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segunda-feira, 30 de junho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - MARADONA IMBECIL

Maradona chama Pelé e Beckenbauer de idiotas por apoiarem Fifa no caso Suárez

Maradona não concorda com a punição dada pela Fifa ao atacante Suárez

Argentino diz que brasileiro e alemão "saíram do museu para dizer coisas estúpidas"


O ex-craque Diego Maradona, dono de opiniões polêmicas, decidiu atacar seu maior rival no âmbito do futebol: Pelé. Em seu programa “De Zurda”, exibido pela emissora argentina Telesur, ele desferiu críticas ao ídolo brasileiro e até mesmo a Franz Beckenbauer por concordarem com a punição imposta a Suárez pela Fifa.
“São dois idiotas que saíram do museu para dizer coisas estúpidas e fazem isso para cumprir ordens do patrão da Fifa (Joseph Blatter). São duas personalidades que saíram do sarcófago e obedecem à Fifa porque, caso contrário, não recebem no final do mês. Fico louco com esta gente que defende o indefensável”, bradou. 
Nos últimos dias, tanto Pelé quanto Beckenbauer defenderam a Fifa após a punição de Luis Suárez por mordida no zagueiro Chiellini. Maradona, porém, discorda da opinião dos ex-jogadores e, além das ofensas, ainda declarou que os dois nunca foram exemplos de fair play.
“Os dois deveriam estar calados. Pelé lesionou vários companheiros de profissão, e Beckenbauer dava cada cotovelada no ombro que até poderia te matar”, acrescentou.
Devido à punição, Luis Suárez não poderá atuar pela seleção do Uruguai por nove jogos e ainda terá de fica afastado de qualquer atividade relacionada ao futebol por quatro meses.


 Gazeta Press

COPA DO MUNDO 2014 - FOI SÓ DESCUIDO

Sunga extravagante de Neymar é investigada pela Fifa

Ato falho foi perdoado, mas Fifa advertiu CBF

Entidade checou se a aparição da roupa durante jogo no Mané Garrincha era ação de marketing. Conclusão: foi apenas um descuido

A aparição da sunga de Neymar no jogo entre Brasil e Camarões, no dia 23 no Mané Garrincha, foi acidental. O assunto pode parecer insignificante, mas foi investigado pela Fifa. A entidade precisou checar se a atitude do camisa 10 da Seleção Brasileira se enquadrava ou não como ação de marketing de emboscada (associar a marca ou produto a eventos que não a Fifa patrocina). 
Pois bem, a Fifa concluiu que o ato de Neymar foi apenas um descuido. "Com relação ao incidente com o Neymar, acreditamos que a exposição foi acidental", informou, por meio de nota, ao Correio Braziliense. Ainda assim, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi advertida.
A 'inocente' ação de Neymar pode apenas ter tido o intuito de causar euforia entre as fãs presentes no Mané Garrincha no dia 23 de junho - como correu quando as imagens foram parar no telão -, mas a Fifa levou o caso a sério e fez questão de lembrar a CBF sobre suas obrigações de respeitar a integridade comercial da Copa do Mundo.
Todos os representantes das federações nacionais receberam da Fifa, antes do Mundial, uma cartilha de normas sobre exposição de marcas nas partidas. Quando Neymar baixou a bermuda e mostrou a sunga ilustrada com a bandeira do Brasil (ainda que sem marca exposta) ficou a dúvida sobre a tentativa de publicidade.

Diario de Pernambuco

COPA DO MUNDO 2014 - MUITOS TORCEDORES

Mesmo em dia de folga para jogadores, Granja Comary atrai grande número de torcedores

Visitantes aproveitaram liberdade maior com a ausência da Seleção Brasileira

Mesmo sem a presença dos jogadores da Seleção Brasileira, que ganharam folga, a Granja Comary atraiu grande número de torcedores neste domingo. A maioria sabia da ausência dos ídolos, mas aproveitou o dia ensolarado para ver onde eles trabalham no dia a dia, principalmente porque há uma liberdade maior quando a delegação está fora.
Ao invés de serem barradas antes mesmo da portaria de entrada do condomínio que abriga o centro de treinamentos (CT) da CBF, como ocorre desde que a equipe se apresentou, em 26 de maio, foi permitido que as pessoas fossem até a portaria. Um passeio agradável, ainda mais sem as duas barreiras policiais comumente armadas por ali.
“Foi bom conhecer onde a Seleção treina. Agora é torcer para que o time se encaixe e não passe tanto aperto quanto diante do Chile”, disse Wellington Lyra, ex-jogador do Democrata, de Governador Valadares.
Ao lado da mulher, Kátia, e do filho, Bruno, ele venceu os 50km desde Cachoeira de Macacu, onde mora para visitar a Granja Comary. Como muitos outros turistas e até mesmo moradores de Teresópolis, aproveitou para registrar tudo na máquina digital.
Além da portaria do CT, outro ponto que reuniu muita gente durante todo o domingo foi a estátua do super-herói Hulk postada em frente a um restaurante próximo. Instalada por um artistas plástico, a escultura “veste” a camisa 7 do jogador da Seleção de mesmo nome e que foi um dos destaques diante do Chile.Se houve muito movimento do lado de fora, do lado de dentro do CT da CBF a tranquilidade foi total. Apenas os quero-queros e outros pássaros apareceram nos dois campos usados pelos atletas e nos edifícios, não foi notada nenhuma movimentação.


