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domingo, 30 de setembro de 2018

PRESIDIÁRIO NO COMANDO DA CAMPANHA DO PT

Da prisão para o comando da campanha

Da coluna de Carlos Brickmann

Do zero ao infinito - O grande problema atual da chapa do PT não é a corrupção. É a capa da revista IstoÉ desta semana: mostra como o ex-presidente Lula, cumprindo pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, de dentro da prisão comanda a campanha de Haddad;
“De lá”, diz a revista, “o petista articula a cooptação de caciques regionais e até entregas de dinheiro por meio de jatinhos”. 
Um caso, com nomes citados:
“Ao descobrir que um dos motores da candidatura de Ciro no Maranhão era o deputado Weverton Rocha (PDT-MA), candidato ao Senado, Lula, por meio de Gilberto Carvalho, enviou uma importante mensagem a Valdemar Costa Neto (ex-presidente nacional do PTB, preso em regime semiaberto):
‘Faça chegar dinheiro à campanha de Weverton Rocha’.
O deputado, conforme informações colhidas por Lula da prisão, precisava de R$ 6 milhões para deslanchar sua campanha. (...) Valdemar deflagrou a operação para o envio do dinheiro ao Maranhão”.
A verba foi enviada num avião Cirrus, a serviço da empreiteira CLC, diz IstoÉ.
O avião caiu em Boa Viagem, Pernambuco, mas sem vítimas nem danos à carga. O dinheiro, completa a revista, foi entregue ao candidato, que então cortou o apoio a Ciro e o deu a Haddad.
A revista publica textos de bilhetes, diz quem são os portadores que vão à prisão ver o Chefe e lá recebem as mensagens de comando aos políticos da aliança. Na campanha, pelo que está publicado em IstoÉ, só resta um papel a Haddad: fingir que ele não é ele, mas Lula. Não lhe deve ser difícil.

SPORT - ELOGIANDO SEU TIME

Apesar de goleada na estreia, Milton Mendes elogia atuação do Sport contra Atlético-MG

Treinador fez questão de enfatizar que ainda acredita na permanência do Sport na Série A do Brasileiro em 2019


Para treinador, time rubro-negro teve "momentos espetaculares" na goleada sofrida por 5 a 2 para o Atlético-MG, no estádio Independência


Apesar de estrear sofrendo uma goleada por 5 a 2 para o Atlético-MG, o técnico Milton Mendes evitou fazer críticas aos seus jogadores após a partida no Independência. Pelo contrário. Em coletiva de imprensa, o treinador chegou a elogiar a atuação da sua equipe, ao ponto de enxergar “momentos espetaculares” do Sport dentro da partida.

Destacando principalmente a disposição da sua equipe em campo Milton Mendes, a equipe pernambucana encarou o Atlético-MG “de igual para igual”. “A nossa equipe se portou bem. Lógico que o placar foi um pouco elástico, não era o que queríamos, mas acredito os meus jogadores lutaram muito e deram o que podiam dar dentro de campo. Temos a consciência de que temos que melhorar em alguns pontos, mas não vou crucificar ninguém. Somos um todo e a responsabilidade é toda minha”, pontuou.

Ainda exaltando a atuação do Sport, o treinador fez questão de enfatizar que acredita na permanência do clube na Série A em 2019. Com apenas 24 pontos, a equipe segue na vice-lanterna do Brasileiro e acumula apenas uma vitória nas últimas 17 partidas (13 derrotas e três empates).

“Nós tivemos momentos espetaculares durante o jogo. A equipe jogou bem, teve posse de bola. No segundo tempo organizamos um pouquinho o meio de campo e a defesa. Nunca é bom perder por cinco gols, mas a nossa equipe mostrou uma vontade muito grande e uma disposição de nunca desistir. Acredito muito nesses jogadores, na nossa direção e no nosso torcedor e nós vamos lutar muito até o fim. O que me faz acreditar e ver um grupo de jogadores extraordinários. Todos estão querendo ajudar o Sport a sair dessa situação”.

Na próxima sexta-feira, o Leão volta a campo para encarar o Internacional, na abertura da 28ª rodada. Será a estreia de Milton Mendes na Ilha do Retiro como comandante leonino.


