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terça-feira, 24 de abril de 2018

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Náutico recorre de decisão do STJD de arquivar denúncia contra a Ponte Preta

Alvirrubros alegam que o lateral-direito Igor atuou de forma irregular contra o Timbu na 4ª fase


Para advogado alvirrubro, Osvaldo Sestário, decisão foi 'totalmente equivocada'. Prazo para uma resposta se encerra na quinta-feira


O Náutico ainda não desistiu de tentar, via tribunais, a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Após um dos procuradores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), optar por arquivar a notícia de infração oferecida pelo clube pernambucano contra suposta escalação irregular do lateral-direito Igor e do atacante Júnior Santos, por parte da Ponte Preta, o departamento jurídico alvirrubro entrou com um recurso junto ao presidente do órgão, Felipe Bevilacqua, para que ele reveja a decisão. O prazo de resposta se encerra na próxima quinta-feira.
Para Osvaldo Sestário, advogado do Náutico no Rio de Janeiro, o parecer dado nesta terça-feira foi "totalmente equivocado". No despacho, o procurador do STJD não enxergou irregularidades n
o fato dos dois atletas terem entrado em campo pela Ponte Preta, contra o Timbu, mesmo tendo assinado a súmula pelo Ituano na primeira fase da Copa do Brasil, diante do Uberlândia. Ambos ficaram no banco de reservas e não entraram em campo.

"O parecer é totalmente equivocado e faz analogia a casos que não tem nada a ver com o nosso. Não estamos questionando o registro dos jogadores, o que estamos discutindo é que eles não podem ser inscrito por duas equipes em uma mesma competição. Pedimos para o procurador-geral reexaminar o despacho e faça a denúncia. É preciso entrar no mérito e não pré-julgar o caso", destacou Sestário.

Na explicação para arquivar o pedido do Náutico, a procuradoria do STJD usou como exemplo um episódio envolvendo o América-MG em 2014. Na ocasião, o clube mineiro relacionou em quatro jogos da Série B do Campeonato Brasileiro um atleta sem condições de jogo, mas o clube perdeu os pontos apenas pela única partida em que o jogador entrou em campo, não sendo computados os três jogos em que ficou no banco.

No entanto, apesar de entrar com um recurso, o advogado alvirrubro reconheceu que a chance de que haja uma reversão do arquivamento é muito pequena. "Tenho certeza que o nosso direito é bom, do contrário não iríamos recorrer. Mas para a falar a verdade, não estou otimista. Acho bem complicado", encerrou Sestário.

Diario de Pernambuco

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