Diario de Pernambuco

COPA DO MUNDO 2014 - FAZENDO BONITO NA COPA

No adeus da Arena PE da Copa, Costa Rica vence a Grécia nos pênaltis e avança às quartas

Autor do único gol da Costa Rica no confronto, Ruiz comemora com os companheiros de equipe


Torcida pernambucana adotou os "Ticos" desde o início do jogo


Enquanto pôde, Pernambuco se recusou a dizer adeus à Copa do Mundo. Quando a Costa Rica parecia encaminhar a classificação às quartas de final tranquilamente no tempo normal, neste domingo, eis que a Grécia encontrou o empate nos acréscimos do segundo tempo. Nas arquibancadas, a torcida pernambucana que havia adotado os “Ticos” para torcer desde o começo do jogo, por ora, virou “a casaca”. Comemou a sobrevida da Copa na Arena Pernambuco. Eram mais 30 minutos de prorrogação. Mais Copa. Empate em 1 a 1 que persistiu e virou decisão nos pênaltis. “Em casa”, os costa-riquenhos não deixaram a chance de fazer a história passar. Vencera
Os costa-riquenhos foram às lágrimas quando Navas pegou a cobrança de Gekas.  Vitória por 5 a 3 nas penalidades. Torcedores e os jornalistas que estavam ao lado da reportagem do Superesportes. Emoção que contagiou. Que emocionou também os pernambucanos e fez jus a um adeus digno de Pernambuco da Copa. A partida foi vista pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter - que surpreendeu a todos e, pela primeira vez, esteve no estádio.
No dia em que São Lourenço da Mata se transformou em San José e o torcedor pernambucano aprendeu a falar espanhol para gritar “Sí, se puede” (sim, é possível) , o sotaque da festa deste domingo tinha que ser costa-riquenho. Pela segunda vez, na mesma Copa do Mundo, a Costa Rica fez história em solo pernambucano e conseguiu a classificação. É a primeira vez que a Costa Rica chega tão longe em um mundial. O adversário dos centro-americanos será a Holanda, na próxima sexta-feira, às 17h, na Fonte Nova, em Salvador. Vale lembrar que a Costa Rica esteve na capital pernambucana há dez dia, quando venceu a Itália também por 1 a 0 e se classificou às oitavas de final.                                                                                                   Aos 15 
minutos, tentaram um “olé” para uma rara sequência de três passes corretos dos costa-riquenhos, logo descobriram que seria impossível seguir com a brincadeira.

O jogo
Foi o pior primeiro tempo que a Arena Pernambuco viu nesta Copa do Mundo. Nada o que Grécia e Costa Rica tentaram, deu certo. Erros de passe em demasia, lançamentos para ninguém. A baixa qualidade técnica ficou evidente. Ainda mais quando a torcida, que demonstrava total apoio aos “Ticos” resolveu deixar o jogo meio de lado. Aos 15 

Logo optaram por uma gigantes “ola” no estádio. “Ola” que rodou cinco vezes até cansar. A maioria brasileira no estádio calhou de lembrar da Seleção Brasileira. E aí veio o “Eu, sou brasileiro, com muito orgulho…”. O jogo, de fato, não estava bom. Na única chance clara de gol, aos 35 minutos, Salpingidis recebeu lançamento e Navas fez grande defesa. A primeira etapa acabaria sob leves vaias.
Segundo Tempo
Na volta do intervalo o jogo ganhou mais movimentação. A Costa Rica colocou a bola no chão e partiu para o ataque. Deu certo. Logo aos sete minutos, Bolaños fez boa jogada e bateu voltando para Bryan Ruiz, da meia-lua, chutar de primeira, colocado, e abrir o placar. A Grécia, que parecia querer continuar com seu jogo de toque de bola, sem tanta objetividade, agora teria que sair para o ataque. 
A Costa Rica se animou com o gol rápido marcado no início do segundo tempo. Mas a expulsão do lateral Duarte, minutos depois, deu nova cara ao jogo. A Grécia teve mais espaço para jogar, enquanto os costa-riquenhos tiveram que se desdobrar na marcação. Foi um teste de fogo para a defesa da seleção centro-americana - e para o seu torcedor que certamente sofria a cada ataque grego.
Parecia que a Costa Rica suportaria a pressão. A Grécia esbarrava nas suas limitações técnicas. Mas quando não vai na qualidade, vai na vontade. E os gregos mostraram mais uma vez que nesse quesito se superam. Assim como na classificação para as oitavas, achou o gol no último minuto. Aos 45, Mitroglou chutou, Navas fez grande defesa, mas o zagueiro Sokratis tocou para o gol. Era o empate. E a vaga seria decidida na prorrogação.
Mais 30 minutos
A prorrogação foi toda da Grécia, que se mostrou superior fisicamente e psicologicamente, por conta do gol marcado no final do jogo. Com um jogador a menos, a Costa Rica se defendia como podia. No ataque, apenas Joel Campbell, que esperava a bola para puxar os contra-ataques. 
Vontade não faltou a nenhum dos dois lados. Nenhuma das seleções deixaram de correr, apesar do cansaço que as acometia. A Grécia pressionava mais, enquanto a Costa Rica conseguiu arrumar alguns contra-ataques. Mas o gol não saiu. 120 minutos não foram suficientes para decidir quem ficaria com a vaga. E a disputa foi estendida mais uma vez. Foi para os pênaltis. 
Enfim, o fim
A torcida na Arena já havia escolhido por quem torcer. "Olê, olê, olê, ticos, ticos!", vibrava a arquibancada. Na cobrança por pênaltis, tudo ficou igual até a quarta rodada. Campbell marcou. Gekas não, parando na grande defesa de Navas. Coube a Umañas fechar o marcador. A história foi escrita na Arena Pernambuco. E da maneira mais emocionante.  