Diario de Pernambuco

NÁUTICO - FÉRIAS EM OUTUBRO

Com renovação de Camutanga, Náutico pretende dar férias ao departamento de futebol

Camutanga é o último jogador, dos quais o Náutico se interessou pela renovação, a ainda não acertar permanência


Intenção da diretoria é descansar no próximo mês e voltar aos trabalhos, já visando as primeiras contratações em novembro. Pré-temporada será em dezembro


A diretoria do Náutico espera nos próximos dias colocar um ponto final na novela da renovação de contrato do zagueiro Camutanga para o próximo ano. E com isso, ganhar uns dias de descanso. Dos atletas que o clube demonstrou interesse na permanência na próxima temporada, o defensor, de 25 anos, é o último com a situação ainda indefinida. 

Com os salários já acertados, o único empecilho é a liberação do Santa Rita-AL, clube detentor dos direitos econômicos do jogador até o final de 2019, mas que quer renovar o vínculo com o zagueiro por mais um ano e meio para só depois reemprestá-lo ao Náutico. Camutanga e seu procurador, no entanto, só aceitam estender o vínculo com a agremiação alagoana por mais seis meses. 

Mesmo assim, os dirigentes alvirrubros esperam que o defensor assine a sua renovação com o Náutico nos próximos dias. Com essa definição e o retorno do executivo de futebol Ítalo Rodrigues e do técnico Márcio Goiano do Paraguai, onde analisaram possíveis reforços, a intenção da diretoria é dar o mês de outubro de férias para todo o departamento de futebol. As primeiras contratações só deverão ser feitas em novembro, com o início da pré-temporada agendado para o início de dezembro.
 
Até o momento, o Náutico já acertou a permanência dos laterais Assis e Gabriel Araújo, do zagueiro Suéliton, dos volantes Josa, Jhonnatan e o prata da casa William Gaúcho, além do meia Wallace Pernambucano e dos atacantes Rafael Assis e Rafael Oliveira. 


Diario de Pernambuco

CAMPEONATO BRASILEIRO

Na estreia do técnico Milton Mendes, Sport sai na frente, mas é goleado pelo Atlético-MG

Após sair atrás do marcador, Atlético-MG não encontrou dificuldade para golear o Leão em péssimo dia de Durval


Resultado foi decidido ainda no primeiro tempo, quando Galo abriu 4 a 1


A estreia do técnico Milton Mendes no comando do Sport foi a pior possível. Deixando de lado a melhora defensiva mostrada nos últimos jogos, o Leão voltou a ser uma presa fácil e sem mostrar resistência acabou goleado pelo Atlético-MG por 5 a 2, no estádio Independência, em Belo Horizonte. 

Com apenas uma vitória nos últimos 17 jogos (13 derrotas e três empates) e atolado na vice-lanterna, com apenas 24 pontos, os rubro-negros caminham firme rumo à Série B. Para evitar isso, Milton Mendes vai precisar de muito mais do que apenas conversas motivacionais.

Até porque na próxima sexta-feira, o Sport terá pelo caminho outro time que briga pelo título. Encara o Internacional, na Ilha do Retiro. 

O jogo
Para a sua estreia, Milton Mendes manteve o sistema defensivo montado pelo antecessor Eduardo Baptista, mas fez mudanças do meio de campo para a frente, com a entrada dos atacantes Mateus Gonçalves e Rafael Marques e o retorno de Michel Bastos, que vinha sido afastado do clube pela antiga diretoria de futebol.

E a primeira impressão da partida era de que a aposta de Milton Mendes seria acertada. Logo aos sete minutos, após cobrança de escanteio, Michel Bastos subiu com o zagueiro Leonardo Silva, que desviou de cabeça para as próprias redes abrindo o placar para o Leão. Seria, o início de um primeiro tempo eletrizante. Pior para o Sport.

Com uma marcação frouxa no meio de campo, não demorou para o Atlético-MG empatar, virar, ampliar e golear. Tendo também como personagens principais o rápido e habilidoso atacante colombiano Chará, a favor do Galo, e o experiente zagueiro Durval, em sua possivelmente pior apresentação com a camisa do Sport.

