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quinta-feira, 22 de março de 2018

JULGAMENTO DE LULA

'HOJE É UM DIA DECISIVO PARA LAVA JATO E COMBATE À CORRUPÇÃO', DIZ DALLAGNOL
‘NO STF, HC DE LULA, SOLTO, PASSA NA FRENTE DE HC DE PALOCCI, PRESO’, DIZ DELTAN (FOTO: ROVENA ROSA/ABR)


PROCURADOR DA LAVA JATO CRITICA O STF POR PAUTAR HC DE LULA, QUE AINDA ESTÁ SOLTO


O procurador da República Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, afirmou nesta quinta-feira, em sua conta no Twitter, que hoje é um “dia decisivo” para a Lava jato.
O Supremo Tribunal Federal julga neste momento o habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula, que tenta se livrar da prisão.
O petista foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do caso triplex, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) – confirmando a primeira condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro.
Com base em decisão liminar do STF em 2016, os desembargadores do tribunal decidiram que a pena deve ser cumprida a partir do momento em que não houver mais recurso possível ao TRF-4.
O único recurso ainda disponível já foi protocolado pelos advogados do ex-presidente, e será analisado na próxima segunda, 26.
O caso Lula só está em pauta nesta quinta por pressão dos ministros à presidente do STF, Cármen Lúcia. Logo após a ministra Cármen Lúcia colocar na pauta desta quinta, 22, o habeas de Lula, as entidades que são parte nas ações que questionam no Supremo a prisão em segunda instância criticaram a decisão da presidente do Supremo de pautar apenas o pedido do ex-presidente, e não as duas ações mais abrangentes que valem para todos os casos.
Dallagnol também criticou, ao citar o ex-ministro Antonio Palocci. “No STF, HC de Lula, solto, passa na frente de HC de Palocci, preso”, escreveu o procurador no Twitter.
Palocci também já condenado na Lava Jato (12 anos e dois meses de cadeia), está preso desde setembro de 2016. Ele foi preso na Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. Desde então, seus advogados lutam por sua liberdade e aguardam, em vão, pela análise de pedido de habeas corpus na Corte máxima.
“A regra é casos de réus presos terem prioridade”, afirma Deltan Dallagnol.

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