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sexta-feira, 1 de junho de 2018

LIGA DAS NAÇÕES DE DE VÔLEI FEMININO

Apesar dos erros, Brasil vence Holanda

                               Seleção brasileira feminina de vôlei na Liga das Nações                                 Foto: Divulgação/FIVB


Apesar de atuação oscilante, a seleção derrotou a Holanda por 3x1, nesta quinta (31), pela Liga das Nações

Brasil Holanda fizeram uma partida de altos e baixos, nesta quinta-feira (31), no encerramento da terceira semana de jogos da Fase Classificatória da Liga das Nações. Ambas as equipes mostraram fragilidade em suas linhas de passe diante de saques mais forçados e apresentaram dificuldade em manter um ritmo linear. Ainda assim, a seleção brasileira levou a melhor, vencendo por 3x1 (parciais de 25/23, 26/24, 13/25 e 25/22). 

Se no passe a seleção brasileira ficou devendo, o volume defensivo manteve a pegada dos últimos jogos. Ofensivamente, porém, a equipe cometeu mais erros do que o normal, principalmente com Drussyla, que tem entrado nos jogos a partir do segundo set, substituindo Gabi, mas ainda não conseguiu mostrar o seu real potencial na Liga das Nações

Com o resultado, a seleção brasileira foi aos 24 pontos, enquanto a Holanda permaneceu com 20. Agora, a equipe seguirá para Jiangmen, na China, onde enfrentará as donas da casa, no dia 5, os Estados Unidos, no dia 6, e a Rússia, no dia 7. A quarta semana de jogos será, sem dúvidas, a mais desafiadora para a equipe nacional até aqui na Liga das Nações. Após essa fase inicial, somente as cinco seleções de melhor campanha e a China, país-sede da Fase Final, participarão da disputa por medalhas. 

Jogo
Holanda iniciou melhor na partida, sobretudo no saque, que deu dor de cabeça às brasileiras. Só na primeira parcial, foram seis erros de recepção, quatro deles da líbero Suelen, normalmente sólida nesse fundamento. A dificuldade na linha de passe atrapalhou a construção ofensiva do time nacional e proporcionou bons contra-ataques para as donas da casa, que chegaram a abrir cinco pontos de vantagem. O jogo começou a melhorar para o Brasil após uma sequência de saques de Gabi, que quebrou o passe holandês e fez o bloqueio verde-amarelo crescer. 

Foram sete pontos seguidos, uma virada que colocou a equipe no eixo momentaneamente. A seleção adotou uma postura mais firme nos saques e conseguiu deslanchar no placar, abrindo 19/14. Foi quando o técnico holandês fez mexidas que surtiram efeito, como a entrada da atacante Plak. No saque dela, o Brasil cometeu dois erros de passe, além de um saque para fora de Roberta, e deixou o final do set aberto. A própria Plak, porém, sacou para fora e deu o 25/23 para o Brasil. 

No set seguinte, as donas da casa novamente começaram melhor no saque, além de serem beneficiadas por três erros seguidos das brasileiras. Mas, assim como a equipe nacional, as holandesas também fizeram uma partida de altos e baixos, dando abertura para a recuperação do time de José Roberto Guimarães, que empatou a parcial em 11/11. Daí por diante, o jogo seguiu equilibrado até o final, com erros e acertos em ambos os lados. O set foi decidido pela principal jogadora da seleção na Liga das Nações. Com um ataque certeiro e um saque que não deu chances para a recepção holandesa, Tandara ajudou o Brasil a fechar em 26/24. 

Jogando em casa, a Holanda lançou mão de todo o seu arsenal no terceiro set, a fim de não sair zerado de pontos da partida (derrotas por 3x0 e 3x1 valem três pontos para o vencedor e nenhum para o perdedor, mas 3x2 dá dois pontos ao vencedor e um ao perdedor). A partir do forte saque, a equipe cresceu também no bloqueio e ganhou ainda mais confiança nas viradas de bola. A postura das adversárias parece ter mexido com a seleção brasileira, que sofreu um apagão e foi atropelado na parcial (25/13). 

Apesar da chacoalhada no terceiro set, o Brasil conseguiu voltar equilibrado para a parcial seguinte. De cara, Roberta botou para jogar as meios Bia e Carol, que entrou no final do terceiro set no lugar de Adenízia e continuou. O bom rendimento das centrais brasileiras na Liga das Nações tem sido uma arma para facilitar a distribuição e diminuir a marcação dos bloqueios adversários nas demais atacantes. Contudo, Roberta ainda pouco as utiliza. Errando menos que as donas da casa, as brasileiras conseguiram fechar a parcial em 25/ e a partida em 3x1. 

Liga das Nações:

1ª semana:
Barueri (SP)


15.05 – Brasil 1 x 3 Alemanha (25/15, 22/25, 18/25 e 20/25)
16.05 – Brasil 3 x 1 Japão (22/25, 25/18, 25/23 e 25/11) 
17.05 – Brasil 3 x 1 Sérvia (23/25, 25/22, 25/14 e 25/21) 

2ª semana: 
Ancara (Turquia) 

22.05 – Brasil 3x1 Turquia (25/17, 25/19, 23/25 e 25/21)
23.05 – Brasil 3x0 Argentina (25/9, 25/21 e 25/14)
24.05 – Brasil 3x0 República Dominicana (25/20, 25/10 e 25/13)

3ª semana:
Apeldoorn (Holanda) 

29.05 - Brasil 3x0 Coreia do Sul (25/11, 25/14, 31/33 e 25/20)
30.05 - Brasil 3x0 Polônia (25/20, 25/20 e 25/23)
31.05 - Brasil 3x1 Holanda (25/23, 26/24, 13/25 e 25/22)

FolhaPE

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