha de frente da política começa a ser desenhada em reuniões de pequeno porte, realizadas fora de instituições tradicionais de representação de categorias – como a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) – e que envolvem líderes de algumas das maiores companhias do País.
 O movimento mais oficial é o Renova Brasil, capitaneado por Eduardo Mufarej, do fundo Tarpon, que é sócio de negócios como BRF (dona de Sadia e Perdigão) e Somos Educação. O Renova tem esse nome porque se dedica à mudança do perfil do Congresso. O grupo tem pedido apoio financeiro a nomes do porte de Jorge Paulo Lemann (do fundo 3G), Abilio Diniz (ex-Pão de Açúcar, hoje sócio da BRF e do Carrefour), Armínio Fraga (ex-presidente do BC e sócio da Gávea Investimentos) e o publicitário Nizan Guanaes.
Linha de frente. Mas a lista de empresários se movimentando para influenciar o cenário de 2018 é bem mais extensa. Seja em pequenas reuniões – como jantares e encontros privados – ou em grupos de WhatsApp, as lideranças ainda tateiam como proceder, mas creem que não podem mais se abster. “O empresário moita ficou fora de moda”, diz Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, um dos principais rostos da renovação do elo entre empresas e política. 
À frente há mais de 20 anos de outra grande varejista, a Renner, o executivo José Galló faz um mea culpa, compartilhado por outros empresários ouvidos pelo Estado: a situação da economia piorou porque boa parte dos líderes do setor produtivo se absteve de tentar influenciar o que ocorre em Brasília. “O fato é o seguinte: todos permitimos que isso (a crise) acontecesse”, afirma Galló. “Então hoje há grupos que estão preocupados com a gestão do País, independentemente de partidos. Os grupos estão se formando, e isso é muito bom.”
A articulação se dá também no campo virtual: um grupo de WhatsApp chamado “João Doria Acelera” reúne 140 pessoas, incluindo Rocha e Artur Grynbaum, do Grupo Boticário.
Lideranças empresariais disseram ao Estado que, entre os que têm se articulado para debater as eleições de 2018, estão ainda nomes como Jayme Garfinkel (Porto Seguro), Carlos Jereissati Filho (Iguatemi), Jorge Gerdau Johannpeter (Gerdau), Walter Schalka (Suzano), Rubens Ometto (Cosan) e Pedro Passos (Natura). Procurados, eles não comentaram ou não responderam os contatos.
Segundo um empresário que já participou de alguns debates, as conversas estão longe de um consenso. “A gente fala, fala, fala. E tem hora que desanima porque não sabe o que fazer. Mas estamos buscando uma solução”, disse. “Após o PIB cair 8% em dois anos, está claro que não dá para deixar o barco correr.” 
Outro desafio é o fato de ainda não ter surgido uma liderança que organize esse movimento. “Há um componente de medo que impulsiona as conversas. A economia está frágil. O empresário quer ter certeza que o próximo presidente vai dar conta do recado”, diz um grande investidor.
Candidatos. Uma das questões debatidas é sobre como a influência dos empresários poderia se materializar. A hipótese mais provável é o apoio a um candidato estabelecido e com chances claras de vitória – os dois preferidos são João Doria e Geraldo Alckmin, do PSDB. No “time” Doria, por exemplo, está Rocha, enquanto Rubens Ometto, segundo fontes, é entusiasta de Alckmin. 
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, corre por fora. Há a avaliação que, por ora, sua contribuição na equipe econômica é mais valiosa. “Prefiro o Henrique focado na transição do que disperso tentando uma candidatura”, diz um empresário. Já Marina Silva, que nas eleições de 2014 recebeu apoio explícito de Neca Setubal, da família proprietária do Itaú, e já teve em 2010 como vice Guilherme Leal, da Natura, não foi mencionada pelos empresários ouvidos. Ao Estado, Neca disse que “não terá nenhuma participação na campanha” da possível candidata; Leal não respondeu.
Há quem defenda que o setor produtivo deva ter um candidato criado dentro de casa. O Partido Novo, de agenda liberal, vem atraindo nomes para seus quadros, como o economista Gustavo Franco. Deve lançar o ex-banqueiro João Amoêdo à Presidência. A principal meta é ter força no Congresso. “Queremos eleger 30 deputados”, diz Moisés Jardim, presidente do Novo. 
Dentro do meio empresarial, há esperança de que nomes mais conhecidos se interessem pelas eleições. Entre os nomes ventilados estão o de Rocha, da Riachuelo, que nega a intenção de se candidatar. Já Salim Mattar, da Localiza, não esconde suas pretensões políticas, mas diz que não se preparou para deixar seus negócios a tempo da próxima eleição. Outro nome citado é o de Fabio Barbosa, ex-presidente do Real e do Santander, que sempre negou a intenção de concorrer. Procurado, não quis dar entrevista.