Costa Rica
Borges (gol), Bryan Ruiz (gol), Gonzalez (gol), Campbell (gol) e Umañas (gol).
Grécia
Mitroglou (gol), Christodoupoulos (gol), Cholevas (gol), Gekas (perdeu)
Ficha do jogo

Costa Rica 1
Keylor Navas; Óscar Duarte, Giancarlo González e Michael Umana; Christian Gamboa (Acosta aos 30 do 2ºT), Yeltsin Tejeda (Cubero aos 11 do 2ºT), Celso Borges, Junior Diaz e Bryan Ruiz; Joel Campbell e Cristian Bolaño.
Técnico: Jorge Luís Pinto.
Grécia 1
Karnezis; Torosidis, Manolas, Papastathopoulos e Cholevas; Samaris (Mitroglou - aos 11’ do 2ºT), Maniatis (Katsouranis aos 33 do 2ºT) e Karagounis; Christodoulopoulos, Salpingidis (Gekas aos 13 do 2ºT) e Samaras.
Técnico: Fernando Manuel Costa Santos.
Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Árbitro: Benjamin Williams (AUS). Assistentes: Matthew Cream (AUS) e Hakan Anaz (AUS). Gols: (Bryan Ruiz aos 7’ do 2ºT) e Papastathopoulos (aos 46’ do 2ºT). Cartões amarelos: Samaris (aos 35’ do 1ºT), Tejeda (aos 2’ do 2ºT), Granados (aos 11’ do 2ºT), Bryan Ruiz (aos 15 minutos do 2ºT), Manolas (aos 17 do 2ºT), Navas (aos 45’ do 2ºT). Cartão vermelho: Óscar Duarte (aos 21 do 2ºT).Público: 41.242. Renda: não divulgada.


Diario de Pernambuco

COPA DO MUNDO 2014 - VENCEU DE VIRADA

Com drama e virada no fim, Holanda vence México e avança às quartas de final

Holandeses não repetiram o mesmo futebol da primeira fase, mas no fim das contas conseguiram a classificação

Holandeses superaram o calor e La Tri para chegar a próxima fase da Copa do Mundo


Tudo levava a crer que o Castelão viria mais uma zebra passeando em seu gramado. Sob um calor intenso, México e Holanda escreveram mais um capítulo emocionante da Copa das Copas. Vencendo até os 43 do segundo tempo, os mexicanos foram do êxtase à frustração numa questão de minutos. A virada sofrida através de um gol se pênalti aos 49 minutos demorará a ser digerida. 
Os 31° C que os termômetros marcavam não faziam jus ao calor que castigava o Castelão. Mesmo protegidos sob a sombra que incidia em grande parte da arquibancada, os torcedores buscavam formas de se refrescar. Os jogadores, porém, não contavam com a mesma sorte. Com o sol brilhando sobre suas cabeças, holandeses e mexicanos tentavam impor suas estratégias, mas era evidente que as condições climáticas eram um obstáculo considerável. 
Dona da melhor campanha da fase de grupos, a Holanda não conseguia encaixar seu jogo. Seguindo a estratégia elaborada por Louis Van Gaal, a Orange se posicionava em seu campo defensivo, cedendo a intermediária aos mexicanos. Contudo, não se viam os desarmes que forneceram os mortais contra-ataques até aqui. Era evidente que os europeus sofriam mais com o calor. Acostumados ao clima, os mexicanos passaram a controlar as ações e estiveram perto de ir para o intervalo em vantagem. 
Bastou a bola voltar a rolar para o placar fazer justiça ao que os times apresentavam até então. Aproveitando uma sobra na intermediária, Giovanni dos Santos fez uma bela jogada individual antes de acertar um chute preciso da entrada da área e encerrando um jejum de dois anos sem marcar pela seleção mexicana. O gol, porém, mudaria o cenário da partida. 

