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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

DEDO NA CARA E GRITARIA

Oposição e MST se enfrentam no plenário da Câmara

Nas imagens é possível ver os deputados Marcon (PT-RS) e Valmir Assunção (PT-BA) se desentenderem com Ricardo Salles (PL-SP) e Nogueira (PL-MS).


Oposição resolveu entrar no plenário para bater de frente com o MST, homenageado por seus 40 anos.


Dedo na cara e gritaria. Foi assim a sessão solene em homenagem ao MST na Câmara dos Deputados, após a entrada do grupo de oposição ao governo Lula no plenário para repudiar o evento. Sob vaias, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) discursou dizendo que os líderes do MST vivem em apartamentos luxuosos, enquanto os militantes moram em barracos.

Após a fala de Nogueira, outros deputados de oposição inscritos foram impedidos de falar. Foi aí que começou o embate com a temperatura alta e troca de acusações. Como quem joga futebol na casa do adversário, deputados de oposição discutiram com petistas enquanto militantes do MST gritavam em protesto à presença do grupo.

Nas imagens é possível ver os deputados Marcon (PT-RS) e Valmir Assunção (PT-BA) se desentenderem com Ricardo Salles (PL-SP) e Nogueira. ‘Tira o dedo da minha cara’ é uma das frases que é possível ouvir diante do tumulto.

Em coletiva de imprensa, a oposição fez menção aos crimes cometidos pelo MST e protestou contra o corte de  falas durante a sessão em homenagem ao MST.

“Senti falta: Cadê o José Rainha para contar os crimes que cometeu”, questionou Evair de Melo (PP-ES).

Nogueira (PL-MS) reclamou da aprovação da mesa diretora da Câmara sobre o requerimento que pediu a sessão solene. “Daqui a pouco vamos ter sessão em homenagem ao Hamas. Não podemos aceitar esse tipo de solenidade”. 

A oposição transferiu para às 14h desta quarta-feira (28), o protocolo de uma moção de repúdio contra o movimento homenageado pelo Parlamento ao completar 40 anos.

“Manifestamos nosso repúdio inequívoco ao MST e reafirmamos nossa vontade de que as autoridades competentes ajam com rigor para coibir suas atividades ilegais e garantir o respeito à lei e à ordem no campo brasileiro”, diz o documento.

Deborah Sena

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