 O Estado de S. Paulo
Por Fernando Scheller e Renata Agostini 

PROPINAS MILIONÁRIAS

CONTAS FORA DO BRASIL DE EX-PRESIDENTE DA TRANSPETRO SÃO INVESTIGADAS
PROCURADORES SUÍÇOS E DO PRINCIPADO DE ANDORRA SE UNIRAM PARA INVESTIGAR CONTAS BANCÁRIAS DO EX-PRESIDENTE DA TRANSPETRO SÉRGIO MACHADO (FOTO: RENATA MELLO/TRANSPETRO)

FILHO DE MACHADO ERA USADO COMO 'HOMEM DE PALHA' PARA O PAI

Procuradores suíços e do principado de Andorra se uniram para investigar o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, trocando informações confidenciais sobre suas contas e tentando traçar o destino de propinas milionárias.
A descoberta da rota do dinheiro levou à constatação de que Andorra foi utilizada como base para que a construtora Camargo Correa pagasse supostas propinas para políticos brasileiros. Para isso, usou um banco acusado de ser o instrumento de lavagem de dinheiro de grupos criminosos pelo mundo e da máfia russa.
Machado fechou acordo de delação premiada em meados de 2016. Em sua delação, Machado relatou ter repassado propina a mais de 20 políticos de diferentes partidos. Documentos obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo e que foram transmitidos entre Berna e Andorra revelam como procuradores de paraísos fiscais já desconfiavam do brasileiro.
Numa carta enviada "com urgência" pelo Ministério Público da Suíça para Andorra em 1.º de junho de 2016, Berna alerta para a situação de Sérgio Firmeza Machado, filho do ex-presidente da Transpetro, sob suspeita de "lavagem de dinheiro agravada". Segundo os suíços, um inquérito foi aberto em 29 de dezembro de 2015 contra o brasileiro.
De acordo com Berna, Machado teria desviado, entre 2004 e 2012, cerca de R$ 256 milhões, o que favoreceria "diferentes empresas de construção organizadas em um cartel". Uma delas seria a Camargo Correa.
Berna indicou às autoridades de Andorra que o filho do ex-presidente da Transpetro era "suspeito de servir de homem de palha para seu pai, recebendo fundos provenientes da corrupção de sua conta na Suíça, aberta em nome da empresa Jaravy Investiments Inc, e o lavando abrindo diferentes contas na Suíça". Um dos bancos utilizados foi o HSBC Private Bank, em conta da qual Sérgio Firmeza Machado era beneficiário.
Em nota, o advogado António Moraes Pitombo, que defende o ex-presidente da Transpetro, diz que "conforme detalhado por Sérgio Machado e seus filhos em seu acordo de colaboração, entre as empresas que fizeram pagamentos de propina na conta do HSBC da Suíça está a Camargo Correa". Já a construtora diz que não pode se manifestar "por compromisso de confidencialidade”. 