Em vantagem, os mexicanos abdicaram de sua superioridade ofensiva em nome do resultado. E a bola pune. Sem se deixar abater pela marcha do tempo, os holandeses seguiram buscando o empate que veio aos 43 minutos, numa bomba de Sneijder que venceu o inspirado Ochoa. O castigo mexicano não pararia por aí. Aos 49, o árbitro Pedro Proença viu pênalti em Robben, convertido por Huntelaar. O apito final viria em seguida, transformando o sonho mexicano em pesadelo. 
Holanda 2
Cillessen; Verhaegh (Depay, aos 11’ do 2º T), Vlaar, De Vrij e Kuyt; De Jong (Martins Indi, aos 9' do 1º T), Wijnaldum, Blind e Sneijder; Robben e Van Persie (Huntelaar, aos 30’ do 2º T). Técnico: Louis Van Gaal.
México 1
Ochoa; Rodriguez, Rafael Marquez e Moreno (Diego Reyes, no intervalo); Aguilar, Salcido, Herrera, Guardado e Layún; Giovanni dos Santos (Aquino, aos 17’ do 2º T) e Peralta (Chicharito Hernandez (29’ do 2º T). Técnico: Miguel Herrera.
Local: Arena Castelão, em Fortaleza.
Árbitro: Pedro Proença (POR).
Assistentes: Bertino Miranda (POR) e José Trigo (POR).
Gols: Giovanni dos Santos (4’ do 2º T) - MEX / Sneijder (42’ do 2º T) e Huntelaar (48’ do 2º T)
Público: 58.817


Diario de Pernmbuco

domingo, 29 de junho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - DESPACHADO

Depois de impor um Maracanazo, Uruguai sofre um Maracanaço orquestrado por Rodríguez

Colombianos dominaram o Uruguai durante toda a partida e agora enfrentam o Brasil em Fortaleza

Melhor tecnicamente, a Colômbia domina a Celeste, vence por 2 a 0 e enfrenta Brasil


 Maracanazo em 1950, Maracanaço em 2014. A história foi implacável com o Uruguai. A volta da seleção celeste ao estádio de sua maior glória em um Mundial, 64 anos depois, ficará marcada com uma dura eliminação, numa campanha que já agonizava desde a punição ao seu principal jogador, Luis Suárez e seus dentes insanos. Neste sábado, o time não teve nem chance. Foi amplamente dominado pela Colômbia, renovada e de uma técnica excelente. Liderados pelo meia James Rodríguez, de 22 anos, os colombianos venceram por 2 a 0 num Maraca com 73 mil espectadores e se classificaram pela primeira vez às quartas de final da Copa do Mundo.
O país chegou a quatro vitórias em quatro jogos, numa jornada digna de uma equipe que também se superou, se recompondo após a grave lesão do atacante Falcao García. E que agora aparece no caminho do Brasil. As camisas amarelas se cruzarão na próxima sexta, em Fortaleza. Até a inédita disputa das quartas, o time treinado pelo argentino José Pekérman merece curtir uma classificação com autoridade.
O triunfo começou desde cedo, vendo o rival batendo cabeça até para refazer a perda de Luisito. Bola de ouro no Mundial passado, Forlán, agora um veterano de 35 anos, foi a peça acionada para o lugar. Ainda assim, vestia a prestigiada camisa 10. A outra 10 estava com o melhor jogador da primeira fase segundo a Fifa, James Rodríguez. O jovem colombiano ditou o ritmo do jogo, passando, aumentando a intensidade ofensiva da equipe amarela, empurrada por uma multidão. Claro, teria que passar por um time acostumado a "amarrar" o jogo. Nisso a Celeste sabe como ninguém, marcando forte, destruindo jogadores - sempre com um pedido de desculpas e uma cara de triste para o árbitro.
Com a partida travada, o gol sairia apenas num lance de craque, num diferencial. Dito e feito. Coube a Rodríguez a abertura de placar, aos 28 minutos. Um golaço. Aproveitou uma bola na meia-lua, matou no peito e, sem deixar a pelota quicar, mandou no ângulo de Muslera. Mesmo com o papel de criar, marcou o seu quarto gol. Mesmo em desvantagem os uruguaios não conseguiam chegar. Foram ao menos três ligações diretas para Edinson Cavani, sem sucesso. A primeira resposta charrúa surgiu só os 39, com Gonzalez pegando um rebote, com defesa de Ospina.
No segundo tempo, o maestro Oscar Tabárez tentou reorganizar a equipe, mas não era dia do mito uruguaio. Logo na largada do segundo tempo, em uma jogada bem trabalhada, James Rodríguez apareceu livre após uma bola levantada e marcou mais um, tornando-se o artilheiro isolado da Copa, com cinco gols. Com desvantagem ainda maior, o técnico uruguaio fez duas mudanças, tirando Forlán e Pereira, ambos muito mal - sendo justo, todo o Uruguai jogou pouca coisa, apesar das tentativas no fim. O fantasma se despediu do Brasil.
Colômbia 2
David Ospina; Camilo Zúniga, Mario Yepes, Cristian Zapata e Pablo Armero; Abel Aguillar, Carlos Sánchez, Juan Guillermo Quadrado (Fredy Guarín) e James Rodríguez (Adrián Ramos); Teófilo Gutiérrez (Alexander Mejía) e Jackson Martinez
Técnico: José Perkeman
Uruguai 0
Fernando Muslera; Martín Cáceres, José Giménez, Diego Godín e Maxi Pereira; Arévalo Ríos, Álvaro González (Abel Hernández), Cristian Rodríguez e Alváro Pereira (Gastón Ramirez); Diego Forlán (Cristian Stuani) e Edinson Cavani.
Técnico: Oscár Tabárez
 Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Árbitro: Bjorn Kuipers (HOL)
Assistentes:Sander van Roekel (HOL) e Erwin Zeinstra (HOL
Gols: James Rodriguez (26' do 1º T e 4' do 2º T)
Cartões amarelos: Pablo Armero (COL); José Gimenez e Diego Lugano (URU)
Público: 73.804
Diario de Pernambuco

