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sexta-feira, 27 de março de 2020

CORONAVÍRUS

Pernambuco passa para 48 casos e três mortes de Covid-19

Coletiva de Imprensa sobre Covid-19 com o Secretário de Saúde André LongoFoto: Reprodução/instagram


As duas novas confirmações são de moradores do Recife, estando um deles internado em regime de UTI

Pernambuco registrou dois novos casos de infecção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, subindo de 46 para 48 o número de pacientes confirmados com a Covid-19 no Estado. O balanço atualizado foi divulgado em entrevista coletiva de Imprensa realizada no final da tarde desta quinta-feira (26).

Segundo o secretário de Saúde do Estado, André Longo, os dois casos mais recentes registrados são de moradores do Recife. Um dos pacientes tem 63 anos e está em Unidade de Terapia Intensiva. O outro se encontra em isolamento domiciliar. Dos 48 casos no Estado, dez estão internados, sendo sete em regime de UTI. Os demais cumprem isolamento domiciliar. Longo disse ainda que o número de pacientes curados da Covid-19 no Estado subiu de cinco para seis.

Mais cedo, também nesta quinta, foram anunciados ainda mais dois óbitos em decorrência da doença. Com isso, Pernambuco tem um total de três mortes pela Covid-19 - a primeira aconteceu na quarta (25). Um dos óbitos foi o canadense de 79 anos que chegou no Recife a bordo do navio de cruzeiro Silver Shadow, que zarpou hoje após duas semanas atracado no Porto do Recife. Ele era tabagista e tinha problemas cardíacos. 


A outra vítima é um homem de 69 anos, morador do bairro do Pina, no Recife, que recebeu atendimento hospitalar e chegou a ser liberado para fazer o tratamento em casa, mas teve piora no quadro e precisou ser internado. Ele era hipertenso e foi diagnosticado após viagem por Portugal e Itália. Ambos os pacientes que vieram a óbito nesta quarta foram notificados no último dia 12. 


Tanto Longo, quanto o chefe de infectologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Demetrius Montenegro, frisaram que o óbito do paciente de 69 anos, inicialmente instruído a fazer isolamento domiciliar, não muda a forma de atuação frente à doença em pacientes inseridos no grupo de risco.

"A recomendação é realmente isolamento domiciliar em caso de quadros simples e, se houver piora nos sintomas (dificuldade para respirar, febre que não cessa e dor torácica), procurar ou retornar a uma unidade hospitalar. No caso de confirmada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), através de dispneia ou oxigenação baixa identificada pelos médicos, parte para a internação”, explicou Longo.

"O internamento deve acontecer quando for realmente necessário, até pelo risco de infecção hospitalar. Algumas pessoas acima de 60 anos, independente de hipertensão ou diabetes, têm um perfil de maior fragilidade. E há idosos ativos, que praticam esporte. Tudo isso pesa na decisão pelo acompanhamento em casa ou no hospital. Vai depender da avaliação médica”, completou Demetrius Montenegro.

Segundo o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, a literatura existente até o momento sobre a Covid-19 aponta a possibilidade de piora clínica após uma semana da infecção. Por isso o relato de casos que iniciam em isolamento domiciliar e depois são internados. "É um quadro muito dinâmico, cada indivíduo reponde de uma forma. É importante atentar para febre prolongada, dor torácica ao respirar, arroxeamento das mãos e boca e falta de ar. Não confundir obstrução nasal com o cansaço de fato, que é quando a pessoa tenta falar e não consegue completar a frase, por exemplo”, relatou.



Por: Portal FolhaPE

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