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terça-feira, 7 de julho de 2020

PEDIDA A PRISÃO DO COCALEIRO

Ministério Público boliviano pede prisão de Evo Morales

Evo Morales é acusado de terrorismo | Foto: Sebastian Baryli/Flickr


Ex-presidente do país é acusado de terrorismo por incitar apoiadores a bloquear estradas durante protestos

O Ministério Público da Bolívia quer a prisão e extradição do ex-presidente do país, Evo Morales, por uma acusação de terrorismo.
Atualmente, Morales vive como refugiado em Buenos Aires, na Argentina.
A acusação partiu de uma comissão de promotores anti-corrupção devido ao chamado “caso áudio”, que investiga uma gravação telefônica em que o ex-presidente convoca apoiadores na Bolívia a bloquear ruas e estradas durante atos ocorridos depois de sua saída do país por pressão do Exército.
Os áudios revelam diálogos entre Evo com o ativista e dirigente cocaleiro Faustino Yucra.
“Nessa conversa, Morales instruiu o dirigente cocaleiro a cometer atos ilícitos durante os episódios violentos registrados no país a partir do dia 10 de novembro”, diz nota do MP boliviano.
No áudio, Morales afirma: “Irmão, que não entre comida nas cidades, vamos bloquear, armar um cerco de verdade”.
Como refugiado político, o ex-presidente também tem outras acusações na Bolívia, e já há uma ordem da Interpol para prendê-lo.
“De maneira ilegal e inconstitucional, a Procuradoria, em La Paz, pretende acusar-me de terrorismo com um áudio alterado e sem ser notificado, uma prova mais de que há uma perseguição política do governo ditatorial. Logo voltará a democracia e o Estado de Direito na Bolívia”, quis esquivar-se o ex-presidente.
Na Argentina, a lei de refugiado político o protege no caso da extradição por razões políticas. Contudo, há uma brecha no caso de a acusação ser por “terrorismo”.

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