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sábado, 7 de março de 2020

VAMOS AJUDAR

Grávida de feto com má-formação na coluna precisa arrecadar R$ 154 mil para cirurgia

Fisioterapeuta Gizely da Rocha está grávida de Maria Luísa, que tem mielomeningoceleFoto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco


Fisioterapeuta Gizely da Rocha, de 31 anos, abriu campanha para receber doações. Bebê tem mielomeningocele e pode sofrer problemas neurológicos; saiba como ajudar.

Ao sofrer um leve acidente de carro no início do mês passado, a fisioterapeuta Gizely da Rocha, de 31 anos, àquela altura grávida de quatro meses, não imaginava que aquilo a ajudaria a ganhar tempo para tentar reverter ou minimizar os efeitos de uma deficiência no feto que ainda não tinha sido diagnosticada.

Dias após a batida, enquanto fazia uma ultrassonografia, foi descoberta uma má-formação na coluna vertebral da bebê, que se chamará Maria Luísa. O problema deve ser tratado com cirurgia, mas a operação custa R$ 154 mil. Sem condições de pagar, os pais abriram a vaquinha virtual "Todos por Malu" para arrecadar o dinheiro.

A menina tem mielomeningocele, uma deficiência que faz a coluna não se fechar por completo, deixando uma abertura na parte de baixo da medula espinhal. Além disso, a criança poderá ter problemas neurológicos, como dificuldade para controlar a bexiga e o intestino e no caminhar. “Eu fiz a ultrassom, que é de rotina, nos primeiros meses, deu tudo normal. Mas que essa má-formação geralmente só aparece depois de 17 semanas [de gestação]. Eu estava com quase 18. Quando ela [a médica] falou isso, a gente ficou em choque”, lembra a mãe.


A cirurgia pode ser feita antes ou depois do nascimento. No entanto, quanto mais cedo a operação for realizada, maiores são as chances de diminuir os impactos neurológicos. Para isso, há duas opções de método cirúrgico. A primeira delas, conhecida como “a céu aberto”, consiste em abrir o ventre da mãe e retirar o útero com o feto, que passa pela correção e, em seguida, é devolvido para dentro da barriga.

A segunda, chamada de fetoscopia, é menos invasiva, abrindo cinco furos por onde a cirurgia é feita “de fora” com a ajuda de uma câmera. “As chances de ela ter e problemas no andar e na bexiga e hidrocefalia (acúmulo de água na cabeça) caem quase 65%. E eu tenho um mioma (tumor benigno) no útero, então os médicos descartam a de céu aberto”, diz Gizely.

Custos
A fetoscopia é realizada apenas em um hospital particular de São Paulo. Dos R$ 154 mil do custo total, R$ 54 mil são para a internação na unidade de saúde e R$ 100 mil para a equipe médica. O plano de saúde não cobre o procedimento. Gizely e o marido, o vendedor Michael David Marinho, 35, entraram na Justiça para ter direito ao financiamento, mas, sem uma decisão judicial, o casal corre contra o tempo.
“Os benefícios da cirurgia são garantidos até as 27 semanas. Depois, é melhor esperar ela nascer, então a gente está correndo. A cirurgia está marcada para 1º de abril. A gente teria que ir no dia 29 de março”, informou a grávida de 23 semanas.

Para pagar a caução do procedimento, será necessário juntar, pelo menos, R$ 75 mil. Até o momento, a campanha arrecadou pouco mais de R$ 40 mil. Para encontrar doadores, o casal criou, ainda, uma conta no Instagram (@todos.pormalu). Além da vaquinha, também é possível ajudar fazendo um depósito na conta-poupança 12744-2, agência 2889-4, Banco do Brasil, no CPF 042.894.524-42. Os interessados em ajudar também podem entrar em contato através do telefone da fisioterapeuta Gizely: 81.99874-3558.


Por: Artur Ferraz 

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