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sábado, 30 de novembro de 2019

SPORT - FELIZ DA VIDA

Em jogo 'sem importância', Guto Ferreira se diz feliz com profissionalismo do Sport

Guto Ferreira está no Sport desde o Pernambucano (Foto: Paulo Paiva/DP Foto)


Treinador ressaltou trabalho do time no último jogo apesar de série de desfalques do elenco


O Sport entrou no campo do Antônio Accioly para cumrpir tabela, ainda assim, o Leão fez um jogo defensivo e conseguiu garantir mais um ponto e ampliar seu recorde de pontuação na Série B. Nesse cenário, o treinador do Leão, Guto Ferreira, exaltou o profissionalismo do clube que valorizou até a última partida da Série B.

“A busca nossa era realmente que a gente terminasse com esses dizeres, da imprensa, do torcedor, tendo orgulho do grupo, do profissionalismo que foi ao longo de toda a competição, e a gente, em hipótese nenhuma, poderia manchar a imagem do nosso grupo, mesmo com todos os desfalques que foram bastante significativos”.

Nesse cenário dos desfalques, Guto lembrou que o time não tinha nenhuma peça do quarteto de ataque considerado titular, formado por Hyuri, Leandrinho, Guilherme e Hernane Brocador.

“Nós fizemos um jogo sólido, um jogo inteligente, um jogo de quem procurou a vitória quando pôde buscar. E quando teve dificuldade, soube se sustentar, e com a entrada dos jogadores, depois, se sustentou mais ainda. Se o Atlético subiu, não foi por causa desse jogo, se ele subiu, foi por causa do jogo do América, que, dentro de casa, contra um dos rebaixados, não conseguiu nem um empate sequer”.

Por fim, Guto se afirmou feliz com o trabalho implantado no Sport. Ele ressaltou a personalidade dos jogadores do elenco leonino.

“Saio feliz com o trabalho, elogiando o grupo, porque tem algumas coisas no futebol e nas pessoas que você não consegue em qualquer lugar e não vem da esquina, vem de berço, vem da índole da pessoa, que é o caráter. O caráter determina os valores das pessoas e os valores desse grupo são valores muito fortes, por isso que conduziram o Sport à Série A”.


DP

DESEMBARGADORA COMPLICADA

Em grampo da PF, desembargadora do TJ-BA orienta assessores destruir provas

Foto: TJ-BA/Divulgação


A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente e atual 2.ª vice-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, caiu no grampo da Polícia Federal supostamente orientando assessores a destruir ou ocultar provas da investigação sobre esquema de venda de sentenças na Corte em processos de grilagem de 800 mil hectares de terras no oeste do Estado.

"Levou esse? Era pra pegar esse", ela disse, em ligação com Joenne Brito Souza Aragão, secretária que trabalha em seu gabinete no TJ. 'Esse', no caso, era uma referência a um celular que ela queria, segundo os investigadores, evitar a apreensão.

O diálogo foi grampeado no âmbito da Operação Joia da Coroa, desdobramento da Operação Faroeste que levou Maria do Socorro à prisão nesta sexta, 29, por ordem do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça.

No dia 7 de novembro, quando a Faroeste foi deflagrada, o ministro decretou o afastamento da desembargadora de suas funções por 90 dias e a proibiu de manter contato com servidores da Corte.

A medida foi extensiva a outros três desembargadores, inclusive o presidente do Tribunal de Justiça, Gesivaldo Britto, e dois juízes de primeira instância, um deles já aprisionado.

Mesmo alertada sobre a proibição de se comunicar com funcionários do TJ, Maria do Socorro caiu no grampo falando com uma secretária de seu gabinete.

Na avaliação dos investigadores, a desembargadora 'descumpriu ordem expressa' do ministro Og Fernandes. O teor da conversa interceptada justificou o pedido de prisão da magistrada.

Na ligação, Socorro revela preocupação em recuperar o celular que estaria em seu gabinete - a PF já havia confiscado o aparelho, quando fez buscas na sede do Tribunal de Justiça, no dia 7 de novembro.

'O celular que tá aí, aquele meu', indagou a desembargadora à secretária Joenne Brito Souza Aragão.

Joenne: 'O aparelho anterior?'

Socorro: 'Sim, o anterior.'

