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terça-feira, 15 de setembro de 2020

SANTA CRUZ - ATAQUE SEM GOLS

Sem Pipico, ataque do Santa vive seca; Defesa e bola parada aparecem como saída ofensiva

Pipico viveu sete jogos sem gol antes de se lesionar (Foto: Bruna Costa/Esp. DP Foto)



Último gol marcado por um atacante coral foi no retorno ao futebol, há dois meses, na vitória por 2 a 1 sobre o Sport, quando Pipico marcou duas vezes


Desde a retomada das competições de futebol, há dois meses, o Santa Cruz já entrou em campo doze vezes, mas, só em uma delas teve a oportunidade de celebrar um gol convertido por um atacante do time. Foi naquele jogo de retorno que Pipico balançou as redes do Sport duas vezes e, desde então, todos os 10 gols marcados pelo Tricolor foram divididos entre jogadores de outras funções, com os defensivos sendo principal escape.

Desde aquela vitória no clássico, em 19 de julho, na última partida da primeira fase do Campeonato Pernambucano, entre o comando de Itamar Schülle e a estreia de Marcelo Martelotte, já foram utilizados oito atacantes no time: Victor Rangel (9 jogos), Pipico (7 jogos), Jáderson, Derlis Alegre, Mayco Félix (5), Negueba (4), Kleiton (3) e Patrick Nonato (2), sem, porém, nenhum tento. Essa seca coincide diretamente com a má fase seguida de lesão de Pipico, artilheiro e principal peça ofensiva do Santa Cruz.

Com isso, o Tricolor viveu uma queda na média de gols. O número, que era de 1,5 tentos por jogo nas últimas 11 partidas antes da parada caiu para apenas 0,9 nos 11 jogos que sucederam o clássico. Com a seca dos homens de frente, a responsabilidade passou a ser dividida entre os jogadores da defesa e do meio de campo.

Com funções mais relacionadas a contenção do time, zagueiros, laterais e volantes foram autores de sete dos dez gols marcados pelo time coral desde então. Paulinho (2x), Danny Morais, William Alves, Denílson, Toty e Elivelton marcaram para o Santa. Os outros três gols vieram dos meias Chiquinho (2x) e Didira.

Os bons números dos defensores reforçam outra característica desse time do Santa Cruz: a força das boas paradas. Com a organização armada para esses tipos de jogada, a chegada dos jogadores mais recuados à área de ataque é mais viável. Não por menos, quatro dos oito gols marcados pelo Tricolor na Série C se originaram nesse tipo de jogada.

DP

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