Logo no minuto seguinte ao gol rubro-negro, Elias empatou finalizando com liberdade dentro da área, após boa jogada de Chará pela esquerda. Sem sentir a desvantagem no marcador, os donos da casa seguiram amassando o time pernambucano. Aos 24 minutos, Durval começou seu show de lambanças ao tocar a bola com braço dentro da área. Pênalti convertido pelo lateral Fábio Santos.

Dois minutos depois, o zagueiro rubro-negro voltou a falhar ao apenas ficar apenas observando o lateral Emerson dominar e sem deixar a bola cair, tirar do alcance de Magrão marcando o terceiro atleticano. O quarto viria após nova bizarrice de Durval, que em lance fácil, não se entendeu com Magrão e deixou Cazares livre para marcar aos 29 minutos. Para completar seu show de horrores, Durval ainda foi expulso na sequência, aos 32.

Segundo tempo
Com um jogador a menos, fora de casa e sendo goleado por 4 a 1, Milton Mendes não fez nenhuma mudança no retorno para o segundo tempo (já havia colocado Raul Prata na vaga de Rafael Marques, com Ernando recompondo a zaga).  

Já o Atlético-MG, sentindo a fragilidade do adversário, diminui o ritmo. E pagou por isso. Aos 11 minutos, após cruzamento de Raul Prata, Michel Bastos, novamente de cabeça, diminuiu o prejuízo, dando mostras de que poder ser útil nessa reta final de Série A. Até porque o jogo no Independência estava definido. 

Com direito ao artilheiro Ricardo Oliveira ampliar a goleada para 5 a 2, aos 24 minutos. Maior número de gols sofridos pelo Leão em uma partida nessa Série A

Ficha do jogo

Atlético-MG 5
Victor; Emerson, Léo Silva, Maidana e Fábio Santos; Zé Welison, Elias (Matheus Galdezani) e Cazares (Nathan); Luan (Edinho), Chará e Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi.

Sport 2
Magrão; Ernando, Ronaldo Alves, Durval e Sander; Marcão, Jair, Mateus Gonçalves (Gabriel) e Marlone (Andrigo); Michel Bastos e Rafael Marques (Raul Prata). Técnico: Milton Mendes.

Local: Arena Independência, em Belo Horizonte
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho (SP)
Assistentes: Daniel Luís Marques e Daniel Paulo Ziolli (ambos de SP)
Gols: Leonardo Silva (contra, 7 min do 1º); Elias (8 min do 1º), Fábio Santos (25 min do 1º), Emerson (27 min do 1º), Cazares (29 min do 1º); Michel Bastos (11 min do 2º) e Ricardo Oliveira (24 min do 2º)
Cartões amarelos: Sander e Marcão (S), Maidana (A) 
Expulsão: Durval (S)
Público: 22.654
Renda: R$ 252.708


Diario de Pernambuco

ELEIÇÕES 2018

BOLSONARO E HADDAD EMPATAM TECNICAMENTE ENTRE AS MULHERES,DIZ DATAFOLHA

Candidato do PSL tem 21% dos votos femininos; o petista, 20%

No voto feminino, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad estão tecnicamente empatados, com 21% e 22%, respectivamente. Na pesquisa anterior, divulgada no dia 20, eles pontuavam, nessa fatia do eleitorado, 21% e 16%.
A rejeição ao candidato do PSL entre elas, que são 52,5% do eleitorado, também teve ligeira alta. Antes 49%, agora são 52% das mulheres que dizem não votar de jeito nenhum no capitão reformado.


A nove dias da eleição, elas seguem mais indecisas que eles. Na pesquisa espontânea, quando não são mencionados os candidatos na disputa, 34% das mulheres dizem não saber em quem votar -há duas semanas, eram 40%. Entre os homens, o índice é de 19%.
Quando apresentados os candidatos, 7% dizem não saber em quem votar (3% dos homens dizem o mesmo).


Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, sempre há um número considerável de eleitores que decide o voto dias antes. Em 2014, por exemplo, 23% escolheram na semana anterior ao pleito; 10% das mulheres e 8% dos homens, no dia da eleição.
Descansando com duas colegas nas escadas do coreto da praça Antonio Prado, no centro de São Paulo, na última quarta-feira, a auxiliar de limpeza Maria dos Santos, 40, diz que, insatisfeita com muitas coisas, também ainda não resolveu em quem votar.
“Eu vejo as coisas meio devagar, por isso eu estou indecisa”, diz ela. “Até lá eu vou ver se escolho alguém.”