Joenne: 'Que tem a foto de Lucas? Levou, viu?'

Socorro: 'Levou esse? Era pra pegar esse.'

Joenne: 'Foi. Levou, viu?'

Para o Ministério Público Federal, 'como se não bastassem a mecanização latente da lavagem de ativos e a reiteração criminosa da investigada Maria do Socorro, ao ser alvo de interceptação, ela é flagrada descumprindo ordem judicial emanada do Superior Tribunal de Justiça de não manter comunicação com funcionários do Tribunal de Justiça, dando orientação, para uma de suas subordinadas, no sentido de impedir a apreensão de aparelho telefônico pela Polícia Federal'.

Em outro áudio interceptado, a 'investigada' Maria do Socorro anuncia a necessidade de 'fazer reunião'.

Ela pontua que o irmão da procuradora-geral de Justiça do Ministério Público da Bahia Ediene Lousado estaria acompanhando o caso.

Diz que foi informada por 'sua interlocutora', a desembargadora Márcia Farias, que seria vítima de armação da delegada Luciana Matutino Caires, esposa do servidor do Tribunal de Justiça da Bahia, Igor Caires Macedo, a quem o relator confiou o cumprimento de sua decisão.

Os investigadores concluem que nesta outra ligação, Maria do Socorro 'expõe possível limpeza de dados criminosos em aparelho telefônico, numa ambiência que resvala em risco concreto para a normal colheita de provas, sendo sua prisão o único remédio cabível para cessar tal comportamento criminoso destemido'.

JOENNE: Gabinete, bom dia.

MARIANA: Bom dia. Um momentinho só, viu? É MARIANA, filha de SOCORRO.

(Ao fundo, como que chamando ao telefone): ANA, MARIANA.

MARIANA: Fala aí com ela. Você vai falar, mãe, com ANA. Mãe, consegue falar com ANA?

SOCORRO: ANA?

JOENNE: Oi. Doutora?

SOCORRO: A Polícia Federal teve aqui, né?

JOENNE: Doutora, é JOENNE. A gente tá sabendo já viu? Aqui também, viu? Como é que a senhora tá?

SOCORRO: O celular que tá aí, aquele meu.

JOENNE: O aparelho anterior?

SOCORRO: Sim, o anterior.

JOENNE: Que tem a foto de LUCAS?

SOCORRO: Sim.

JOENNE: Levou, viu?, doutora.

SOCORRO: Levou esse? Era pra pegar esse.

JOENNE: Foi. Levou, viu? A senhora tá onde agora?

SOCORRO: Eu tô?

JOENNE: Ham.

SOCORRO: É, é, é… Ainda bem que, eu acho, que menino tirou algumas coisas, não foi?

JOENNE: Não sei, doutora, Não sei lhe dizer. A senhora quer falar com ANA (Ana Cláudia dos Santos Freitas, assistente judiciário do gabinete de Maria do Socorro)?

SOCORRO: Quero falar com ANA.

JOENNE: Vou passar. Estamos todos aqui, viu doutora? Vou passar pra ANA.

SOCORRO: Tá.

ANA: Doutora?

SOCORRO: Oi, ANA.

ANA: Oi. Deixa eu lhe dizer. A gente recebeu aqui, fez uma busca e apreensão, e a gente recebeu uma ordem de não entrar em contato com a senhora.

("A ligação é interrompida repentinamente, não se concluindo se voluntariamente ou não", destaca o relatório da PF)
Telefone de terceiro

No decreto de afastamento cautelar da desembargadora, no dia 7, o ministro Og Fernandes impôs à Maria do Socorro - e aos demais magistrados investigados - 'proibição de acesso às dependências do Tribunal de Justiça da Bahia, bem como de comunicação com funcionários e de utilização dos serviços de tal Tribunal, nos termos do disposto no artigo 319, incisos I, lll e VI, do Código de Processo Penal'.

Os grampos mostram que a magistrada sob investigação tentou furar a blindagem determinada pelo ministro.

"O contato referido foi realizado justamente para tratar da aparente destruição de prova, perquirindo se a Polícia Federal havia apreendido tal aparelho e, como houve resposta positiva, querendo saber se o conteúdo havia sido apagado."
A investigação revela que a ex-presidente do TJ da Bahia usou 'telefone de terceiro', no caso, seu genro, o advogado Márcio Duarte Miranda, apontado como 'operador' de Maria do Socorro no esquema de venda de sentenças judiciais.