(AE)

CONDENADO A 181 ANOS

STF AUTORIZA PRISÃO DOMICILIAR DO EX-MÉDICO ROGER ABDELMASSIH
STF DEU DECISÃO FAVORÁVEL A ROGER ABDELMASSIH E, AGORA, O EX-MÉDICO PODERÁ CUMPRIR PRISÃO DOMICILIAR NOVAMENTE (FOTO: SECRETARIA NACIONAL ANTIDROGRAS)

ESTUPRADOR DE 37 PACIENTES AUTORIZADO A CUMPRIR PENA EM CASA

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a prisão domiciliar de Roger Abdelmassih. O ex-médico foi condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros de 37 pacientes. A decisão foi tomada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
O ex-médico deve deixar a penitenciária de Tremembé, no estado de São Paulo, ainda neste sábado (30), quando retornará para o apartamento da esposa na capital.
A defesa alega que Abdelmassih é idoso e tem problemas cardíacos, além de alegar que o preso cumpriu todas as condições estabelecidas quando lhe foi concedido o benefício anteriormente.
Só neste ano foram emitidas, pelo menos, seis decisões judiciais em relação a Roger Abdelmassih. O ex-médico estuprador teve o direito de cumprir a prisão domiciliar, revogada pelo Justiça após o rompimento do contrato com a empresa que fornece tornozeleiras eletrônicas para o estado de São Paulo.

SANTA CRUZ - NÃO JOGOU COM A BOLA

Após derrota para Inter, Ricardo Bueno diz que Santa Cruz abdicou de jogar com a bola

"Na parte de estar jogando com a bola, a gente abdicou", afirmou o atacante do Santa após derrota

No Beira-Rio, atacante vê time abaixo em relação aos últimos jogo na Série B


Apesar da formação mais ousada do técnico Marcelo Martelotte, com a entrada de Bruno Paulo na vaga do suspenso Derley, o Santa Cruz se mostrou retraído diante do Internacional. Com o peso de enfrentar o líder da competição, o Tricolor criou poucas chances ofensivas até mesmo nos momentos em que o Colorado esteve em baixa no jogo. No fim, o resultado de 2 a 0 acabou acontecendo muito pela limitação do ataque coral. 

Acionado no decorrer do jogo, o atacante Ricardo Bueno reconheceu a falha da equipe durante a partida deste sábado, no Beiro-Rio. O resultado disso foi o retorno do time à zona de rebaixamento na primeira derrota do técnico Marcelo Martelotte no comando do Tricolor do Arruda.

“Na parte de estar jogando com a bola, a gente abdicou. O Inter aproveitou essas situações e foi superior”, disse. “Foi uma partida ruim sim, principalmente em relação aos jogos que a gente vinha fazendo, mas não é de se descartar tudo. É lógico que tem muita coisa para a gente melhorar para reverter esse quadro que é difícil”, acrescentou.
 
Agora, o Tricolor do Arruda tenta se recuperar na competição diante de outro time integrante do G4 da Série B. No próximo sábado, às 19h, a equipe recebe o América-MG.

Diario e Pernambuco

BRASILEIRO SÉRIE B

D'Alessandro decide, Santa Cruz perde por 2 a 0 para Internacional e entra no Z4

D'Alessandro comemora primeiro gol do Internacional em cima do Santa Cruz após cobrar pênalti

Tricolor não mostrou força ofensiva e perdeu a primeira com Marcelo Martelotte


Não deu para o Santa Cruz. Diante do Internacional, no Beira-Rio, a equipe coral tentou ser ousada, mas a qualidade técnica do adversário falou mais alto. Com dois gols de D’Alessandro - sendo um de pênalti -, o Colorado venceu por 2 a 0, neste sábado, e ficou ainda mais próximo do retorno à Série A do Campeonato Brasileiro. Já o Tricolor teve a sua reação na Série B, vinha a quatro jogos sem perder, freada com essa derrota. Mais que isso, os corais, fecham a 27ª rodada da competição de volta à zona de rebaixamento, na 18ª posição. O próximo confronto do Santa Cruz será contra o América-MG, sábado, no Arruda. 