A artesã Edileusa Aparecida Vicente diz estar refletindo sobre a escolha. “Estou pesquisando com muito carinho, mas para presidente está mais difícil. Nunca deixei de votar, mas é bem capaz que eu vote em branco”, diz ela, que vende itens em couro na região do largo São Bento, no centro de São Paulo, e mora em Osasco, na região metropolitana.

Seja por cautela ou por falta de informação, as mulheres estão levando mais tempo para decidir e estão menos certas do que os homens.
“Sempre houve uma decisão posterior de mulheres mais que de homens”, diz Paulino. Segundo o Datafolha, 41% das mulheres dizem que seu voto pode mudar, contra 27% do dos homens.


A estagiária em controladoria e estudante de contabilidade Luana Lopes Silva, moradora do Jardim São Rafael, na zona sul paulistana, se programou para fazer a escolha no dia anterior às eleições. Aos 21 anos, ela vota para presidente pela primeira vez.
Ela ainda acha que falta informação. “Eu não consegui parar para pesquisar a fundo cada candidato, eu leio coisas na internet, mas faltam informações assertivas sobre eles.”

Daniele Pereira Santiago, de 23 anos, liga a indecisão à rejeição ao líder nas pesquisas.

“Tem um cara que se candidata a presidente que basicamente odeia mulheres. Caímos na real: o que a gente vai fazer agora?”, pergunta a moradora de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, formada em enfermagem e desempregada desde então.
Mais mulheres do que homens também desconhecem o número de seu candidato, 39%, contra 29% dos homens.


Para Paulino, esse dado reforça a ideia de que existe, entre as mulheres, uma menor adesão ao candidato. “Não há uma intimidade maior com os candidatos como existe entre os homens”, explica.
Na pesquisa estimulada, o índice dos que pretendem anular o voto é de 10% (12% entre mulheres e 7% entre homens). Entre as eleitoras, 6% não sabem como anular o voto, contra 3% dos homens .


No Parque Jabaquara, na zona sul paulistana, Dioneia Ribeiro Reis está certa de que vai anular. “Para mim são todos péssimos, falam uma coisa e fazem outra. Eu não sei se eu estou indignada com a política do Brasil, mas dá raiva”, diz a cabeleireira e assistente social de 70 anos.
A legislação diz que os maiores de 70, assim como os que têm entre 16 e 18 anos, não são obrigados a votar. “Eu faço questão de ir na urna, vamos lá, mostrar minha insatisfação”, explica.