COPA DO MUNDO 2014 - GANHOU O DUELO

Duelo particular entre Neymar e Alexis Sánchez termina empatado, mas Brasil leva a melhor

Alexis Sánchez e Neymar brigaram muito em campo, mas brasileiro foi batido em número de gols em BH

Jogadores tiveram atuações distintas e Júlio César salvou o Brasil na decisão


Neymar e Alexis Sánchez tiveram atuações distintas no embate entre Brasil e Chile, neste sábado, no Mineirão. No empate por 1 a 1, o atacante da La Roja deu trabalho à defesa brasileira e foi mais participativo. Já o craque canarinho ficou sumido a maior parte do tempo, e não repetiu as boas atuações de outras oportunidades. Nos pênaltis, a estrela do goleiro Júlio César brilhou e o time de Felipão avançou às quartas de final.
O primeiro tempo dos companheiros de Barcelona, Neymar e Alexis Sánchez, foi antagônico. Enquanto o brasileiro foi marcado individualmente e entrou em choque com os chilenos, com algumas faltas sofridas e outras simulações, o atacante da La Roja foi mais objetivo, e marcou o tento de empate dos vizinhos sul-americanos. 
O mérito de Neymar esteve na cobrança de escanteio que determinou o gol do Brasil e em cabeçada rente à trave, que quase sacramentou o segundo da Seleção no primeiro tempo. No mais, Neymar esteve envolvido em divididas e correu o risco de ser amarelado e se tornar desfalque nas quartas, diante do vencedor de Colômbia e Uruguai. 
O chileno não recebeu atenção individual dos marcadores brasileiros e aproveitou as brechas no lado esquerdo da defesa para aprontar. Uma falha na saída de bola custou o empate para os chilenos. 
Segundo tempo 
Com a insistência de Neymar em prender a bola, o Brasil deixou de dar sequência rápida aos contra-golpes. Alexis Sánchez também teve seus momentos de simular faltas, principalmente no início do segundo tempo. 
Os colegas de ataques dos jogadores do Barcelona não corresponderam e foram substituídos: Eduardo Vargas saiu para a entrada de Gutierrez, e Fred cedeu lugar a Jô. A movimentação de Sánchez era mais intensa que à de Neymar. 
Novamente de cabeça Neymar teve chance de desempatar, mas ele parou em Bravo, que será seu companheiro na Espanha. O camisa 10 não era produtivo como em outros jogos. As melhores jogadas chilenas começavam nos pés de Sánchez. 
Prorrogação
A participação dos dois jogadores continuou nos mesmos moldes. Sánchez com mais presença pelo Chile e Neymar preso na marcação chilena, procurando espaços. Na segunda parte do tempo adicional, os atletas de Chile e Brasil não apareceram. No último minuto, Sánchez serviu Pinilla, que carimbou o travessão.
Pênaltis 
Depois de duas cobranças desperdiçadas, uma do Brasil e outra do Chile, Alexis Sánchez parou em Júlio César, que salvou seu segundo pênalti consecutivo. No momento em que partiu para finalizar, Neymar estava pressionado pelo placar de 2 a 2, mas o camisa 10 deslocou o goleiro Bravo com categoria. A última bola chilena parou na trave da Seleção, que venceu por 3 a 2 e avançou às quartas de final da Copa.


Superesportes

COPA DO MUNDO 2014 - INFARTO FULMINANTE

Torcedor carioca sofre infarto durante jogo, fora do Mineirão, e morre em hospital de BH

O torcedor era hipertenso e diabético. Ele estava em um bar no entorno do estádio Mineirão

Um carioca de 69 anos, que assistia ao jogo entre Brasil e Chile em um bar no entorno do Mineirão, sofreu um infarto e morreu no Hospital Life Center, região centro-sul da capital. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, o torcedor era hipertenso e diabético. Ele deu entrada na unidade de saúde às 15h40 e morreu duas horas depois.
De acordo com a secretaria, pelo menos 98 torcedores precisaram de atendimento médico durante a partida da Copa do Mundo disputada em Belo Horizonte neste sábado. Segundo a SES, somente no Mineirão, cerca de 60 pessoas foram atendidas pela equipe que estava de plantão dentro do estádio. Entre as vítimas, está um carioca de aproximadamente 50 anos, que sofreu um infarto no momento em que a disputa era decidida nos pênaltis. Um torcedor hipertenso de El Salvador também precisou de socorro médico no entorno do estádio. O homem de 66 anos é hipertenso e teve dispneia. Ele foi levado para o Hospital Risoleta Neves, mas já teve alta.