Para a PF, a desembargadora lançou mão do celular do genro 'sem saber que tal telefone estava interceptado, tudo de modo a tentar burlar a fiscalização'.

Ao representar pela prisão preventiva da magistrada, o Ministério Público Federal apontou 'presentes os requisitos':

A) prova da existência do crime;

B) indício suficiente de autoria;
C) necessidade de garantia da ordem pública ('a representada parece continuar praticando atividades ilícitas que só a segregação cautelar pode interromper') e por conveniência da instrução criminal ('há risco real de ocultação ou destruição de provas');

D) o preenchimento da hipótese prevista no artigo 313 do Código de Processo Penal (CPP), 'por se tratar do cometimento, em tese, de crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

E) não ser cabível a substituição da prisão preventiva por outra medida cautelar prevista no artigo 319 do CPP. 'isso porque, concretamente, há cautelaridade suficiente para, neste momento, decretar-se a medida privativa de liberdade, não sendo possível a aplicação de medida cautelar diversa'.

A reportagem busca contato com a defesa de Maria do Socorro Barreto Santiago e a defesa de Márcio Miranda, genro da desembargadora. O espaço está aberto para manifestação.

Quando a Operação Faroeste foi deflagrada, em 7 de novembro, o Tribunal de Justiça da Bahia informou.

"O Tribunal de Justiça da Bahia foi surpreendido com esta ação da Polícia Federal desencadeada na manhã desta terça-feira (19/11/19). Ainda não tivemos acesso ao conteúdo do processo. O Superior Tribunal de Justiça é o mais recomendável neste atual momento para prestar os devidos esclarecimentos. A investigação está em andamento, mas todas as informações dos integrantes do Tribunal de Justiça da Bahia serão prestadas, posteriormente, com base nos princípios constitucionais.

Pelo princípio do contraditório tem-se a proteção ao direito de defesa, de natureza constitucional, conforme consagrado no artigo 5.º, inciso LV: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ele inerentes."

Ambos são princípios constitucionais e, também, podem ser encontrados sob a ótica dos direitos humanos e fundamentais. Logo, devem sempre ser observados onde devam ser exercidos e, de forma plena, evitando prejuízos a quem, efetivamente, precisa defender-se.

Quanto à vacância temporária do cargo de presidente, o Regimento Interno deste Tribunal traz a solução aplicada ao caso concreto. O 1.º vice presidente, desembargador Augusto de Lima Bispo, é o substituto natural."


LEI DA OFERTA E DA PROCURA

Bolsonaro diz que o governo não atuará para baixar o preço da carne

"Esse negócio da carne é a lei da oferta e da procura", afirma o presidente


O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (30) que não vai interferir no preço da carne bovina, que no mercado atacadista teve alta média de 22,9%. Segundo ele, é o mercado quem define o preço do produto. Ele, no entanto, disse acreditar que o preço do produto deve baixar.
“Quero deixar bem claro que esse negócio da carne é a lei da oferta e da procura. Não posso tabelar, inventar. Isso não vai dar certo”, disse o presidente na chegada ao Palácio do Alvorada, após viagem a Resende (RJ), onde participou da inauguração da 8ª cascata de ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN).
“Tivemos uma pequena crise agora [no preço da carne] mas vai melhorar. A carne aqui, internamente, daqui a algum tempo, acho que vai diminuir o preço”, completou, dirigindo-se a um dos populares que o aguardavam no local.
No fechamento de novembro, o aumento nos preços da carne bovina desossada no mercado atacadista foi de 22,9% na média de todos os cortes pesquisados, de acordo com a Scot Consultoria.
Já os preços da carne bovina vendida em supermercados e açougues de São Paulo registraram uma alta de 8%, na média de todos os cortes, segundo a consultoria. No Paraná a alta também foi consistente, 3,5%. Já no Rio de Janeiro e em Minas Gerais as variações foram mais tímidas, de 0,2% e 1%, respectivamente.

