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sábado, 23 de junho de 2018

COPA DO MUNDO 2018

Suíços fazem provocação política a Sérvia: vem punição


Comemoraram gols em alusão à bandeira da Albânia


Autores dos gols da Suíça na vitória sobre a Sérvia, por 2 a 1, Granit Xhaka e Xherdan Shaqiri aproveitaram o momento para provocar os rivais. Ambos de origem kosovar, os jogadores comemoraram imitando a águia da bandeira da Albânia, para provocar os sérvios. Os gestos chegaram a ser confundidos como uma alusão à pomba da paz.
Xhaka nasceu na Suíça, mas é filho de um cidadão do Kosovo que ficou mais de três anos preso por protestar contra a Iugoslávia comunista. Já Shaqiri é natural da cidade kosovar de Gjilan e emigrou para o país alpino ainda criança.
O Kosovo declarou sua independência unilateralmente em fevereiro de 2008, mas a Sérvia ainda não reconhece a autonomia de sua ex-província, assim como cerca de 90 países, incluindo o Brasil.
Para os sérvios, o Kosovo é o berço de sua civilização, embora a grande maioria de seus quase 2 milhões de habitantes seja de etnia albanesa, o que explica o gesto dos atletas. Tanto Xhaka quanto Shaqiri podem ser punidos pela Fifa, que proíbe manifestações políticas em campo.
Questionado sobre o gesto, Shaqiri preferiu não alimentar a polêmica. "É algo que eu penso, não quero falar sobre isso", afirmou o meia-atacante, que ainda recebeu o cartão amarelo por tirar a camisa na comemoração. "No futebol, vivemos sempre de sentimentos. Todos puderam ver o que eu fiz e é apenas um sentimento. Apenas me sinto feliz por ter marcado o gol. Fiz o gesto e não quero falar sobre isso."
O treinador da Suíça, Vladimir Petkovic, também evitou entrar no assunto. "Nunca se deve misturar política e futebol. Sempre temos que respeitar isso. Tivemos um ambiente lindo aqui e uma experiência positiva [em campo]. Isso é futebol", declarou.
Mladen Krstajic, técnico da Sérvia, foi outro que optou por desconversar sobre o tema. "Não tenho nada a dizer. Não me meto com essas coisas. Sou uma pessoa dedicada ao esporte e é assim que eu vou continuar", afirmou. 

ANSA e Estadão Conteúdo

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