ELEIÇÕES 2018

A uma semana da eleição, a crise voltou às ruas


Muitos dirão que, comparadas com as multidões maciças da jornada de 2013, as manifestações anti-Bolsonaro deste sábado foram miúdas. Outros alegarão que os atos pró-Bolsonaro, ainda mais mixurucas, crescerão a partir deste domingo, para indicar que o pedaço do eleitorado avesso à volta do PT ao poder não pode ser negligenciado. Quem olhar para o asfalto com as lentes caolhas e reducionistas da polarização arrisca-se a perder a essência do que está se passando.
São quatro as mais importantes, as mais básicas características de Sua Excelência o fato. Eis a primeira e mais óbvia constatação: a sociedade brasileira está trincada. A segunda obviedade é alarmante: as eleições presidenciais de 2018 não devolverão o sossego ao país. A terceira percepção é inquietante: Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, líder e vice-líder das pesquisas, apresentam-se como solução sem se dar conta de que são parte do problema. A quarta evidência é exasperante: o que se vê nas ruas é apenas o nariz daquilo que Juscelino Kubitschek apelidou de ''o monstro''.
Na definição de Juscelino, o monstro é a opinião pública. Em 2013, a criatura também ganhou as ruas aos poucos. Do dia para a noite, o que parecia ser uma revolta juvenil contra o reajuste de passagens de transportes coletivos virou uma revolta difusa contra a roubalheira dos agentes políticos e a precariedade dos serviços públicos. O monstro exibiu-se de corpo inteiro. Ele estava em toda parte: nas camisetas, nas faixas, nos broches, nas panelas que soaram nas varandas dos edifícios chiques, na fila da clientela miserável do SUS e, sobretudo, na Praça dos Três Poderes.
Atordoados, os alvos da revolta reagiram da pior maneira. Os partidos deflagraram um movimento de proteção dos seus corruptos contra a Lava Jato. O monstrou desligou-os da tomada. Dilma Rousseff, a presidente de então, acenou com um lote de cinco pactos. Ganha um doce quem for capaz de citar um dos pactos de madame. Sobreveio a sucessão encarniçada de 2014.
Dilma prevaleceu com um discurso marqueteiro de “mudança com continuidade”. Deu em estelionato eleitoral, no impeachment e na prisão de Lula. Aécio Neves, que emergira das urnas como um derrotado favorito a virar presidente na sucessão seguinte, dissolveu sua liderança na mesma lama que engolfou a biografia e a agenda pseudo-reformista de Michel Temer. Deu no que está dando: a ferrugem do tucanato, a fragmentação do chamado centro político e o solidificação de Bolsonaro como alternativa das forças antipetistas.
Com 28% das intenções de voto, Bolsonaro esgrime uma agenda proterozoica em que se misturam coisas tão abjetas como a defesa da tortura, a distribuição de armas, o desapreço às mulheres e desprezo aos direitos das minorias. Como se fosse pouco, o capitão carrega na vice um general radioativo e cospe nas urnas eletrônicas que lhe serviram mais de duas décadas de mandatos parlamentares. Sapateia sobre as mais elementares noções de democracia ao avisar que não reconhecerá nenhum resultado que não seja a sua vitória.
No outro extremo está Haddad. Com 22% no Datafolha, a caminho de um empatetécnico com o líder, ele despacha semanalmente com o oráculo da cadeia de Curitiba. Frequenta os palanques com a máscara de Lula, estimulando a suspeita de que, eleito, terceirizará o mandato presidencial ao presidiário mais ilustre da Lava Jato. Neste domingo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, gritava palavras de ordem contra Bolsonaro numa manifestação em Curitiba. O protesto soa ridículo quando se recorda que a mesma Gleisi lançou há sete meses um manifesto intitulado “Eleição sem Lula é fraude.” Algo que Haddad se absteve de desdizer.
A caminho do segundo turno, Bolsonaro e Haddad são cabos eleitorais um do outro. Quem rejeita o capitão pende para o poste. E vice-versa. Nesse contexto, a corrida presidencial resultará na eleição do presidente da exclusão, não da preferência do eleitorado. A essa altura, os dois extremos já deveriam ter notado que não há alternativa senão a aceitação incondicional às regras do jogo, a moderação do discurso e o aceno ao bom-senso.
A insensatez conduz ao estilhaçamento dos valores democráticos. A incapacidade dos atores políticos de produzir algo que se pareça com um acordo elementar contra a produção de sandices devolveu a crise às ruas a uma semana do primeiro turno da eleição. Mantida a atmosfera de crispação, o país logo enxergará o monstro que se esconde atrás do nariz. Nessa hipótese, o próximo presidente, seja ele quem for, já assumirá com uma interrogação no lugar da faixa presidencial: será que termina o mandato?

Josias de Souza

MARCOS DI BRIA COMPROMISSO COM O POVÃO

CHEGOU A HORA

As pessoas reconhecem o trabalho de MARCOS DI BRIA e o compromisso do futuro deputado estadual com as questões que mais tocam na população, MARCOS DI BRIA vai fazer muitas parcerias para assegurar cada vez mais obras e ações que mudem verdadeiramente a vida daqueles que mais precisam, este é o compromisso do nosso futuro deputado estadual MARCOS DI BRIA porque ESSE RESOLVE.

