SPORT - JOGO DA SOBREVIVÊNCIA

Everton avalia rendimento no Sport e projeta duelo contra o Ceará: 'Último jogo da vida'

Meia foi acionado no segundo tempo na derrota para o Coelho. (Foto: Paulo Paiva/DP Foto)

Prata da casa frisou a importância do coletivo e da postura nos jogos

Três meses após retornar ao Sport, o meia Everton Felipe segue buscando um lugar na equipe. Muitas vezes acionado ao decorrer dos jogos, já na segunda etapa, foi na derrota em 3 a 2 para o América-MG que teve os seus melhores minutos em campo nessa segunda passagem no clube. Participando dos dois gols do Leão na partida, Everton comentou o 'peso' da boa atuação, mas focou no coletivo, pesando a atual situação do Rubro-Negro na Série A.

"Sempre que a gente entra bem dá confiança. Mas muito abaixo ainda do que posso render aqui. Claro, quando você tem uma melhora, ajuda um pouco mais, isso dá confiança para melhorar. Mas, eu tendo consciência, sou um cara que me cobro muito, sei que estou muito longe daquele Everton Felipe que todo mundo conhece. O importante nesse momento não sou eu, nem A, B ou C. O mais importante sempre vai ser o Sport, que precisa ganhar jogos, conquistar pontos e a gente vai lutar por isso", disse.

Sem mais espaços para tropeços, o Sport precisa 'querer mais' no próximo domingo (14), na Arena Castelão, onde enfrenta o Ceará, pela 33ª rodada da Série A. É o que Everton pensa. Para o camisa 97, o caminho para a permanência na Primeira Divisão passa pela postura do Rubro-Negro nos jogos restantes no certame nacional. 

 "O último jogo da vida. É muito complicado estar nessa situação de precisar ganhar 5 dos 6 jogos. Ou até mesmo 6. Muito complicado mesmo. Não tenho que falar coisas bonitas aqui. Mas, tem que acreditar. A postura é cada jogo vai ser o último jogo da vida. Último jogo como atleta, como jogador. Se não encarar dessa maneira, não vai ter como conseguir os objetivos. A gente não pode esquecer que do outro lado tem uma equipe que também tá lutando pela sobrevivencia, lutanro para não cair, para conquistar pontos. Vai ser uma briga de quem querer mais vai ganhar", frisou.

"Então", continuou, "temos que mostrar que queremos mais. Dar as nossas vidas dentro de campo. Eu jamais quero que aconteça de cair com o meu clube do coração. É um momento difícil. Mas é levantar a cabeça, nada acabou ainda. Manter a postura de raça, vontade e entrega, que, se Deus quiser, a gente vai conseguir essas vitórias e não vai deixar o Sport cair", finalizou.

DP