Na Fan Fest , festa oficial da Fifa realizada no Expominas, um jovem de 20 anos sofreu uma fratura no nariz depois de se envolver em uma briga. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital João XXIII. Na Savassi, também houve registro de tumulto. Um torcedor brasileiro de 19 anos se envolveu em uma discussão com um chileno e acabou sendo atingido por uma garrafada. R.V.S., de 19 anos teve um corte na cabeça e também foi encaminhado para a unidade de pronto-socorro.
Em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um homem de 32 anos sofreu ferimento no olho depois de ser atingido por um rojão. Ele chegou a ser encaminhado para o Hospital Risoleta Neves, mas a unidade não dispunha de atendimento oftalmológico. Por esse motivo, ele teve de ser levado para o Hospital João XXIII, em BH.
Baleados
A comemoração da classificação do Brasil para as quartas de final da Copa do Mundo terminou com dois baleados no Aglomerado Morro das Pedras, Região Oeste de Belo Horizonte. Segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES), L.A.O. L, de 23 anos, e um homem ainda sem identificação deram entrada no pronto-socorro do Hospital João XXIII com ferimentos provocados por disparos de arma de fogo. Eles relataram ter sido atingidos pelos tiros durante a celebração de um gol da Seleção Brasileira. L. foi baleado na perna esquerda e a outra vítima foi ferida no abdômen. A Polícia Militar ainda não tem detalhes sobre a ocorrência e não soube informar se alguém foi preso durante a confusão.


Diario de Pernambuco

COPA DO MUNDO 2014 - COMPANHEIRISMO

Victor passou terço da Copa Libertadores para fortalecer Julio Cesar contra o Chile

Julio Cesar e Victor se abraçaram e se emocionaram juntos após o triunfo da Seleção Brasileira nos pênaltis

Goleiro foi importante no título do Atlético e "ajudou" Julio Cesar no Mineirão

Júlio César contou com uma ajuda especial nas cobranças de pênalti entre Brasil e Chile, no Mineirão. O goleiro Victor lhe passou um terço que já foi muito importante em situação semelhante, pelo Atlético, no ano passado.

Foi o terço que Victor carregou durante cobranças de pênalti contra Newell's Old Boys, da Argentina, e Olimpia, do Paraguai, na reta final da Copa Libertadores 2013.
Desde então, ele virou um amuleto que o goleiro carrega em todas as partidas. "É o terço da Copa Libertadores, que me acompanha em todos os jogos. Foi uma forma que encontrei de poder fortalecer, ajudar de alguma forma. Fico feliz de o Júlio ter ido tão bem e nos ajudado a conseguir essa classificação", disse Victor após a partida.
Júlio César defendeu dois pênaltis e ainda contou com a sorte na última cobrança, quando Jara bateu na trave.
"Sabíamos da dificuldade. Sou uma pessoa religiosa. Sempre estou fortalecido na minha fé. Esse terço foi um torcedor que jogou no gramado, no jogo contra o Newell's.Emprestei para dar uma força para o Júlio", disse Victor.
Assim como Júlio César, Victor também é considerado um especialista em defesas de pênalti: "Pênalti é uma situação muito desgastante, tanto para quem bate quando para o goleiro. Nos dedicamos, mas infelizmente a bola não entrou no tempo normal. Agora, pênalti é o momento do goleiro, quando ele pode se consagrar".
Curiosamente, a final da Libertadores e o duelo contra o Chile terminaram da mesma maneira. Com uma cobrança na trave, após duas defesas. "Dá para comparar. São situações diferentes, mas é uma coincidência. Nos dois casos, a bola bateu na trave, voltou e depois foi uma explosão de alegria", disse Victor.




COPA DO MUNDO 2014 - A PROMESSA

Felipão promete tudo pelo título e diz que brasileiro pode se sentir orgulhoso do país

Depois de vitória nos pênaltis, Felipão abraça Neymar, que converteu a última cobrança brasileira em BH

Técnico acredita que conquista no futebol pode ajudar a melhorar outros aspectos



Dentro os inúmeros assuntos tratados pelo técnico Luiz Felipe Scolari em entrevista coletiva depois do jogo, um deles foi a atmosfera da equipe e da torcida nesta Copa do Mundo. Para o treinador, o torcedor brasileiro pode se sentir orgulhoso do país em que vive, pois tem mostrado ao mundo como é cordial e alegre. Em retribuição ao apoio da torcida, Felipão prometeu tudo pelo título mundial.
“Para o país está sendo importante, porque estamos mostrando que nós podemos nos sentir orgulhosos do país que temos e em que vivemos. Somos alegres, somos pessoas que tratamos bem a todos. Somos um país muito cordial. Hoje, a atmosfera no banco foi tensa, era o adversário reclamando para o quarto árbitro, invadindo nosso lado. Uma guerra. Participamos daquilo ali e, quando encerrou, cumprimentamos eles e terminou o assunto”, disse o técnico.
Felipão acredita que algumas situações podem ser modificadas no país por meio do futebol e, por conta disso, o grupo assumiu a responsabilidade pelo título mundial. “Nosso país acorda para muitas coisas através do futebol. Tomara que sejam lições dadas para todos nós. Esses torcedores, da forma como estão se manifestando... não é feio mostrar isso. Não é ufanista valorizar nosso país. Podemos realmente mudar alguma coisa no futuro no esporte”, avaliou.
“Podemos conseguir algo que precisamos. Claro que sentimos uma tensão. Não é fácil jogar uma Copa do Mundo em casa, há a pressão pela vitória. Nós assumimos a dificuldade de termos que ser campeões. Passamos isso para nossos jogadores e o povo abraçou. Agora o povo tem que cobrar, porque nós falamos que vamos ser campeões. Não vamos fugir. Quando a gente faz uma promessa, temos que ir até o final para cumprir. Este é o quarto degrau. Faltam três para que a gente atinja o céu”, ratificou.