Primeiro tempo

O técnico Marcelo Martelotte montou uma estratégia ousado para o confronto. Ela já vinha sendo ensaiada durante a semana de preparação, mas acabou tendo uma novidade de última hora. O lateral-esquerdo Tiago Costa sentiu dores musculares ainda no vestiário e foi vetado. Yuri entrou em seu lugar. Não se pode dizer que a mudança forçada atrapalhou o esquema montado. A ideia do treinador coral era dar mais dinamismo ao time, ofensividade. Optou por colocar Bruno Paulo na vaga de Derley, suspenso. Assim formou o meio-campo com Wellington Cézar, Primão e João Paulo. O zagueiro Guilherme Mattis começou como titular e formou dupla ao lado de Anderson Salles.
 Na teoria tudo pronto. Porém, o futebol vai além da teoria. Com a bola rolando, um lance de infelicidade do estreante Mattis colocou tudo por terra. Aos 8 minutos, em uma disputa de bola, pelo lado direito do ataque do Internacional, Pottker invadiu a área e o zagueiro coral deu um carrinho para interceptar, mas a bola tocou no seu braço e o árbitro marcou o pênalti. D'Alessandro cobrou com categoria, aos 9 minutos, e abriu o marcador. 1 a 0. 
 O gol no início do jogo era tudo que o Internacional queria. E desmoronou a estratégia coral. O Santa Cruz demorou um pouco para entrar na partida. Sentiu o baque. A sorte é que o adversário se acomodou. O Colorado parecia estar satisfeito. Os gaúchos achavam que poderiam ampliar com facilidade quando quisessem. E não foi bem assim. Aos poucos, o Tricolor foi entrando na partida. Primeiro acertou a marcação. Depois foi tomando gosto e saindo mais para o jogo. Não chegou a dar grandes sustos, mas mostrou que estava vivo na partida. Chegou a levar perigo em um chute de André Luis de fora da área e em algumas bolas paradas. 
 Porém, as melhores chances vieram mesmo no fim do primeiro tempo. Aos 43, Pottker invadiu a área coral e chutou para excelente defesa de Julio Cesar. No minuto seguinte, O Santa Cruz deu logo a resposta. Grafite puxou o contra-ataque e lançou Bruno Paulo. O atacante dominou para dentro e bateu buscando o ângulo de Danilo Fernandes. A bola passou com perigo.

Segundo tempo

Pouco coisa mudou na estrutura tática da partida na etapa final. Apesar do Inter burcar mais o gol pelo lado direito com Pottker, a peça mais aguda da equipe, o Santa Cruz voltou com o mesmo empenho defensivo. A diferença é que o Tricolor implantava mais velocidade na transição da defesa para o ataque. Assim, os pernambucanos criaram algumas boas chances. O jogo passou a ser aberto. Pottker perdeu duas chances de ampliar o marcador aos 3 e 14 minutos. Em ambas, Julio Cesar apareceu bem. Aos 16, Grafite perdeu uma chance incrível, em bola alçada na área, que sobrou limpa para o veterano atacante.

Percebendo que poderia ser mais ousado, Martelotte sacou Bruno Paulo, que não estava bem em campo, e colocou Ricardo Bueno. Mas foi o Inter quem acabou matando o jogo. Aos 25 minutos, Camilo chutou uma bola no pé na trave de Julio Cesar. No lance seguinte, Camilo, novamente, entrou na área e passou para D’Alessandro, que driblou Salles e tocou no canto para fazer 2 a 0.
 Mesmo assim, o Santa Cruz não se entregou. Aos 34, Ricardo Bueno arriscou de fora da área, Danilo Fernandes deu rebote, mas André Luis não aproveitou a chance.

Ficha do jogo

Internacional 2

Danilo Fernandes; Alemão, Danilo Silva, Cuesta e Carlinhos (Iago); Rodrigo Dourado, Edenilson, D'Alessandro (Gutiérrez ) e Sasha (Camilo); Pottker e Leandro Damião. Técnico: Guto Ferreira

Santa Cruz 0

Julio Cesar; Nininho, Guilherme Mattis, A. Salles e Yuri; Wellington Cézar, Primão e João Paulo; André Luis, Grafite (Natan) e Bruno Paulo (Ricardo Bueno). Técnico: Marcelo Martelotte. 

Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre. Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO). Assistentes: Fábio Pereira (TO) e Cipriano da Silva Sousa (TO). Gols: D’Alessandro (9’ do 1T e 26’ do 2T); Cartões Amarelos: Alemão, Rodrigo Dourado, Cuesta, Pottker e Carlinhos (INT); Mattis (SCZ). Renda: R$ 558.278.00. Público: 23.419.

Diario de Pernambuco

SPORT - MOSTRANDO O CAMINHO

Recentemente no São Paulo, Wesley mostra caminhos para Sport se dar bem no Morumbi

"Sei como trabalham, sei como eles vão se posicionar", garantiu Wesley sobre o São Paulo

Meio-campista diz que "conhece bem" o Tricolor Paulista e aconselha Rubro-negro, que conta com mais três ex-são-paulinos: Rogério, Mena e Osvaldo


A facilidade na transmissão de informações no mundo digital permite que os treinadores estudem as mais minuciosas estatísticas e o estilo de jogo de cada adversário. Mas o técnico Vanderlei Luxemburgo conta também com uma ajuda a mais para desvendar o São Paulo, time que o Sport enfrenta no próximo domingo. Wesley deixou a equipe paulista recentemente e aponta os caminhos para a conquista de um bom resultado no Morumbi.

Homem de confiança de Luxemburgo e contratado sob o aval dele, Wesley esteve há pouco tempo no Tricolor. Após acertar com o time paulista, em 2015, o volante foi desligado em agosto para logo depois assinar contrato até o fim do ano com o Rubro-negro. Pelo tempo que passou no Morumbi, mostra parte da "fórmula" para derrotar a ex-equipe fora de casa.

Antes de lidar com a acentuada queda de produção do Leão, Wesley passou também pela fase conturbada do Tricolor, ainda imerso na zona de rebaixamento da Série A. Crê que poderá tirar vantagem do momento turbulento dos são-paulinos se o Sport segurar uma esperada pressão nos momentos iniciais. 

“A gente conseguindo superar os primeiros minutos, conseguindo entrar no ritmo do jogo, as chances de vitória são grandes. Então, a gente pode trabalhar empenhado nisso que eu tenho certeza que vamos conseguir um bom resultado”, frisou. 

Após quase três temporadas seguidas no São Paulo, Wesley assegura conhecimento de cada característica dos jogadores da equipe paulista. “Eu ainda conheço bem, sei como trabalham, sei como eles vão se posicionar, principalmente em relação a esta partida, que eles vão estar jogando dentro da casa deles.”

Mais ex-são-paulinos

Outros dois titulares do Sport estiveram recentemente no São Paulo. Mas há mais tempo que Wesley. Rogério esteve no clube paulista até o primeiro semestre de 2016. Na contramão de Wesley, o atacante não deve servir como informante de Luxemburgo. Pelo maior tempo que deixou o Tricolor e também porque não acredita que este tipo de dica ao treinador possa ser um diferencial.

“Isso não existe. Futebol, hoje, está igual para todo mundo com tecnologia avançada para estudar o adversário. O que vale é dentro de campo”, pontuou. Mena completa a lista de titulares que estiveram no São Paulo. O chileno jogou no Tricolor até o fim do ano passado. Reserva, Osvaldo atuou no time do Morumbi em 2014.