MarcosDiBria#DeputadoEstadual #27000 #ChegouAHora

PETISTAS COM BRONCA NA JUSTIÇA

Campanha de Haddad: acusações e processos na Justiça

Equipe tem delatados, réus e investigados; PT diz que casos são fruto de ações partidarizadas

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, vem se cercando em sua campanha de auxiliares que foram delatados em desdobramentos da Operação Lava Jato ou que possuem pendências na Justiça, como denúncias e ações cobrando ressarcimento aos cofres públicos. A escolha da equipe ocorre na esteira de uma sequência de embates do partido com o Poder Judiciário e investigadores.
Para a função de tesoureiro de campanha, Haddad escolheu o ex-vereador paulistano Francisco Macena, que responde com o presidenciável a um processo na Justiça Eleitoral por suposto caixa dois na campanha municipal de 2012. Macena foi o responsável pelas contas da candidatura do partido na capital naquela eleição. As finanças foram postas sob suspeita por delatores da empreiteira UTC em desdobramento da Lava Jato.
O próprio comando nacional do partido atualmente está a cargo de uma denunciada na Lava Jato. A senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, conseguiu em junho se livrar de ação penalno STF (Supremo Tribunal Federal) em que era acusada de se beneficiar de recursos desviados da Petrobras.
O PT também recrutou para a coordenação da campanha um quadro veterano da sigla, o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, que não vinha ocupando cargos públicos nos últimos anos.
Ele se tornou alvo de ao menos duas ações de improbidade (em que não são apurados crimes, mas responsabilidade cível em danos aos cofres públicos) em decorrência de sua atuação na estatal.
Braço direito de Lula após a saída da Presidência, Paulo Okamotto também atua junto à campanha presidencial e ainda consta como investigado em um inquérito da Lava Jato em Curitiba aberto na sequência de investigações sobre o ex-presidente deflagradas ainda em 2015. 
Gilberto Carvalho, um dos coordenadores da campanha petista, é réu, junto com Lula, sob acusação de corrupção passiva por, segundo o Ministério Público Federal, ter aceito promessa de vantagem indevida de R$ 6 milhões para favorecer montadoras em edições de medidas provisórias.Em troca, o dinheiro serviria para arrecadação ilegal de campanha do PT. A ação penal é relativa à Operação Zelotes.
O ex-ministro Ricardo Berzoini, que também integrou a coordenação de campanha, foi um dos investigados no inquérito chamado de “quadrilhão do PT”.

Felipe Bächtold , Joelmir Tavares e José Marques – Folha de S.Paulo

MORTE DE ANGELA MARIA

Morre a cantora Angela Maria, aos 89 anos


Ela estava internada há pouco mais de um mês por causa de uma infecção e não resistiu
Considerada uma das principais cantoras da história da música brasileira, Angela Maria morreu por volta das 22h deste sábado (29).
Ela estava internada há pouco mais de um mês no Hospital Sancta Maggiore por causa de uma infecção e não resistiu.
A informação sobre a morte foi confirmada à Folha por Rodrigo Giglio, assessor pessoal da artista. Mais cedo ele, o marido e empresário Daniel D´Angelo e o filho Alexandre anunciaram a morte por meio de um vídeo publicado na página oficial da cantora no Facebook.


A intérprete de "Babalu" tinha 89 anos e será velada a partir das 10h deste domingo no Cemitério Congonhas, em São Paulo. O enterro será as 16h.

ELEIÇÕES 2018

PSDB e MDB têm chances de emplacar mais governadores

Candidatos dos dois partidos estão bem na disputa em 8 estados; 10 podem ser eleitos no 1º 

Em um momento em que a desilusão do eleitor com a políticaparece colocar em xeque os principais partidos políticos do país, pesquisas de intenção de voto mostram que duas dessas siglas —PSDB e MDB— são as que têm chance de emplacar mais governadores em 2018.
Candidatos dos dois partidos estão bem na disputa em oito estados cada. Em São Paulo e no Rio Grande do Sul, dois dos cinco maiores colégios eleitorais, PSDB e MDB se enfrentariam no segundo turno. Hoje, os tucanos governam quatro estados, e o MDB, cinco.
O cenário é animador especialmente se comparado com o desempenho das duas siglas na corrida ao Planalto, em que Geraldo Alckmin (PSDB) segue estagnado em empate técnico com Ciro Gomes (PDT) no terceiro lugar. Henrique Meirelles (MDB) também continuou com 2% na pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta (28).  
O PT, cujo candidato, Fernando Haddad, está em segundo lugar nas pesquisas, e o PSB trazem nomes fortes nas disputas de sete estados cada. Três governadores petistas devem se reeleger ainda no primeiro turno: Rui Costa, na Bahia, Camilo Santana, no Ceará, e Wellington Dias, no Piauí.
No entanto, Minas Gerais, o estado governado pelos petistas com maior colégio eleitoral —15,7 milhões—, pode sair das mãos do partido. Fernando Pimentel, candidato à reeleição, tem, segundo o último Datafolha, 24% das intenções de voto, contra 33% de Antonio Anastasia (PSDB). Se o segundo turno fosse hoje, o tucano venceria por 46% contra 31% de Pimentel.
O deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG), secretário-geral do partido, contudo, diz que a sigla não deve comemorar antes. “A eleição em Minas Gerais ainda não está ganha. E a eleição do Doria[em São Paulo] está sendo muito dura”, disse Pestana. 