Diario do Poder

PROPINA DO DOLEIRO

‘Doleiro dos doleiros’ diz ter pago propina a procurador da Lava Jato

Ele afirma que os pagamentos seriam em troca de proteção para o doleiro

Por meio de mensagens, o “doleiro dos doleiros” Dario Messer contou a sua namorada Myra Athayde que, em troca de proteção, pagou propinas mensais ao procurador da República Januário Paludo, membro da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná.
A Polícia Federal (PF) do Rio de Janeiro teve acesso a essa conversa durante as investigações que deflagraram a Operação Patrón. Segundo a PF, essa confissão ocorreu em agosto do ano passado e faz parte do relatório enviado a Procuradoria-Geral da República (PGR), em outubro.
No diálogo, o doleiro contava para Myra sobre o andamento de alguns processos que responde, e sobre a reunião que o procurador teria com uma de suas testemunhas de acusação. “Sendo que esse Paludo é um dos destinatários de pelo menos parte da propina paga pelos meninos todo mês”.
De acordo com a PF os meninos, citados na conversa, são Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca. Eles trabalharam com o doleiro em operações de lavagem de dinheiro investigadas pela Operação Lava Jato do RJ.
Em suas delações, ambos afirmaram ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPFRJ) que pagaram mensalmente o advogado Antonio Figueiredo Basto o valor de US$ 50 mil, cerca de R$ 200 mil, por proteção a Messer tanto  na PF como no MP.
No depoimento, Tony revelou que Enrico Machado, apontado como sócio de Messer, dizia que o escritório deveria pagar US$ 50 mil por mês para fornecer uma proteção a Dario e as pessoas ligadas ao câmbio. “Que Enrico, em meados de 2005/2006, começou a exigir dos colaboradores o pagamento de uma taxa mensal de US$ 50 mil, a fim de possuir proteção da Polícia Federal e do Ministério Público”.
Em consequência dessas declarações, a força-tarefa da Lava Jato do RJ abriu uma investigação sobre o caso.
Apesar de já ter trabalhado para Messer, Basto nega que tenha intermediado qualquer pagamento a autoridades em troca da proteção para o doleiro. “Isso nunca existiu”, disse. “Desafio a qualquer um provar isso. Abro meu sigilo bancário e telefônico, abro o sigilo de minha família. Não provarão pois nunca existiu”. (Com informações UOL)
A força-tarefa da Lava Jato se manifestou por meio de nota, na qual repudia as acusação contra Paludo e afirma ter plena confiança no trabalho do procurador Januário Paludo. Leia a nota
Em relação à matéria do UOL divulgada nesta madrugada, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato informam que:
1. A ação penal que tramitou contra Dario Messer em Curitiba foi de responsabilidade de outro procurador que atua na procuradoria da República no Paraná, o qual trabalhou no caso com completa independência. Nem o procurador Januário Paludo nem a força-tarefa atuaram nesse processo.
2. O doleiro Dario Messer é alvo alvo de investigação na Lava Jato do Rio de Janeiro, razão pela qual não faz sequer sentido a suposição de que um procurador da força-tarefa do Paraná poderia oferecer qualquer tipo de proteção.
3. As ilações mencionadas pela reportagem de supostas propinas pagas a PF e ao MP já foram alvo de matérias publicadas na imprensa no passado e, pelo que foi divulgado, há investigação sobre possível exploração de prestígio por parte de advogado do investigado, fato que acontece quando o nome de uma autoridade é utilizado sem o seu conhecimento.
4. Em todos os acordos de colaboração premiada feitos pela força-tarefa, sem exceção, os colaboradores têm a obrigação de revelar todos os fatos criminosos, sob pena de rescisão do acordo.
5. Os procuradores da força-tarefa reiteram a plena confiança no trabalho do procurador Januário Paludo, pessoa com extenso rol de serviços prestados à sociedade e respeitada no Ministério Público pela seriedade, profissionalismo e experiência.

NEGANDO FINANCIAMENTO

Di Caprio nega ter financiado ong após acusação de Bolsonaro

Fotos: Kiyoshi Ota/Getty/VEJA/Isac Nóbrega/PR/Divulgação 
Leonardo DiCaprio nega que tenha feito doação a ONG após acusação de Bolsonaro. Presidente afirmou, sem apresentar provas, que ator e a organização WWF financiam queimadas criminosas na Amazônia.