Diario de Pernambuco

BRASILEIRO SÉRIE A

Contra zona de rebaixamento e histórico negativo, Sport visita o São Paulo no Morumbi

Em 18 jogos como visitante, o Sport saiu derrotado 17 vezes; na foto, a derrota por 1 a 0 em 2008

Sem nunca ter vencido o Tricolor como visitante, Rubro-negro tenta retomar as vitórias na Série A para não entrar no Z4, onde não está desde a 9ª rodada

script tem sido quase sempre o mesmo. Entra ano, sai ano, o Sport não consegue vencer o São Paulo fora de casa. A partida, marcada por uma das maiores “freguesias” do futebol brasileiro, volta a acontecer às 16h deste domingo, no Morumbi. Agora, há um tempero diferente: o adversário está afundado na zona de rebaixamento da Série A. Perto do Z4 e há oito jogos sem vencer no campeonato, o Leão tenta também fugir da má fase. Desta vez, no entanto, poderá se aproveitar da crise do Tricolor para retomar as vitórias.  

Em 18 jogos como visitante diante do São Paulo, o Sport saiu derrotado 17 vezes. O melhor resultado foi justamente no ano passado, quando as equipes empataram sem gols pelo Brasileirão, no mesmo Morumbi. Antes daquela partida, o Tricolor era quinto colocado da Série A, enquanto o Leão estava no Z4. Agora, com os são-paulinos no pior momento dos últimos anos, ambos medem forças para fugir de uma degola que vai se tornando a cada rodada mais real. 

O clima é decisão para os duelo entre times separados na tabela por apenas dois pontos. Pelo andamento da venda de ingressos, a expectativa é de casa cheia. Para o Sport, além da pressão pelo fim da sequência sem ganhar, ainda há um tabu incômodo diante do São Paulo. A não quebra dele a partir tropeço pode significar o retorno do Leão à zona de rebaixamento, onde não figura desde a nona rodada. 

A possibilidade de voltar ao grupo dos piores times do campeonato assusta. Principalmente para um Sport que vislumbra a classificação à Libertadores, ainda mais depois da chance do G6 ser ampliado até para G9. O treinador Vanderlei Luxemburgo entende que a “gordura” do Rubro-negro na competição acabou. Porém, reduz o peso do duelo no Morumbi como um jogo-chave na luta contra a queda. Segue olhando ainda mais para cima da tabela. 



“O campeonato é mais importante que a partida. O que acontecer ali não vai acabar o campeonato. Sabemos os jogos que temos pela frente, o compromisso de jogar contra o São Paulo, mas nunca num campeonato alheio. A proximidade de baixo é a mesma que estávamos antes para a parte de cima. Então, temos esse equilíbrio. Talvez, se tivéssemos ganho o jogo passado estávamos no G9”, pontuou.


A quebra de tabus recentes, pelo menos, pode servir como motivação para o Sport derrotar o São Paulo. Nesta Série A, o time leonino ganhou do Santos pela primeira vez na Vila Belmiro e também bateu o Bahia na Fonte Nova após quase 28 anos.”Sem dúvidas, já fizemos isso algumas vezes. Acho que o momento é bom. A equipe jogou bem o último jogo (1 a 1 diante do Vasco), vem de classificação na Copa Sul-Americana, mas está faltando a vitória para sairmos dessa zona de desconforto”, destacou Raul Prata.

Mais tabu

A única vez do Sport  desbancou São Paulo longe de Pernambuco foi nas semifinais da Copa dos Campeões de 2000. Vitória por 3 a 1 que deu ao Leão a classificação para a final, vencida pelo Palmeiras. Além do Rubro-negro, os rivais pernambucanos Santa Cruz e Náutico também são velhos “fregueses” do Tricolor Paulista fora de casa. A Cobra Coral também nunca ganhou como visitante do time do Morumbi. O Timbu conseguiu, no máximo, dois empates. 

Time

Sander é mesmo quem vai entra no lugar de Diego Souza. Luxemburgo recolocou o lateral-esquerdo no time titular do Sport. Ele ocupa a vaga deixada pelo suspenso Diego Souza. Dessa forma, o chileno Mena será deslocado da lateral para a ponta e o time rubro-negro volta a ter marcação dobrada no lado esquerdo. Além de DS87, outra baixa é Patrick, que cumprirá o segundo jogo de “gancho” por expulsão. Neris e Juninho voltaram a ser relacionados. 

