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sexta-feira, 22 de junho de 2018

SANTA CRUZ - DEIXOU O ARRUDA

Fora da lista de inscritos para a Série C, meia Kelvy entra em acordo e deixa o Santa Cruz

Fred Gomes: "Kelvy afirmou que prefere seguir a vida e estamos entrando com uma rescisão amigável"


Atleta de 24 anos fez apenas três partidas com a camisa coral, antes de lesão


Kelvy não é mais jogador do Santa Cruz. Após passar por uma grave lesão no joelho, ainda em setembro do ano passado, durante a Série B, o meio-campista viveu meses de incerteza no Arruda. Com uma prolongada recuperação, que acabou se estendendo por mais tempo que o habitual, o atleta de 24 anos demorou a voltar a ficar à disposição. Fora da lesta de 35 atletas inscritos para a Série C, acabou pedindo desligamento do clube. A direção tricolor aceitou encerrar o contrato que iria até o final do ano.
"Kelvy nos procurou em virtude de não ser inscrito na Série C e não ter tido a oportunidade de jogar. Afirmou que prefere seguir a vida e estamos entrando com uma rescisão amigável. A decisão é dele, Como temos um limite de inscritos e na posição dele estamos bem servidos de opções, ele achou que neste primeiro momento por já estar recuperado que chegou a hora de procurar outro clube e aceitamos", disse o executivo de futebol do Santa Cruz, Fred Gomes.

Com convocação para as categorias de base da seleção brasileira e clubes como Palmeiras e Grêmio no currículo, Kelvy foi o primeiro contratado para o Brasileiro do ano passado após bom Campeonato Paulista pela Ferroviária. Sem muitas oportunidades, sofreu a lesão no final de agosto. A cirurgia veio em meados de setembro. A última partida dele aconteceu no dia 7 de julho, pela 12ª rodada da Série B, na vitória por 3 a 0 sobre o Brasil de Pelotas. Foi um dos três jogos do meio-campista com a camisa coral, sempre entrando na reta final. 

Kelvy enfrentou no clube a primeira grande lesão da carreira. Inexperiente e, segundo ele, sem o suporte necessário do Tricolor, acabou não realizando tratamento com a intensidade necessária durante as férias. O corpo não perdoou. “Acabei não tendo um acompanhamento. Teve o processo de transição de presidência, o clube acabou fechando e teve incerteza de quem iria continuar no departamento médico. Acabei indo para casa fazer o tratamento e fazendo alguns trabalhos lá, mas nem perto do que é o necessário. Então, isso acabou atrasando em cerca de 20 a 30 dias a recuperação”, relatou. 

A informação de negligência coral na transição dos mandatos entre os presidentes Alírio Morais e Constantino Júnior foi confirmada através de apuração da nossa reportagem.


Diario de Pernambuco

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