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domingo, 2 de fevereiro de 2020

SANTA CRUZ - RENUNCIOU AO CARGO

Diretor do Núcleo de Gestão do Santa Cruz renuncia ao cargo: "O sistema sempre vence"

Roberto Freire se despediu do Núcleo Gestor do Santa Cruz neste sábado (Foto: Bruna Costa/DP Foto)


O ex-diretor Roberto Freire se despediu da gestão do clube através de um texto, enviado a um grupo com dirigentes corais


Neste sábado, o ex-diretor do Núcelo de Gestão do Santa Cruz, Roberto Freire, renunciou ao seu cargo no clube coral. A despedida aconteceu através de uma mensagem, enviada em um grupo com dirigentes do Tricolor. Nela, Roberto agradeceu aos companheiros de trabalho, e disse “abrir mão da liderança do projeto” por ter reconhecido que, “apesar dos grandes avanços, não deu certo”. Por fim, ele deixou uma reflexão do autor Roberto Shinyashiki.

O ‘desgaste diário’ teria sido o principal motivo da saída de Roberto, que afirmou ter perdido o controle da gestão de recursos.  “Tenho uma história dentro do clube, já saí e voltei várias vezes, e em diversas gestões. Tenho o respeito e transito nos diversos grupos políticos do clube. Não houve nenhum problema, estou muito desgastado com todo o processo. Afinal de contas, são dois anos sob fogo cruzado diariamente. Resolvi me afastar por não ter mais o controle da gestão dos recursos, quem dá o destino aos poucos recursos são os credores”, afirmou Roberto. 

Num trecho da carta, Roberto afirmou que o “sistema sempre vence”. De acordo com o ex-diretor, a referência foi pela falta de remuneração ao clube. “Quando fiz referência ao sistema, ao modelo, onde todos os envolvidos são remunerados, menos a fonte geradora do recurso, o clube”, explicou.


MENSAGEM NA ÍNTEGRA
 
“Pessoal, boa noite!!!
Em especial dirijo-me ao Presidente, agradecendo pela confiança e apoio.
Faço também um agradecimento especial ao mestre Rodolfo Aguiar, com quem aprendi a servir ao clube com a alma limpa e pude compartilhar sua experiência e conhecimento.
Agradeço também a ALN (Antônio Luiz Neto), com quem trabalhei por vários anos, durante os quais tivemos muitos embates, sempre no campo ideológico e em defesa dos interesses do SC, com ele também descobri entre debates e discussões acirradas que o caminho da negociação é sempre mais curto.
Aos amigos Jomar e Felipe do Rego Barros sempre prontos e dispostos a enfrentar as dificuldades sem temer e por quem tenho grande admiração. 
Aos fiéis escudeiros Fredinho, Guilherme, Eraldo, Elisa, Geane, Helder e Ítalo, sempre leais e comprometidos.
No início quando pensamos ‘O Plano de Gestão do SC’ o objetivo foi o de orientar o caminho para sabermos que instituição queremos para nós e as futuras gerações de tricolores. O interesse principal era transformar para melhorar.
Fomos aos poucos montando uma verdadeira Equipe de Campeões.
Juntos defendemos aquilo que acreditamos, não há mudanças sem lutas, não há transformações sem participação.
Contudo, gostaria que as coisas tivessem um caminho menos conturbado, mas não podemos escolher tudo.
De toda forma, enfrentamos as grandes dificuldades com altivez e confiança, motivados pelo desejo de alcançar, não pela vontade de vencer os outros.
Hoje tomei a decisão de abrir mão da liderança do projeto e reconhecer que apesar dos grandes avanços, não deu certo. Chegou a hora de aceitar as perdas e abrir oportunidades para o novo. 
Essa é uma das leis mais importantes da vida, precisamos estar sempre dispostos aos recomeços. O sistema sempre vence.
“Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica.
Mas toda mágica é ilusão.
A ilusão não tira ninguém de onde está. 
Ilusão é combustível de perdedores.”
Roberto Freire.”


DP

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