 “Considerando o quadro partidário muito pulverizado, o PSDB sempre teve uma presença forte nos estados. E tudo indica que continuará com uma posição expressiva”, diz Pestana.  “Governadores são pontos de apoio a um projeto político e atores essenciais na vida nacional”, afirma.

Isabel Fleck – Folha de S.Paulo

ELEIÇÕES 2018

Tá difícil pra todo o mundo


Bolsonaro é autossuficiente. Quem tem a seu lado o general Mourão não precisa de inimigos. Fernando Haddad é não-suficiente: em boa parte do país há apreensão de material de campanha petista que, sem dar nomes, manda votar no 13 – e põe, ao lado, o retrato de Lula. A vida é dura: Bolsonaro, tão fã de militares, tem de mandar um general ficar quietinho. E Haddad? Estudar tanto, por tantos anos, para virar genérico de presidiário?
Os problemas de ambos, porém, não se limitam aos aliados. Chegam agora a seus eleitores, em reportagens de capa nas grandes revistas semanais. Haddad, mostra a IstoÉ, tem a campanha comandada de dentro da cela de Lula, preso em Curitiba. E Bolsonaro: é capa da Veja, com base no processo em que se separou de Ana Cristina Siqueira Valle. Ela o acusou de ocultar da Justiça Eleitoral, em 2006, três casas, um apartamento, uma sala comercial e cinco lotes. E de ter rendimentos superiores ao triplo do salário de deputado somado aos proventos de militar da reserva. Quem pagava o extra? Ela não esclarece. Ainda o acusa de ter furtado, do cofre dela no Banco do Brasil, R$ 600 mil, mais US$ 30 mil, mais joias. E de tê-la ameaçado de tal maneira que ela foi morar na Noruega.
Verdades ou mentiras? O fato é que o processo estava arquivado e Veja teve que desarquivá-lo. Ana Cristina hoje apoia Bolsonaro, mora no Brasil, diz que exagerou na ação e adotou o nome eleitoral de Cristina Bolsonaro.