O ator americano Leonardo DiCaprio se manifestou neste sábado (30) após o presidente Jair Bolsonaro acusá-lo de colaborar com queimadas criminosas na Amazônia por meio de doações à WWF, organização não governamental (ONG) que atua na área ambiental.
Em nota, DiCaprio negou ter feito doações a ONGs citadas em investigações sobre incêndios florestais no Brasil.
"Embora mereçam apoio, nós não financiamos as organizações citadas", afirmou. No comunicado, o ator disse ainda ter orgulho de grupos que protegem ecossistemas e elogiou o povo brasileiro, que "está trabalhando para salvar seu patrimônio natural e cultural".
Leia, abaixo, a íntegra da nota de DiCaprio:
"Neste momento de crise para a Amazônia, apoio o povo do Brasil que trabalha para salvar seu patrimônio natural e cultural. Eles são um exemplo incrível, comovente e humilde do compromisso e paixão necessários para salvar o meio ambiente. O futuro desses ecossistemas insubstituíveis está em jogo e tenho orgulho de apoiar os grupos que os protegem. Embora dignas de apoio, não financiamos as organizações citadas. Continuo comprometido em apoiar as comunidades indígenas brasileiras, governos locais, cientistas, educadores e as pessoas que estão trabalhando incansavelmente para garantir a Amazônia para o futuro de todos os brasileiros".
As acusações de Bolsonaro a DiCaprio
Bolsonaro fez as acusações a DiCaprio nesta sexta-feira (29), ao se encontrar com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília.
"Quando eu falei que há suspeitas de ONGs, o que a imprensa fez comigo? Agora, o Leonardo DiCaprio é um cara legal, não é? Dando dinheiro para tacar fogo na Amazônia", disse.
O presidente não apresentou provas que sustentem as afirmações.
Ele já havia citado DiCaprio nesta quinta-feira (28), em transmissão ao vivo nas redes sociais.
"O pessoal da ONG, o que eles fizeram? O que é mais fácil? Botar fogo no mato. Tira foto, filma, a ONG faz campanha contra o Brasil, entra em contato com o Leonardo DiCaprio, e o Leonardo DiCaprio doa US$ 500 mil para essa ONG", disse o presidente.
"Uma parte foi para o pessoal que estava tocando fogo, tá certo? Leonardo DiCaprio tá colaborando aí com a queimada na Amazônia, assim não dá."
Bolsonaro se referia aos quatro brigadistas da região de Alter do Chão, no Pará, que foram presos na terça-feira (26), depois de apontados pela Polícia Civil como suspeitos de atear fogo na floresta para obter doações. As prisões geraram críticas, e os quatro deixaram a cadeira nesta quinta.
As entidades mantenedoras das atividades desses brigadistas protestaram contra as acusações do presidente. O Ministério Público disse que não há indícios do envolvimento deles e abriu investigação sobre a ação de grileiros em Alter do Chão.
O governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB) interferiu, afastando o chefe da investigação, delegado Fabio Amaral.
O que disse a WWF
A organização WWF declarou em nota que os recursos enviados à brigada Alter do Chão não incluíram doações de Leonardo DiCaprio, que não comprou fotos da brigada Alter do Chão nem pôs fogo na Amazônia.
A ONG afirmou que mobilizou recursos para fortalecer organizações locais que se dedicam a proteger a floresta de desmatamento e queimadas. Também lamentou que o Presidente da República insista em divulgar inverdades.
Repercussão
As declarações de Bolsonaro repercutiram fora do país.
Os jornais americanos "The Washington Post" e "The New York Times" destacaram que o presidente do Brasil criticou DiCaprio por incêndios na Amazônia e afirmaram que Bolsonaro não ofereceu nenhuma prova.
O britânico "The Guardian" disse que Bolsonaro acusou falsamente o ator de ter pago pelos incêndios.

Por G1 

BUSCA E APREENSÃO

Polícia faz busca e apreensão em endereços do chefe de gabinete de Fidelis.

Luciano, pastor Anderson e Flordelis Foto: Divulgação 
A operação faz parte das investigações do assassinato do pastor Anderson do Carmo, marido da parlamentar.