Diario de Pernambuco

COPA DO MUNDO 2014 - TWITTEIROS DE PLANTÃO

Julio Cesar é citado mais de 460 mil vezes no Twitter na última hora

Julio Cesar comemora as defesas dos pênaltis e a vitória do Brasil

O goleiro da seleção foi o mais mencionado na rede social após as duas defesas que fez nos pênaltis

Após uma partida sofrida contra o Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo, o Brasil venceu o jogo nos pênaltis - em boa parte, graças a Julio Cesar, que fez duas importantes defesas. Por conta disso, o goleiro da seleção virou o assunto do momento nas redes sociais.
No Twitter, ele foi citado 464.331 vezes apenas na última hora, segundo o Topsy, site que faz a mensuração de tweets. No estádio, em Belo Horizonte, a torcida também deu uma força a Julio Cesar e cantou o hino nacional antes que os tiros livres começassem. O Brasil venceu por 3 x 2 nos pênaltis.


Diario de Pernambuco

COPA DO MUNDO 2014 - FOI NO SUFOCO

Nos pênaltis, Brasil despacha Chile, transforma sofrimento em festa e mantém sonho do hexa

Julio Cesar salvou o Brasil nos pênalti, defendeu duas cobranças e colocou a Seleção nas quartas de final

Julio Cesar pegou dois pênaltis e foi o grande destaque nas cobranças

Foi no sofrimento, mas o Brasil está classificado para as quartas de final da Copa do Mundo. Os anfitriões tiveram um jogo tenso do começo ao fim, que se arrastou por 120min em um Mineirão colorido de verde-amarelo, neste sábado. Depois de 1 a 1 no tempo normal e sem gols na prorrogação, a Seleção Brasileira derrotou o Chile por 3 a 2 na disputa de pênaltis. A torcida foi à loucura no Gigante da Pampulha, quando Jara acertou a trave esquerda de Julio Cesar e decretou o triunfo canarinho nos tiros livres.
No tempo normal, em um jogo arrastado, Brasil e Chile ficaram no empate por 1 a 1, com os dois gols saindo na etapa inicial. David Luiz abriu o placar aos 18min, enquanto Alexis Sanchez igualou aos 32min. Na segunda parte, os ataques não voltaram a balançar as redes, sendo que o time chileno poderia até ter provocado um ‘Mineirazo’ e triunfado diante da Seleção. Na prorrogação, com o nervosismo e a tensão a mil, as equipes pouco fizeram. Nos pênaltis, o sofrimento terminou depois de dez cobranças, até que Neymar fez 3 a 2 e Jara errou. Foi o ponto de partida para a festa no Mineirão, nas ruas de BH e em todo o país.
A torcida foi um show à parte no Mineirão, com 57.174 presentes, o que ainda não significou o recorde de público no novo estádio da Pampulha. Mas a festa foi garantida com o erro de Jara. Os brasileiros aplaudiram de pé os jogadores, tendo como alvo o goleiro Julio Cesar, que defendeu duas cobranças, de Pinilla e Sánchez. Classificada, a Seleção aguarda o ganhador de Colômbia x Uruguai para conhecer o próximo adversário no caminho do hexa.
O dramático jogo
O primeiro tempo teve o Brasil mais efetivo, enquanto o Chile apostava no toque de bola, procurando investir em um lance de velocidade. A Seleção usou bem o apoio da torcida e pressionou bastante a defesa do adversário, marcando forte na saída de bola. O jogo também teve muitas divididas e faltas, algumas até mais ríspidas, com certo trabalho para o árbitro Howard Webb.
A pressão inicial brasileira fez com que o Chile se perdesse um pouco em campo. E o Brasil aproveitou bem a instabilidade do adversário para abrir o placar, aos 18min. Hulk bateu forte e o goleiro Bravo mandou a escanteio. Na cobrança, pela esquerda, Thiago Silva desviou de cabeça, David Luiz dividiu com Jara, sendo que o chileno tocou para as redes. Mas o gol foi confirmado para o zagueiro brasileiro: 1 a 0. Festa verde-amarela no Mineirão.
O gol deixou o Chile ainda mais confuso em campo. Os homens de frente não conseguiam trocar passes, enquanto a defesa seguidamente facilitava para o Brasil, errando na saída de bola. Os andinos procuravam as laterais, explorando as costas de Daniel Alves e Marcelo. Mas faltava alguém para municiar os atacantes Alexis Sánchez e Vargas.
O Brasil adotou postura inteligente, se armando para os contra-ataques, sempre com Neymar lançado entre os defensores rivais. O atacante brasileiro, aliás, sofreu com a marcação constante e o banco verde-amarelo se revoltou em alguns momentos. Os chilenos controlaram os nervos e buscaram mais as tabelas. E conseguiram o empate até então pouco provável. Em um vacilo de Hulk e Marcelo, Vargas foi esperto e tocou a Sanchez, que mandou para as redes, aos 32min: 1 a 1.
Foi a vez de a pequena torcida chilena presente ao Mineirão se manifestar. Mas os brasileiros acordaram em seguida e voltaram a empurrar Neymar e cia. Entretanto, quem assustou mesmo foi o Chile.  Luiz Gustavo perdeu a bola infantilmente e Aránguiz teve a chance, mas David Luiz e Fernandinho foram precisos no corte. A igualdade não era o que o público verde-amarelo esperava. Só que o apoio estava mantido.
Segundo tempo
O Chile voltou com uma postura bem ofensiva para o segundo tempo. Melhor no toque de bola, a seleção andina passou a marcar a saída de bola brasileira, dificultando para a criação. O Brasil balançou as redes com Hulk, aos 9min, o que representaria um alívio, mas a arbitragem assinalou toque do atacante com o braço. Ele ainda levou o cartão amarelo.
Felipão mexeu aos 18min, trocando Fred por Jô – a torcida atleticana gritou o nome do atacante com entusiamo. Mas o time chileno estava mais perto de virar o placar. E isso quase ocorreu, se não fosse defesa salvadora de Julio Cesar, em arremate de Aránguiz. Outra substituição na equipe canarinho foi a entrada de Ramires, saindo Fernandinho. O jogo ficou mais tenso e muito focado no meio-campo. Logo no primeiro lance, Jô não alcançou um cruzamento da esquerda. Era a chance do desempate, para desespero dos brasileiros.
A esperança estava depositada em uma jogada de Neymar. Ele ainda se esforçou para superar a forte marcação e quase balançou as redes, com Bravo salvando. O Brasil mostrou o mesmo problema dos últimos jogos, a falta de criatividade no meio-campo. Tanto que os atacantes eram pouco acionados. Hulk também partiu para o lance individual e quase marcou, mas esbarrou na ‘muralha’ Bravo. O Chile assustou nos instantes finais, que foram um verdadeiro sofrimento para os torcedores. O jogo foi para a prorrogação.
Tensão até o fim