Adversário

Dos últimos cinco jogos do Brasileiro, o São Paulo só ganhou um. Sofre de “empatite”. Nesse recorte, empatou três jogos - perdendo um e ganhando outro. Para encarar o Sport, o técnico Dorival Júnior não conta com o lateral esquerdo Júnior Tavares. Edimar vai ocupar a vaga.

Ficha do jogo

São Paulo

Sidão; Éder Militão, Arboleda, Rodrigo Cario e Edimar; Petros, Marcos Guilherme, Cueva, Hernanes; Lucas Fernandes e Lucas Pratto. Técnico: Dorival Júnior. 

Sport

Magrão; Raul Prata, Henríquez, Ronaldo Alves e Sander; Anselmo, Rithely, Mena e Wesley; Rogério e André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Estádio: Morumbi (São Paulo-SP). Horário: 16h. Árbitro: Anderson Daronco (Fifa-RS). Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Elio Nepomuceno de Andrade Júnior (RS). 

CRIME NO AGRESTE

Idosa estuprada dentro da própria casa em Garanhuns

                                               Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns.                                             Foto: Secretaria Estadual de Educação/Divulgação

Ela foi atacada pelo agressor, que estava armado com uma faca, quando tirava o lixo da residência
Uma idosa de 60 anos foi violentada sexualmente na noite de sexta-feira (29), em Garanhuns, região Agreste de Pernambuco. O crime ocorreu por volta das 20h, no bairro do Magano, quando a vítima saiu de casa para deixar o lixo na calçada. 

Segundo informações da Polícia Militar, a dona de casa foi surpreendida por um desconhecido armado com uma faca. O agressor a ameaçou e levou a mulher para dentro da residência dela, onde praticou o estupro. Depois o suspeito saiu andando da casa e desapareceu. A PM foi acionada por volta das 20h30 para atender a ocorrência. A idosa foi conduzida para atendimento médico no Hospital Regional Dom Moura. O suspeito ainda não foi identificado. 

A vítima deu entrada na unidade de saúde as 21h09 e passou por um procedimento cirúrgico. O quadro é considerado estável. Neste sábado (30), ela foi encaminhada ao IML de Caruaru para exames periciais e deve voltar ao hospital para reavaliação médica e possível alta.
 
Este ano, Pernambuco já registra 1.333 casos de estupro que foram denunciados pelas vítimas entre janeiro e agosto. Em Garanhuns, no mesmo período, foram 31 crimes de violência sexual. Os dados são da Secretaria de Defesa Social (SDS).


FolhaPE

ARROMBAMENTO NO POÇO DA PANELA

Criminosos levam quase 90% do estoque de loja de roupa infantil no Recife

          Imagens da câmera de segurança do local mostra o momento em que os ladrões chegaram ao localFoto: Cortesia/Ângela Lamenha

Três homens chegaram ao local em uma moto e em um carro Palio Weekend cinza arrobaram a porta da loja, no Poço 

A loja de peças infantis Firulinha, localizada no bairro de Poço da Panela, no Recife, foi alvo de assaltantes na madrugada deste sábado (30). Segundo informações passadas pela proprietária da loja, Ângela Lamenha, três homens chegaram ao local em uma moto e em um carro Palio Weekend cinza arrobaram a porta da loja e roubaram cerca de 90% do estoque. 

A ação aconteceu por volta das 3h50 e durou sete minutos. Ainda segundo a dona da loja, os assaltantes foram determinados a roubarem roupas, pois nenhum equipamento de valor foi levado. “Eles vieram certos de levar as nossas peças, pois nenhum computador, acessório ou mobiliário foi levado”, comenta a comerciante.

O que chama atenção de Ângela é que as roupas vendidas são de criação exclusiva, o que facilita a identificação das peças caso elas sejam comercializadas em outro local. “Acreditamos que foi um roubo encomendado porque existe um mercado paralelo de vendas de peças roubadas. Nossas peças são exclusivas, com identificação e identidade próprias e gostaríamos que, caso alguém identifique a nossa marca, denuncie”.


FolhaPE