A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo realizou busca e apreensão em endereços ligados a Luciano da Silva Gomes, chefe de gabinete da deputada federal Flordelis dos Santos (PSD), na manhã deste sábado. A operação faz parte das investigações do assassinato do pastor Anderson do Carmo, marido de Flordelis, em junho deste ano.
Um dos filhos biológicos de Flordelis, Adriano dos Santos, que é genro de Luciano, foi levado para a delegacia para prestar depoimento. Além de chefe de gabinete da parlamentar, Luciano é pastor do Ministério Flordelis e era o melhor amigo de Anderson. No Facebook da vítima, Luciano consta como seu irmão.
A polícia esteve na casa de Luciano em Camboinhas, Niterói, no gabinete funcional de Flordelis no Centro do Rio e na sede do Ministério Flordelis no Mutondo, em São Gonçalo. Diversos bens foram apreendidos.
Luciano tem salário de R$ 15.698,32 como secretário parlamentar de Flordelis. A mulher dele, Gleice Lourenço Gomes, também é lotada no gabinete da deputada com o mesmo cargo e mesmo salário. Eles chegaram na igreja de Flordelis e Anderson há cerca de 13 anos. A filha do casal, Marcele, é casada com Adriano, um dos filhos biológicos de Flordelis. Luciano também foi coordenador da campanha de Flordelis nas eleições do ano passado, quando ela foi eleita deputada federal.
Dois filhos de FLordelis – Lucas dos Santos e Flávio dos Santos – já são réus pela morte do pastor Anderson. Após indiciá-los, a polícia abriu um novo inquérito para continuar as investigações.

O Globo - Por Carolina Heringer

BRASIL DIVIDIDO

Barroso defende "caminho do meio"

Ministro Luís Roberto Barroso durante homenagem na Escola de Magistratura do Rio Foto: Rosane Naylor / EMERJ 
Em país "dividido", Barroso defende "caminho do meio". Ministro do STF critica polarização ao receber homenagem da Escola de Magistratura do Rio.

O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Luís Roberto Barroso foi homenageado, na noite de ontem, pela Escola de Magistratura do Estado do Rio ( Emerj ). Durante seu discurso, afirmou que o país passa por um momento difícil, “polarizado, dividido e raivoso”. A solução para isso, de acordo com ele, é achar um caminho do meio:
— Nós estamos em um Brasil polarizado, divido e raivoso, e nós devemos nos posicionar para um caminho do meio.
Leia: Gilmar Mendes revoga decisão, e investigações contra Flávio Bolsonaro podem ser retomadas
Para isso, Barroso propôs a criação de três pactos: da integridade, antes mesmo do ideologia; da responsabilidade fiscal, econômica e social; e pela educação básica. Segundo o magistrado, somente o consenso seria capaz de alcançar essas três metas e resgatar o país do que chamou de uma “tempestade política, econômica e ética”.
Apesar disso, Barroso afirmou ter uma visão positiva para o futuro do país, que vive, em suas palavras, um “processo doloroso de transformação”:
— Não havia como o Brasil se tornar verdadeiramente desenvolvido com os valores de ética sucateados. O Brasil está vivendo as dores de uma transformação histórica necessária e indispensável.
Leia também: Decisão do STF sobre dados do ex-Coaf vai liberar investigações de Cabral, Perillo e Cachoeira
Para explicar esse período de mudança, Barroso cita a frase do filósofo e político italiano Antonio Gramsci:
— O velho está morrendo e o novo ainda não nasceu. E o complemento da frase é que entre uma coisa e outra surge uma grande variedade de situações mórbidas. Eu acho que essa tempestade que o país está vivendo é esse processo de transição entre o velho e o novo.
Rio: Mais de 200 investigações da Polícia Civil vão ser retomadas após STF liberar compartilhamento de dados
O ministro comentou ainda sobre o papel do STF nessa mudança. Para Barroso, o Tribunal foi chamado para decidir sobre questões fora do aspecto judiciário, mas que, por mais tenha tido divergências, trouxe avanços para a sociedade.
— O Supremo deve posições divididas em matérias de enfrentamento da corrupção. Algumas decisões em que infelizmente não prevaleceu o que eu achava melhor para o país. Porém, em outras matérias como proteção dos direitos fundamentais e das regras do jogo democrático, o Supremo tem andando munido, e acho que uma garantia de estabilidade para a democracia brasileira.
O evento aconteceu no Tribunal de Justiça do Rio.