A prorrogação foi um teste para o coração da torcida. E também para a resistência dos jogadores, ainda mais com o clima de tensão dentro de campo. Não havia mais tática, valia a determinação e uma jogada individual. Com a pouca eficácia do Brasil na criação, coube a Hulk, se valendo também da força, levar o time adiante. Ele até se esforçou e levantou a torcida com um chute espalmado por Bravo.
Em jogo arrastado, a torcida começou a fazer sua parte. Gritos de 'Eu acredito', que embalaram a campanha vitoriosa do Atlético na Libertadores do ano passado, passaram a ser cantados. A esperança se mantinha firme, mesmo com tanto nervosismo dos jogadores. O Chile, com a bola no pé, não mudou a postura e continuou tocando bola, até de forma demasiada em certos momentos. No último lance, quase ‘caiu a casa’ brasileira. Pinilla recebeu de Sánchez e soltou a bomba no travessão! A definição ficou para os pênaltis.

Antes dos tiros livres que definiriam o classificado para as quartas de final, a torcida deu uma força extra ao goleiro Julio Cesar. E cantou o hino nacional. Do lado chileno, muitos gritos também: Da-le o, da-le ô.
David Luiz abriu a contagem para o Brasil: 1 a 0
Pinilla bateu mal e Julio Cesar defendeu!
Willian bateu muito mal, com paradinha, e para fora!
Sanchez bateu no canto direito e Julio Cesar defendeu!
Marcelo cobrou à meia altura e ampliou para o Brasil: 2 a 0
Aránguiz soltou a bomba e diminuiu para o Chile: 2 a 1
Hulk bateu mal,no meio do gol, e Bravo defendeu!
Díaz cobrou no centro do gol e empatou: 2 a 2
Neymar bateu à esquerda de Bravo e fez 3 a 2
Jara acertou a trave esquerda de Julio Cesar. O Brasil está classificado! 
O Brasil em decisões por pênaltis em Copas do Mundo


BRASIL 1 (3) X 1 (2) CHILE

BRASIL
Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Ramires), Oscar (Willian) e Hulk; Neymar e Fred (Jô)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
CHILE
Bravo; Francisco Silva, Gary Medel (Jose Rojas) e Gonzalo Jara; Mauricio Isla, Charles Aránguiz, Marcelo Diaz, Arturo Vidal (Pinilla) e Eugenio Mena; Eduardo Vargas (Felipe Gutierrez) e Alexis Sanchez
Técnico: Jorge Sampaoli
Local: Mineirão
Data: sábado, 28 de junho
Árbitro: Howard Webb (ING)
Auxiliares: Michael Mullarkey (ING) e Darren Cann (ING)
Público: 57.714 torcedores
Cartões amarelos: Hulk, Luiz Gustavo, Jô, Daniel Alves (BRA); Eugenio Mena, Francisco Silva (CHI)
Gols: David Luiz, 18, Alexis Sanchez, 32min do primeiro tempo


Diario de Pernambuco