Após denúncia de assédio, torcida organiza ato para cobrar Náutico por medidas efetivas
Manifestação acontece nesta quinta-feira, às 20h, no estádio dos Aflitos
Após a recente denúncia de importunação sexual feita pela ex-diretora Tatiana Roma, que acusa o atual superintendente financeiro Errisson Melo, irmão de Edno Melo, presidente, o Náutico pouco se mexeu. Sem muitas respostas, a torcida alvirrubra decidiu se organizar. Sob a liderança de mulheres, um grupo de torcedores marcou um ato para cobrar clube por ações efetivas - e enérgicas - em prol da apuração do caso. O encontro acontece nesta quinta-feira, às 20h, no estádio dos Aflitos.
De início encabeçada por um grupo de influenciadores alvirrubros, a ideia ganhou forma e se expandiu. Hoje, um grupo no Whatsapp intitulado 'Justiça por elas' conta com pouco mais de 60 participantes, que devem se fazer presentes amanhã. A adesão, no entanto, deve ser ainda maior, já que, não por coincidência, o ato foi marcado para o mesmo horário em que o time entra em campo para encarar o Cruzeiro, em Minas Gerais, pela última rodada do Brasileiro da Série B.
Uma das organizadoras do ato em solidariedade à ex-funcionária, a torcedora Marcela Corrêa reforçou a necessidade por respostas. "A expectativa é que a diretoria acorde e tome maiores medidas, queremos que ele pague perante à lei pelo que fez. Assédio é crime", disse.
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