O Globo - Poe Camila Zarur

GREVISTAS MULTADOS

Greve: petroleiros sofrem multa milionária do TST

Foto: Gabriel de Paiva | Agência O Globo 
TST multa petroleiros em R$ 32 milhões por "greve abusiva".

A greve (com pouca adesão, ressalte-se) de quatro dias dos petroleiros (entre segunda-feira e quinta-feira) vai custar caro aos cofres dos sindicatos.
A Federação Única dos Petroleiros e nove sindicatos associados terão de pagar multa total de R$ 32 milhões por terem promovido uma greve considerada "abusiva" pelo Tribunal Superior do Trabalho.


Como o valor não foi encontrado nas contas das associações, o ministro Ives Gandra, do TST, mandou a Petrobras reter os repasses que faz às entidades até atingir os R$ 26,2 milhões que faltam para quitar as multas.

Gabriel de Paiva | Agência O Globo
O Globo - Por Laruo Jardim  

RESPIRAR DEMOCRACIA

Bolsonaro prega que todos os países irmãos respirem democracia e liberdade

Foto: Domingos Peixoto / Domingos Peixoto 
"Não descansaremos enquanto todos os países irmãos não respirarem democracia e liberdade", diz Bolsonaro. Em formatura de cadetes na Aman, presidente lembrou dos tempos da academia e da facada durante a campanha

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado que não descansará enquanto "todos os países irmãos não respirarem democracia e liberdade".  Ele participou da cerimônia de formatura de 425 cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no Vale do Paraíba.  Entre os formandos havia 11 estrangeiros, entre eles, militares do Uruguai e Paraguai.  
– Parabéns a todos vocês, militares das nações amigas, em especial da nossa América do Sul. Nós não descansaremos enquanto todos os países irmãos não respirarem democracia e liberdade. Também países  irmãos, que nossos povos não se deixem iludir ou persuadir pela facilidade. A democracia e liberdade são nosso oxigênio – afirmou Bolsonaro em discurso.  
Viu isso? Bolsonaro busca deixar sua marca no Nordeste, tradicional reduto petista
Aplaudido quando foi anunciado, Bolsonaro se formou na Aman em 1977. Ele estava acompanhado do vice-presidente Hamilton Mourão, que se graduou na academia em 1965; pelo ministro da Defesa, Azevedo Silva (formado em 1976); e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno (graduado na Aman em 1969). A primeira-dama Michelle Bolsonaro também esteve presente ao evento.
No discurso, ele lembrou dos tempos em que esteve na Aman e disse aos formandos que eles teriam sempre na memória os momentos passados na Academia, antes de se tornarem oficiais do Exército.
O presidente afirmou que, no fim de 2014, falou que mudaria o destino do Brasil, "mas não sozinho". A partir dali, começou a colocar em prática a ideia e a andar pelo país, "sempre tendo em mente os ensinamentos" que aprendeu na Aman.

Bolsonaro voltou a falar do dia em que levou a facada durante a campanha, dizendo que renasceu em Juiz de Fora:
– Aqueles que não têm qualquer compromisso com a democracia e liberdade tentaram abreviar minha carreira. Não conseguiram.  
Por fim, falou sobre seu projeto para o fim de mandato:
– O meu sonho do momento é entregar para quem me suceder um Brasil melhor do que recebi

O Globo - Juliana Castro

CAMPEONATO BRASILEIRO

Depois do acesso, Sport encerra 2019 com empate sem gols contra Atlético Goianiense

Sport e Atlético não saíram do zero em Goiás (Foto: CARLOS COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)


Leão entrou em campo com proposta defensiva, mas ainda assim teve grandes chances de marcar, empate promoveu os dois rubro-negros


O estádio Antônio Accioly foi palco de um jogo de despedida da Série B. O Atlético Goianiense recebeu o Sport e o zero não saiu do placar. Se para o Leão, já promovido, o jogo tinha pouca importância, o Dragão precisava pontuar e torcer por outros resultados para conseguir o acesso. Ao fim, os últimos rivais da Série B 2019 se reencontrarão na Primeira Divisão de 2020, junto a Bragantino e Coritiba.

