Não posso pautar minha vida por uma 'fantasia de perseguição política', diz Moro
Sergio Moro em coletiva de imprensaFoto: Heuler Andrey/AFP
Segundo ele, há "divergências e convergências" com o presidente eleito, que lhe pareceu uma "pessoa bastante ponderada", mas ele decidiu aceitar o convite em prol de uma "agenda anticorrupção e anticrime organizado"
O futuro ministro declarou ainda não haver "a menor chance de utilização do ministério para perseguição política". Segundo ele, o ex-mandatário petista foi "condenado e preso porque cometeu um crime, e não por causa das eleições". "Sei que alguns eventualmente interpretaram a minha ida como uma espécie de recompensa. É algo absolutamente equivocado, porque minha decisão [que condenou Lula] foi tomada em 2017, sem qualquer perspectiva de que o então deputado federal [Bolsonaro] fosse eleito presidente da República", declarou o juiz. "O que existe é um crime que foi descoberto, investigado e provado. As cortes de justiça apenas reconheceram esse fato e impuseram a pena da lei. Apenas cumpriram seu dever."
Segundo ele, há "divergências e convergências" com o presidente eleito, que lhe pareceu uma "pessoa bastante ponderada", mas ele decidiu aceitar o convite em prol de uma "agenda anticorrupção e anticrime organizado".
Por: Folhapress
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