Carlos Brickmann

BOLSONARO INDO PRA CASA

Voo com Bolsonaro


Presença em avião provocou tumultos, gritos e desistência de passageiros

Nem todos os passageiros do voo 1036, da Gol, passaram pelo portão 20 do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e percorreram a pista de pouso em ônibus rumo ao Boeing 737-700 que decolou para o Rio às 16h deste sábado (29). O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe chegaram em carros da Polícia Federal e foram os últimos a embarcar, sob forte esquema de segurança.
A presença do deputado federal no avião provocou tumultos, gritos de apoio ("mito" e "ele sim") e de protesto ("fascista", "lixo" e "ele não") e a desistência de dois passageiros, que não quiseram viajar com Bolsonaro. Houve ainda vaias e aplausos. A confusão atrasou a decolagem em 20 minutos.
O candidato que lidera as pesquisas para o Palácio do Planalto deixou, no início da tarde o Hospital Israelita Albert Einstein, na zona sul da capital paulista, após 23 dias internado em decorrência da facada que levou durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Bolsonaro sentou na primeira fileira do avião, na poltrona 1A, perto da janela, que tem mais espaço para as pernas.
Antes que ele entrasse na aeronave, comissários de bordo e policiais federais que, por lei, acompanham presidenciáveis durante a campanha, tiveram dificuldade para convencer passageiros a trocar de lugar para que o candidato e sua equipe ficassem juntos perto da cabine do piloto.
Bolsonaro viajou na mesma fileira do capitão da reserva do Exército Sergio Cordeiro, seu amigo há quase três décadas. Na 3A, estava um dos seus filhos, Carlos Bolsonaro, que é vereador do Rio e estava com o pai desde o ataque do último dia 6.
Quando a informação de que o candidato estaria no voo começou a circular, alguns passageiros passaram a reclamar em voz alta ou a sacar celulares para filmar a movimentação na entrada da aeronave.
Uma senhora que brigou com comissários de bordo para não deixar sua poltrona, na segunda fileira, passou a comemorar e gritar que ficaria até "na cozinha" para que Bolsonaro entrasse no avião.
Quando isso ocorreu, parte dos passageiros gritou repetidamente "mito", alcunha pela qual ele ficou conhecido entre apoiadores, e outra parte se manifestou dizendo que "ele não", slogan do movimento que protesta contra ele em diversas cidades brasileiras nesse sábado contra o candidato.
Um passageiro, mais exaltado, gritou ironicamente "viva a tortura" para apoiadores do presidenciável, que é capitão da reserva do Exército. "Viva o PT", rebateu um oponente.
Durante o bate-boca, o passageiro contrário a Bolsonaro acrescentou "ignorância" e "ditadura militar" aos seus "vivas".
"Vai lá conversar com seu ídolo em Curitiba", disse o apoiador de Bolsonaro citando a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Gente, respeita a opinião dos outros", interveio uma mulher.
Bastante irritado, um homem que estava sentado na poltrona 8F disse que estar "torcendo para o avião cair" com Bolsonaro dentro. "Moço, não fala isso não", respondeu uma mulher, que não o conhecia. O passageiro insistiu: "Estou quase saltando do avião, credo".
Não tardou muito e ele perguntou a uma aeromoça se podia desistir do voo, o que lhe foi permitido. "Em 2014, derrubaram o voo de Eduardo Campos", justificou, em referência à morte do então candidato à Presidência da República, em acidente aéreo.
Pouco depois, a cantora Luísa Sonza também pediu para deixar o avião. Ela disse à reportagem do UOL que tomou a decisão por conta da presença de Bolsonaro.
Do lado de fora, policiais federais rondavam a aeronave enquanto os passageiros embarcaram.
Antes do embarque, uma comissária de bordo da Gol desabafou: "Moço, eu faço parte da companhia, mas eu sou humana também."
O avião tocou a pista de pouso do Aeroporto Santos Dumont às 16h41. Carros da PF o aguardavam no local. Quando o avião pousou, parte dos passageiros vaiou o candidato.
Enquanto estavam no ar, os passageiros se comportaram. Agentes da PF controlavam e bloqueavam o acesso a Bolsonaro e até de duas mulheres que foram ao banheiro.
Durante o voo, ele deu uma breve entrevista a uma repórter da TV Globo. Quando a reportagem do UOL tentou falar com o candidato, em seguida, o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, interrompeu e disse que ele já estava ofegante por ter falado demais.
Em sua conta no Twitter, Bolsonaro escreveu: "Obrigado a todos pelas manifestações de carinho que pude ver no percurso de volta e em todo Brasil!".

Gustavo Maia – Folha de S.Paulo

ELEIÇÕES 2018

ACM fiel a Alckmin; Tasso pede silêncio a FHC

                                                        Tasso Jereissati (Pedro França/Agência Senado) 


ACM e Alckmin (Suamy Beydoun/AGIF/Estadão Conteúdo)        
Mesmo com a baixa intenção de voto, prefeito baiano fica firme ao lado do tucano. Já, Tasso pedirá uma semana de silêncio a FHC. 
            

Titular da coluna Radar, o jornalista, Maurício Lima informa que Alckmin tem motivos de sobra para reclamar das muitas traições em seu bloco de apoio — menos a de ACM Neto. Na semana passada, o baiano organizou um evento em Salvador para 6 000 pessoas. Em São Paulo, Bruno Covas levou apenas um terço disso. 
Enquanto isso, seu colega, o jornalista Gabriel Mascarenhas conta que o outro tucano, Tasso Jereissati vai dizer a FHC que não faça acenos públicos ao PT antes do dia 7. Ele tem medo que uma declaração atrapalhe os candidatos tucanos nos estados. Resta saber quem pedirá a mesma cautela a Tasso em suas falas.

Veja - Coluna Radar
Por Maurício Lima e Gabriel Mascarenhas