O Sport entrou em campo sem nenhuma peça de articulação, teve as melhores chances do primeiro tempo, mas fechou a casinha na segunda etapa, construindo um bom jogo defensivo. O empate sem gols foi o último capítulo da temporada 2019, que viu a Série B terminando neste sábado. Agora, o Sport só volta a campo de forma oficial em 19 janeiro, na estreia pelo Campeonato Pernambucano, contra o Náutico.

O JOGO

Precisando da vitória, o Atlético Goianiense se dispôs a propor o jogo e foi ao ataque. A tônica da partida ficou clara, com o Dragão buscando jogadas ofensivas, sentindo dificuldade em entrar por baixo e trabalhando a bola aérea e os chutes de longe. O Sport, bem postado na defesa, apostava nas jogadas de velocidade e nas tabelas para estabelecer contra-ataques.

Com os goianos tendo dificuldade nas finalização, as primeiras grandes chances de perigo no jogo foram do Leão, aos 14, com Marcinho, e aos 17, com Yan quase forçando um gol contra de Gilvan, ambos em recuperações rápidas. Com uma proposição mais defensiva, o Sport fazia mais faltas, abrindo espaço para o Atlético buscar seu jogo aéreo, mas Luan Polli saindo bem ou a falta de força na definição do Dragão inviabilizavam o gol.

No lado pernambucano, o contra-ataque seguia forte e a melhor chance do primeiro tempo veio exatamente assim. Aos 24, Elton recebeu a bola na área e bateu para um belo desvio de Maurício Kozlinski para o escanteio. Na cobrança, Charles cabeceou e acertou o travessão.

Em Sorocaba, o São Bento, já rebaixado, abriu 2 a 0 sobre o América Mineiro e permitiu um acesso do Atlético mesmo com o empate. A festa da arquibancada empurrou o time, que foi mais ao ataque e por pouco não conseguiu abrir o placar aos 37, com Pedro Raul, desviando de cabeça na segunda trave após cruzamento de Mike. O Leão ainda voltou à ofensiva, mas a primeira etapa acabou sem gols.

SEGUNDO TEMPO

O Atlético Goianiense começou a etapa final indo contudo ao ataque e, já no primeiro minuto balançou as redes pernambucanas, com Moacir. Mas o que seria uma lei do ex, foi anulado pela arbitragem, que viu impedimento de Aylon no decorrer da jogada. A resposta do Sport foi imediata, com Yan fazendo uma bela jogada individual e vendo a bola raspar ao lado do gol.

O segundo tempo, porém, não manteve o mesmo nível enérgico dos três primeiros minutos. O Sport recuou mais o time ao campo de defesa, fechando ainda mais o caminho para o Atlético. Porém, o Leão começou a errar mais passes no setor defensivo e o Dragão buscou mais imposição no ataque, trabalhando melhor as jogadas e tendo todo o domínio ofensivo.

Assim, a equipe do Centro-Oeste passou a ter mais facilidade para recuperar a bola, que passava pouco tempo nos pés leoninos, gerando mais chegadas atleticanas à área, com dificuldades, porém, de criar jogadas de perigo efetivo ao gol de Luan Polli. Da pressão veio a melhor chance do segundo tempo. Em cruzamento fechado de Victor Paraíba aos 37, Luan Polli voou para espalmar para a linha de fundo.

FICHA DO JOGO

Atlético Goianiense 0
Maurício Kozlinski; Jonathan, Oliveira, Gilvan e Nicolas; Moacir (Matheusinho), Nathan e Jorginho; Aylon (Victor Paraíba), Mike e Pedro Raúl. Técnico: Eduardo Barroca.

Sport 0
Luan Polli; Raul Prata, Rafael Thyere, Eder Ferreira (Cleberson) e Sander; Willian Farias, Yago e Charles (Léo Artur); Marcinho, Yan (Marquinho) e Élton. Técnico: Guto Ferreira.

Local: Antônio Accioly, em Goiânia/GO
Árbitro: Raphael Claus (FIFA-SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (FIFA-SP) e Alex Ang Ribeiro (CBF-SP)
Cartões Amarelos: Aylon, Jonathan, Moacir (ACG), Eder Ferreira (SPO)
Público: 6.695 torcedores
Renda:  R$ 69.045

DP